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Siddhartha Gautama o Buda (iluminado) nasceu em Lumbini no Nepal, em uma família abastarda do clã Sakya. A data comumente aceita para o seu nascimento é a de 560 A.C. Viveu de uma maneira reclusa uma vez que seu pai não queria que seu filho sensível fosse confrontado com as duras realidades da existência humana.

Tendo chegado a conclusão que a vida terrena era apenas sofrimento que levaria a doenças e conseqüentemente, a morte, Sidarta aos 29 anos começou a peregrinar pelas planícies da Índia em busca da verdade, abandonou sua esposa e um filho pequeno para esse intento.

Conta-se que sua “iluminação” aconteceu na cidade de Gaya, na Índia, quando tinha 36 anos de idade. Fez seu primeiro discurso dois meses após sua iluminação, apresentando ao mundo suas quatro nobre verdades. Morreu aos 80 anos onde seus seguidores pregam que foi sua liberação final (Parinibbana).

Veja: Buda fez milagres? 

Cem anos após a morte de Buda, ocorreu a primeira grande ruptura no Budismo, sendo formadas as ramificações: Mahayana (Grande veículo), dominante na China, Tibete, Japão e Coréia, estes não aceitavam os escritos primitivos dos budistas como autoritativos. E a corrente Theravada (Escola de anciãos), dominante no Sri Lanka, Myanmar e Tailândia, estes  consideram como autoritativas as escrituras budistas.

O budismo não foi bem sucedido na índia por causa do hinduísmo, e pode ser considerado uma reação a este por causa do sistema de castas. Os budistas foram perseguidos e expulsos da Índia.

As quatro nobres verdades de Buda

  1. A nobre verdade de dukkha (sofrimento, insatisfação, estresse); a vida está carregada de decepção de todas as espécies.

2 A nobre verdade da causa de dukkha: a causa desta decepção é tanha – desejos em todas as nuances;

3 – A nobre verdade da cessação de dukkha: um fim a toda decepção pode ser encontrado através do abandono e renuncias aos desejos e vontades.

4 – A nobre verdade do caminho que conduz à cessação do dukkar – existe um método de alcançar a cessação das insatisfações, a saber, o Nobre caminho Óctuplo.

O Nirvana que é a aniquilação do Ser, através da “transcendentalidade”, é o objetivo último de todos os ensinos de Buda. O Nobre Caminho Óctuplo, visa a liberação do ciclo doloroso e cansativo de nascimento e morte (samsara) ao qual, através, de nossa própria ignorância (avidya)das quatros verdades, estamos presos há eras. As oito qualidades a serem desenvolvidas são: visão correta, determinação correta, fala correta, ação correta, meio de vida correto, esforço correto, estado de mente correto e concentração correta.

Cristianismo x budismo

Precisamos ajudar os budistas para que eles entendam qual é o real problema do sofrimento e a existência do mal moral como um estado de rebelião contra um Deus moralmente santo. Mostrar que Deus se identifica com o nosso sofrimento, pois o mesmo passou pelo sofrimento quando se fez carne e foi crucificado no Calvário. Jesus disse: “ No mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo eu venci o mundo”, “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve. Mateus 11:28-30

Devemos mostrar que a verdadeira iluminação para o ser humano é um encontro face a face com um Salvador amável (Jesus Cristo), quando nossa vida na terra terminar.

O budistas acreditam que a alma depois da morte se dissipa em cinco essências e então é rejuntada em uma nova encarnação. A Bíblia fala que depois da morte segue-se o juízo, e que somos conhecidos pelo nosso Criador desde o ventre da mãe, portanto, nossa identidade está preservada após a morte, através do relacionamento com nosso Senhor Jesus Cristo.

Referência

Quem criou Deus? Ravi Zachaias & Norman Geisler


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Igreja liderada por pastora ateia substitui orações por mantras | · 08/10/2016 às 01:26

[…] As crenças do Budismo e as respostas cristãs […]

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