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Elisabete I da Inglaterra

Maria a sanguinária faleceu em fins de 1558 e foi sucedida por sua meia irmã Elisabete, filha de Ana Bolena. Carlos V aconselhou várias vezes que Maria executasse Elisabete, mas a sanguinária não chegou a esse ponto.

Maria era católica por fé e por necessidade política, Elisabete era protestante de igual modo. O papa Paulo IV estava disposto a declarar Elisibete filha legitima de Henrique VIII caso ela deixasse o reino na fé romana.

No entanto, a nova rainha não prestigiou o papa e deu ordens para o embaixador inglês em Roma retornar ao país. Mas, Elisabete era ponderada em sua fé, e permitia razoável liberdade de opiniões, na sua Igreja não haveria espaços para extremismos nem de um lado, nem de outro, e todas as crenças teriam que se ajustar ao culto comum da Igreja Anglicana.

Sendo assim, a Lei da Uniformidade e o Livro de oração comum eram as principais ferramentas da política religiosa de Elisabete. Em 1562 trinta e nove artigos foram promulgados para servir de base à doutrina anglicana e neles se percebem uma “via média” que pudesse acomodar os católicos mais descontentes e os protestantes mais radicais.

Todavia, os católicos estavam mais descontentes no reinado de Elisabete e arquitetaram várias conspirações fundadas no papa que havia declarado que seus fiéis estavam livres de obedeceram à rainha.

Católicos são perseguidos

Católicos que estavam exilados fora de Inglaterra, chamavam Elisabete de usurpadora e herege e ansiavam pela coroação de Maria Stuart. Muito dos envolvidos em conspirações contra a rainha foram presos e mortos.  No final, o número de católicos mortos e presos no reinado de Elisabete foi tão alto quanto o de protestantes que morreram sobre as ordens de Maria a Sanguinária.

No entanto, Elisabete reinou quase meio século e Maria apenas 3 anos. No final do reinado de Elisabete os católicos já estavam conseguindo separar a lealdade à Rainha e a obediência religiosa ao papa.

Também no final do reinado de Elisabete, começaram a se destacar a figura dos “puritanos”. Eles eram pessoas de convicções calvinistas ou reformadas que receberam essa alcunha porque insistiam em restaurar as práticas e doutrinas bíblicas em toda a sua pureza.


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