Como se organizou a primeira vida! Acaso ou milagre?

Os seres vivos necessitam de proteínas para gerar DNA e devem ter DNA para juntar as proteínas. Poderia todo esse mecanismo se originar simplesmente de uma casualidade, enquanto as combinações entre átomos obedecem às leis da física? A probabilidade de se formar apenas um tipo específico de molécula de proteína é menos de uma possibilidade entre 10¹⁹⁰ (4.9 x 10^-191). Esse é um número incrivelmente pequeno. Cada um dos 190 zeros amplia a improbabilidade dez vezes em relação ao zero anterior.  Os matemáticos às vezes definem probabilidades de menos de uma chance em 10⁵⁰ como impossíveis. No entanto, ainda poderia se argumentar que só uma vez se conseguiu a molécula correta de início.

Entretanto, ainda que se tenha uma molécula de proteína, isso não seria suficiente, pois é preciso pelo menos centenas de tipos diferentes para as formas de vida mais simples. São necessários moléculas de DNA e RNA, e essas ainda são mais complexas do que as proteínas. Ainda são necessários os lipídios e os carboidratos.

Se dissermos que tudo isso aconteceu por acaso, teremos que considerar que o nosso Universo tem mais matéria do que já possui, só assim é plausível  encaixarmos essa improbabilidade.

Os cientistas evolucionistas  ainda não apresentaram nenhuma resposta aceitável para todo esse problema. Na história da vida, é preciso fazer evoluir o DNA de seres humanos, que é centenas de vezes maior do que o dos micróbios, sem falar na informação biológica do DNA que deve ser muito precisa.

A mudança de apenas um aminoácido em uma proteína pode causar um desastre, como é o caso das pessoas que  sofrem de anemia  falciforme.

Conclui-se que na questão da origem espontânea da vida, a racionalidade sugere que se procure outras alternativas que não o acaso. É melhor crer em milagres do que nessas improbabilidades.

Referência

A Ciência descobre Deus. Ariel A. Roth

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