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Um vídeo feito por Daciolo ainda em setembro começa a viralizar nas Redes Sociais, nesse vídeo, Daciolo fala sobre as Estátuas da Loja de Departamentos Havan, estátuas que são réplicas reduzidas da Estátua da Liberdade americana. Daciolo fala no vídeo que irá mandar reduzir o tamanho das estátuas e que cada estátua erigida aqui terá que ter um contraponto nos EUA. Falando dessa maneira, Daciolo deixava transparecer que a Loja seria estrangeira, na verdade a loja pertence ao catarinense Luciano Hang que teve que dar declarações sobre o vídeo de Daciolo.

Luciano Hang de maneira comedida respondeu o vídeo, sabendo que não pode bater de frente com o nacionalismo de Daciolo, disse que é brasileiro, nasceu em Santa Catarina e que trabalha duro para crescer na vida, disse ainda que são os brasileiros que pedem a Estátua.

Luciano Hang já declarou seu apoio ao candidato Jair Bolsonaro, mas será que Hang é esse poço de honestidade? Vamos a um pouco do curriculo de Hang com a justiça:

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, realizou, entre abril de 2005 e outubro de 2014, 50 empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a expansão de suas atividades comerciais no país, que resultaram na abertura de quase 100 lojas em 13 estados do Brasil. No total, os empréstimos, com prazos de pagamento entre 60 meses (cinco anos) e 48 meses (quatro anos), totalizaram R$ 20,6 milhões.

Na semana passada, o empresário declarou à imprensa de Porto Alegre, durante o anúncio de investimentos de quase R$ 2 bilhões no Estado, que nunca teve nenhum contrato aprovado com o banco estatal e que não usa incentivos oficiais em seus negócios. “Eu não tenho nenhum empréstimo do BNDES. Lamentavelmente, durante os últimos anos, os bons empreendedores não conseguiram os empréstimos que precisavam para se desenvolver. Não é pecado pegar dinheiro do BNDES, quero deixar bem claro, mas eu não pego dinheiro. O dinheiro da Havan é do próprio investimento da empresa, é o retorno do que nós fizemos e dos meus parceiros privados, de bancos como Santander, Itaú, Bradesco e Safra”, disse Hang à uma rádio de Porto Alegre.

Catarinense de Brusque, Luciano Hang, 55 anos, tem se notabilizado pelas críticas severas que faz aos governos do PT, à esquerda e à presença do Estado na economia. Na data da condenação em segunda instância do ex-presidente Lula, em janeiro, o empresário soltou 13 minutos de fogos de artifício em comemoração à sentença.

Mas ele mesmo é um alvo contumaz da Justiça: em 1999, os procuradores federais Carolina da Silveira Medeiros e João Carlos Brandão Néto ingressaram com ação penal na 1ª Vara da Justiça Federal de Blumenau (SC) contra os donos da Havan – Hang e o irmão João Luiz – por contrabando. A acusação era de que a empresa não havia declarado 1.500 quilos de veludo, importados pelo porto de Itajaí.

Era apenas a primeira de uma série de acusações que iriam resultar na condenação do empresário. Segundo Brandão, o esquema de fraudes que possibilitou o crescimento da rede, com o consequente enriquecimento do empresário e da família, começou com a criação de uma importadora de fachada, que não tinha sede própria e nem empregados, em 1996. O empresário, segundo o procurador, utilizava uma off-shore com sede no Panamá para adulterar faturas e notas fiscais como forma de esquentar os produtos comprados no exterior por meio da importadora.  Ele diz que tudo era acobertado por servidores da Receita Federal do porto de Itajaí.

Na denúncia, que envolveu Luciano e mais 13 pessoas, o empresário também foi acusado de usar duas contas em Miami para lavagem de dinheiro de origem criminosa. Em maio de 2004, o prejuízo à União estava avaliado em R$ 168 milhões. “Curiosamente a denúncia foi considerada inepta pela 1ª Vara da Justiça Federal em Itajaí, que julgou o caso, embora estivesse muito bem documentada e contivesse muitas provas. A ação penal foi considerada nula. E, mais curiosamente ainda, o Ministério Público Federal não recorreu da decisão”, disse Brandão à reportagem do Extra Classe. O procurador atualmente atua em Blumenau e não tem mais jurisdição sobre o caso.

Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-verdadeira-historia-das-lojas-havan-expansao-com-dinheiro-publico-e-sonegacao-por-flavio-ilha/

Conclui-se que Luciano Hang é mais um dos moralistas sem moral que apoiam Bolsonaro, lembra até aquele outro careca dono de caberé de luxo que deu cervejas de graça após a prisão de Lula, o tal do Oscar Maroni.


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