O carbono é um elemento extremamente dinâmico que forma a base química da vida no planeta Terra, incluindo moléculas orgânicas como o DNA, proteínas, gorduras e carboidratos encontrados nos seres vivos. O que surpreende é a grande presença de circunstancias fortuitas que beneficiam a existência desse elemento em especial.
O renomado cientista inglês Sir Fred Hoyle nos fala que o carbono deve possuir um nível de ressonância de energia único que facilita a sua composição a partir da interação de núcleos de átomos de berílio e hélio. Ressonância nesse caso, quer dizer a harmonia existente entre diferentes fatores que permitem as coisas acontecerem. Uma analogia, seria colocar uma raquete de tênis no local certo para defender uma bola atirada.
A ressonância alarga grandemente as chances de que um átomo de berílio, formado por dois núcleos de hélio, interaja com outro núcleo de hélio, para formar um novo átomo de carbono. Sem a citada ressonância, o berílio e o hélio não interagiriam, agindo-os como se nada mais fosse preciso.
Outro elemento químico de importância a ser analisado na relação com o carbono é oxigênio, cuja a síntese ocorre ao se acrescentar um núcleo de carbono a um núcleo de hélio. Devido a baixa ressonância desse processo, pouca quantidade de oxigênio é produzida, preservando assim, o carbono necessário.
Jonh Barrow, do Centro de astronomia da Universidade de Sussex, considera “quase miraculoso” esse fenômeno, calcula-se que, se a ressonância do carbono tivesse sido em torno de 4% mais baixo, ou do oxigênio 1% mais elevado, praticamente não surgiria carbono. Muitos cientistas afirmam que parece que Deus tem uma preferência pelo átomo de carbono.
Referência
A Ciência descobre Deus. Ariel A. Roth
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