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SHEKINAH de Deus

A Shekinah (também escrita como Shekinah) é uma palavra hebraica que não aparece na Bíblia Hebraica (Antigo Testamento) em sua forma exata, mas é usada na literatura rabínica e nas escrituras judaicas posteriores para se referir à presença ou manifestação da glória de Deus. A palavra “Shekinah” deriva da raiz hebraica “sh-kh-n”, que significa “habitar” ou “residir”.

A Shekinah é frequentemente descrita como uma presença divina tangível que habita entre os seres humanos ou está presente em locais específicos. É uma forma de manifestação de Deus que demonstra Sua proximidade, proteção e cuidado para com Seu povo.

Na tradição judaica, a Shekinah é frequentemente associada à presença de Deus na Tenda do Encontro (Tabernáculo) durante o Êxodo e mais tarde no Templo de Jerusalém. A presença de Deus era simbolizada pela nuvem que repousava sobre o Santo dos Santos, o lugar mais sagrado do Templo. Quando a nuvem da Shekinah se levantava, era interpretada como a partida da presença divina.

No entanto, a ideia da Shekinah também transcende a presença física em um local específico. É vista como uma presença espiritual e imanente de Deus que pode ser experimentada em diferentes circunstâncias, como em momentos de adoração, oração, meditação ou nas ações de justiça e compaixão.

Na tradição cristã, a Shekinah também é associada à presença do Espírito Santo e à ideia de Deus habitando dentro dos crentes. É considerada uma manifestação da glória divina que está presente na vida dos fiéis e na comunidade de fé.

Em resumo, a Shekinah é uma palavra hebraica que se refere à presença ou manifestação da glória de Deus, que é percebida como Sua habitação entre os seres humanos ou em locais sagrados. É uma ideia importante na tradição judaica e também tem influência na teologia cristã.

Foi a Shekinah que fez Moisés brilhar o rosto quando estava no Sinai?

Sim, de acordo com a narrativa bíblica em Êxodo 34:29-35, foi a presença da Shekinah que fez com que o rosto de Moisés brilhasse enquanto ele estava no Monte Sinai recebendo os mandamentos de Deus. Essa experiência é conhecida como o episódio do “brilho do rosto de Moisés”.

A passagem descreve que, após Moisés passar 40 dias e 40 noites no topo do Monte Sinai, onde recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos diretamente de Deus, ele desceu do monte para encontrar o povo de Israel. Quando Moisés desceu do monte, seu rosto estava brilhando intensamente, pois ele havia estado na presença de Deus.

Êxodo 34:29-30 (NVI) diz o seguinte:

“Quando Moisés desceu do monte Sinai, trazendo as duas tábuas da aliança nas mãos, ele não sabia que o seu rosto brilhava porque tinha falado com o Senhor. Quando Arão e todos os israelitas o viram, perceberam que o rosto de Moisés brilhava, e tiveram medo de chegar perto dele.”

Essa radiação ou brilho no rosto de Moisés é interpretada como uma manifestação física da presença da Shekinah ou glória divina que estava sobre ele enquanto ele estava no encontro direto com Deus no Monte Sinai. O brilho do rosto de Moisés foi uma evidência visível de sua experiência sagrada e da proximidade de Deus com ele.

A Shekinah é frequentemente associada a manifestações visíveis da presença divina, como a nuvem que cobria a Tenda do Encontro (Tabernáculo) e o Templo em Jerusalém. No caso de Moisés, a presença da Shekinah resultou no brilho luminoso em seu rosto após seu encontro com Deus no Monte Sinai.


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