Por Jarbas Argão/ GospelPrime
A Autoridade de Antiguidades de Israel exibiu nesta quinta-feira (20) as evidências claras da existência da Terceira Muralha de Jerusalém. O local foi destruído durante a invasão do exército romano durante a Primeira Guerra Judaico-Romana, entre 66 d.C. e 73 d.C. A queda da muralha ocorreu cerca de 70 anos após a morte do imperador Herodes.
Essa foi a primeira das três revoltas do povo judeu contra a dominação romana, ocorrida há cerca de dois mil anos, no período do segundo templo. A revelação, ironicamente, ocorre poucos dias após a UNESCO tentar eliminar “qualquer ligação” dos judeus com o monte do templo. Saiba mais sobre ONU:
O QUE É A ONU? – CRIAÇÃO LUCIFERIANA!
CRIANÇA ESPERANÇA? PLANO DA UNESCO ENSINA ABORTO E DIREITO À MASTURBAÇÃO PARA CRIANÇAS DE 5 ANOS
ONU ignora 400.000 pedidos em favor de cristãos
ONU afirma que levar crianças à igreja é “violação dos direitos humanos”
https://exateus.com/2016/10/14/onu-decide-que-judeus-nao-tem-lacos-com-o-monte-do-templo/
Os arqueólogos encontraram junto a vestígios da muralha, diversos projéteis de pedra que foram lançados por catapultas, além de uma ponta de lança e diferentes peças de artilharia romana utilizadas para derrubar o muro. Segundo o relato histórico, guardas judeus protegiam a cidade do alto de uma torre junto à esse muro.
Rina Avner e Kfir Arbib, diretores da escavação, explicam que esse “É um testemunho fascinante do intenso bombardeio realizado pelo exército romano, comandado por Tito, com a intenção de conquistar a cidade e destruir o Segundo Templo”.
A Autoridade de Antiguidades irá apresentar todos os achados da escavação durante uma conferência sobre arqueologia em 27 de outubro. O material divulgado até agora já provocou debates entre historiadores sobre a localização da Terceira Muralha, pois se relaciona com o verdadeiro limites de Jerusalém antes da invasão comandado por Tito. Elas se somam as descobertas no Complexo Russo de Jerusalém, um dos distritos mais antigos da cidade, que também comprovam a localização do muro naquela área.
Testemunho histórico
Essa muralha não existia nos tempos de Jesus, mas é parte importante da narrativa da destruição de Jerusalém e do templo, conforme foi profetizada no capítulos 24 do evangelho de Mateus. Mais sobre a construção do Templo:
A construção do Templo Judaico e os Maçons!
https://exateus.com/2015/10/07/a-novilha-vermelha-e-o-terceiro-templo-judaico/
https://exateus.com/2016/04/04/levitas-para-o-terceiro-templo-sao-registrados-e-iniciam-estudos-da-novilha-vermelha/
ISRAEL JÁ TEM LEVITAS PRONTOS PARA FAZEREM OS SACRIFÍCIOS NO TERCEIRO TEMPLO
ISRAEL: SACERDOTES REENCENAM SERVIÇO BÍBLICO DO TEMPLO; CONSTRUÇÃO DO TERCEIRO TEMPLO ESTÁ PRÓXIMA
Judeus voltam a fazer sacrifícios de animais após 2000 anos
https://exateus.com/2015/12/13/achado-arqueologico-pode-mudar-construcao-do-3o-templo/
Os escritos do historiador Flávio Josefo, que foi testemunha da guerra, relatam os detalhes de vários conflitos, incluindo essa terceira muralha, erguida para proteger a área Beit Zeita. Ela ficava fora dos limites da cidade, ao norte das duas muralhas mais antigas e conhecidas.
A construção do muro foi iniciada pelo rei Agripa I. No entanto, ele suspendeu as obras para não provocar a ira do imperador Cláudio e dissipar quaisquer dúvidas a respeito de sua lealdade.
Ainda segundo Josefo, a terceira muralha voltou a ser erguida cerca de 20 anos depois, como uma estratégia de defesa. Ela fortificaria a parte mais externa da cidade, já em preparação para a Grande Revolta contra Roma.
O historiador descreveu em detalhes esse muro externo, que começava junto à Torre Hippicus, mais conhecida como Cidadela de Davi. A partir daí, seguia para o norte, até a enorme Torre Psephinus. Depois, seguia para o leste, descendo em direção à sepultura da rainha Helena, no que hoje é mais conhecido como Túmulos dos Reis. Com informações Jerusalém Post
0 comentário