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Uma imagem antigo de um grande grupo formado por homens mulheres crianças dos fundamentalistas mórmons por trás um templo Mórmon de madeira - poligamia mórmon

A poligamia, a prática de ter mais de um cônjuge ao mesmo tempo, foi uma das características mais controversas e distintas dos mórmons, ou membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, no século XIX. Os mórmons acreditavam que a poligamia era um mandamento divino, revelado por Joseph Smith, o fundador da religião, que afirmava ter recebido a ordem de Deus para se casar com várias mulheres. Smith teria se casado com pelo menos 33 mulheres, algumas delas menores de idade ou já casadas com outros homens. Ele ensinou que a poligamia era necessária para a salvação e a exaltação dos fiéis, e que os homens que a praticassem teriam mais glória e descendência no céu.

A poligamia dos mórmons causou muita controvérsia e perseguição na sociedade americana, que via a prática como imoral, ilegal e contrária aos valores cristãos. O governo federal aprovou várias leis para proibir e punir a poligamia, confiscando os bens da igreja, prendendo os líderes mórmons e negando o direito de voto aos polígamos. Em 1890, o presidente da igreja, Wilford Woodruff, emitiu um manifesto, declarando que a igreja não autorizava mais a poligamia e que os membros deveriam obedecer às leis do país. Esse manifesto foi uma condição para que Utah, o estado onde os mórmons se estabeleceram, fosse admitido na União.

Após o manifesto de 1890, alguns mórmons continuaram a praticar a poligamia em segredo, mas foram reprimidos pela igreja, que emitiu um segundo manifesto em 1904, ameaçando de excomunhão os infratores. A maioria dos mórmons aceitou o fim da poligamia e se adaptou à monogamia, mas alguns se rebelaram e formaram grupos independentes, que mantiveram a prática como um princípio sagrado. Esses grupos são conhecidos como mórmons fundamentalistas, e vivem em comunidades isoladas, principalmente nos estados de Utah, Arizona, Texas e Colúmbia Britânica, no Canadá. Eles não são reconhecidos pela igreja mórmon oficial, e são alvo de críticas e denúncias por violarem as leis civis e os direitos humanos, especialmente das mulheres e crianças envolvidas na poligamia.

Grupos Fundamentalistas Mórmons

Os grupos fundamentalistas mórmons são seitas dissidentes da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, que continuam a praticar a poligamia, acreditando que é um mandamento divino revelado por Joseph Smith, o fundador da religião. Eles se separaram da igreja oficial no final do século XIX e início do século XX, quando a igreja proibiu e abandonou a poligamia, sob pressão do governo dos Estados Unidos. Eles vivem em comunidades isoladas, principalmente no oeste dos Estados Unidos e no Canadá, e não são reconhecidos nem aceitos pela igreja mórmon oficial. Eles também são alvo de críticas e denúncias por violarem as leis civis e os direitos humanos, especialmente das mulheres e crianças envolvidas na poligamia.

Quantos Grupos Fundamentalistas Mórmons exstem?

Não há uma resposta definitiva para essa pergunta, pois os grupos fundamentalistas mórmons são fragmentados, isolados e muitas vezes secretos. No entanto, algumas fontes estimam que existam cerca de 60.000 fundamentalistas mórmons nos Estados Unidos, com menos da metade deles vivendo em famílias poligâmicasOutras fontes sugerem que o número pode ser menor, entre 20.000 e 30.000Os grupos fundamentalistas mórmons mais conhecidos são a Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e os Irmãos Apostólicos Unidos

Quais são as crenças dos Grupos Fundamentalistas Mórmons?

As crenças dos grupos fundamentalistas mórmons são baseadas nos ensinamentos de Joseph Smith, o fundador da religião mórmon, que eles consideram o primeiro profeta de Deus nesta época. Eles acreditam que a igreja oficial, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, se desviou da verdadeira doutrina ao abandonar alguns princípios que Smith revelou, como a poligamia, a lei da consagração, os ensinamentos de Adão-Deus, o princípio da expiação do sangue e a exclusão de homens negros do sacerdócio1. Eles também acreditam na revelação contínua, na autoridade do sacerdócio, na restauração da igreja primitiva, na construção da Nova Jerusalém na América e na segunda vinda de Cristo.

Os grupos fundamentalistas mórmons não são uma denominação única, mas sim um conjunto de seitas independentes, que variam em suas crenças e práticas. Alguns dos grupos mais conhecidos são a Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e os Irmãos Apostólicos Unidos. Eles vivem em comunidades isoladas, principalmente no oeste dos Estados Unidos e no Canadá, e não são reconhecidos nem aceitos pela igreja mórmon oficial. Eles também são alvo de críticas e denúncias por violarem as leis civis e os direitos humanos, especialmente das mulheres e crianças envolvidas na poligamia.


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