Reportagem do UOL nos informa que o Presidente anda meio melancólico. Bolsonaro disse hoje que não é fácil governar com “tanta” oposição. Com voz embargada e visivelmente abalado disse que sua vida praticamente acabou depois das eleições. Em tom de desabafo afirmou: “Não queira estar no meu lugar. Sabia que ia ser difícil, mas temos aqui uma prova viva que devemos lutar pelos nossos filhos“.
Dei uma olhada na seção de comentários, para ver o que o pessoal estava dizendo sobre o assunto. Muita gente entendeu mal essa parte de “lutar pelos nosso filhos”. Os navegantes associaram a declaração dada pelo presidente com as tentativas de blindar Flávio Bolsonaro e proteger o Carluxo. Na verdade, Bolsonaro fazia referencia a jovens venezuelanos que estavam visitando o Palácio para uma apresentação musical.
Se justificando disse: “Estou um pouco emocionado porque eu já fui garoto. Lá atrás muitos brasileiros evitaram que o Brasil por causa de um regime, porventura, volte. Temos que nos conscientizar”, declarou ele, em referência aos governos petistas que o antecederam. Segundo Bolsonaro, a esquerda brasileira ajudou a eleger o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez (morto em 2013) e seu sucessor, Nicolás Maduro”.
Mais Comentários
O pessoal nos comentários não perdoou a melancolia do Presidente. Muitos lembraram a inoperância de Bolsonaro em 35 anos de Congresso. Outros pediram a sua renúncia para solucionar o problema de vez. Alguns disseram que Rodrigo Maia não faz oposição ao “Mito”, pelo contrário, fez foi ajudar o atabalhoado governo da extrema direita. Não faltaram menções a Edurado Cunha, esse sim era um opositor ferrenho e cruel contra Dilma.
Lei do Eterno Retorno
Aliás, podemos dizer, que Bolsonaro sofre a lei do eterno retorno ou lei da semeadura como queiram. Bolsonaro foi um cruel opositor ao governo de Dilma, falava em metralhar a “petralhada”, dava grandes gaitadas e chegou até a desejar a morte de Dilma por infarto ou câncer, veja:
https://www.youtube.com/watch?v=rQX1dZKZi7o
Inclusive, muitos dizem que a Facada desferida por Adélio, foi apenas uma armação para camuflar uma operação no intestino do Presidente em decorrência de um câncer.
O Governo do Choro
Aliás, esse Governo tem se caracterizado pelo governo do choro, ao mesmo tempo em que ataca todo mundo, chora por qualquer ataque. Outro que andou chorando foi o Ministro da Justiça Sérgio Moro quando soube que iria ser demitido por Bolsonaro. Revelação advinda no livro sobre o Governo da Jornalista Thays Oyama: “Tormenta — O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”.
Na verdade o livro não traz esse detalhe do choro, outras fontes fidedignas é que complementaram a cena. A partir de então, Moro disse que iria mudar e se tornar mais radical à direita ao gosto do Presidente e verdadeiramente mudou. Não sabemos até quando.
1 comentário
Bolsonaro reclama de “tanta” oposição! Chora não bebê! — Exateus | · 16/01/2020 às 19:15
[…] via Bolsonaro reclama de “tanta” oposição! Chora não bebê! — Exateus […]