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Os cristãos participaram sim, dos males da escravidão, mas não podemos esquecer que a escravidão foi erradicada, sobretudo por causa dos cristãos e nações cristãs.  A derrocada da escravidão no mundo, se deu em função de dois fatores primordiais: o surgimento das nações-estados e a oposição cristã à pratica escravista.

O império britânico no século XIX começou a destruir navios de tráfico de escravos, decretou a ilegalidade da escravatura e impôs bloqueios a ilhas e costas até a eliminação da escravidão. Toda essa empreitada foi conduzida principalmente por William Wilberforce que era cristão.

 E Não foi apenas no século XIX que a cristandade começou a ver a escravidão como uma prática errada. No século VII, Santa Batilde (esposa do rei Clóvis II) iniciou uma grande campanha para eliminar o tráfico de escravos no reino. Em 851, Santo Anskar trabalhou para impedir o comércio viquingue  de escravos.

Tomás de Aquino no século XIII, declarou que a escravatura era pecado. Diversos papas também defenderam essa posição. A escravidão foi condenada pelo Papa Paulo III em 1537 e por bulas papais em 1639, 1741, 1815 e 1839. Nos EUA, Samuel Sewall, um puritano devoto, publicou o primeiro folheto abolicionista em 1700.

Enquanto isso, ícones do iluminismo como Hobbes, Locke, Voltaire, Montesquieu e Burke apoiavam a escravatura.

Esse texto não é uma releitura da história, até porque não tenho o hábito de defender a igreja católica romana, mas não podemos aceitar que a Igreja foi um total desastre nas questões sociais desde seu início, como afirmam os não cristãos, devemos analisar a história, dentro de seu contexto e enxergando mais de um aspecto.

Referência

Por que amamos a igreja. Kevin De Young & Ted Kluck


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