Eu sempre escrevi que a Lava Jato estava atrelada aos Estados Unidos, que foi uma operação montada com a ajuda da CIA, que seguia os mesmos padrões das intervenções americanas pelo mundo, ou seja, uma falsa operação anti-corrupção que no Brasil serviu para incendiar as massas ou a classe média, o que ajudou a desencadear o impeachment! Podemos citar outras desse tipo como a crise na Ucrânia, Primavera árabe e mais recentemente as manifestações no Irã.
A dúvida que restava, é o porquê de Sérgio Moro se prestar a esse papel de desestabilizar a sua nação, de satisfazer tanto os interesses internacionais, de não se interessar por outras denúncias que envolvem outros grupos políticos que não seja o PT. E as teorias eram muitas, será que é porque ele seria maçom? Talvez isso tenha ajudado, mas não é a principal causa, será que é porque ele seria Tucano? Isso ajudou, mas também não é a principal causa. A causa principal foi revelada agora pelos jornalistas investigativos Wellington Calasans e Romulus Maya, que moram na Europa e fazem um hangout com convidados todas às manhas na plataforma do Cafezinho e do youtube, o nome do programa é duplo café.
Foram os citados jornalistas, que possuem fontes em agencias de inteligências européias, que deram os primeiros furos das declarações de Tacla Duran sobre Sérgio Moro. Agora eles trazem mais revelações, a principal seria de que Sérgio Moro protege desde a as investigações do Banestado, um doleiro de nome Dario Messer, mas antes de falarmos sobre o doleiro, lembraremos o que foi o caso do Banestado.
O Escândalo do Banestado, como é conhecido, é de longe o maior caso de corrupção da história brasileira, envolvendo o alto escalão tucano no final do Governo FHC, e também empresas, entre elas a Rede Globo. Era um esquema de Lavagem de dinheiro em que envolveu pelo menos 134 bilhões de dólares. Foi o primeiro grande caso do juiz Federal Sérgio Moro, que prendeu apenas piabas e inocentou os tubarões, inclusive a Rede Globo. Lembrando que Sérgio Moro foi colocado já no final do caso para a operação abafa. Vejamos um trecho da Reportagem de Renan Antunes de Oliveira, explicando o escândalo do Banestado:
“Políticos e empresários usaram doleiros e laranjas para remeter dinheiro para paraísos fiscais entre 1996 e 2003, burlando o sistema legal de remessa pelas contas internacionais conhecidas como CC5 (por isso também conhecido como Escândalo das CC5). O MPF em Foz do Iguaçu descobriu a fraude porque a agência local do Banestado enviou para a agência de Nova York cerca de 30 bilhões de dólares – o total com outros bancos chegou aos 134 bilhões.”
(…)Foram flagrados com remessas ilegais os políticos Jorge Bornhausen, José Serra, Sérgio Motta (já falecido), Ricardo Oliveira (operador nas campanhas de FHC e José Serra) e até o jovem Carlos Alberto Richa (Beto Richa), hoje governador do Paraná, que remeteu 1 milhão de dólares. Quase todos eram da cúpula do governo FHC. O doleiro Youssef foi preso e tornou-se delator pela primeira vez. O trabalho do procurador e do delegado deu base para a abertura de uma CPI, em 2003.”
A mídia promoveu boicote depois que foram apresentados documentos de remessa ilegal de dinheiro pela Rede Globo, Editora Abril, RBS e Correio Braziliense. No front político, a investigação do Banestado morreu na CPI. No front jurídico, o MPF e a PF foram esvaziados, perdendo poderes. Ainda em 2003, quase no final, um novo juiz assumiu o caso: Sérgio Moro. Mas as investigações não avançaram.”
Entretanto, todos os fatos que escrevi até agora, já não são tão novidade por quem se interessa por pesquisar sobra a Lava Jato! São fatos não colocados na grande mídia, é obvio, e que os chamados “coxinhas” insistem em não querer enxergar!
As novidades que Calasans e Romulus nos trazem é que para acontecer essa “operação abafa” foram pagos de propina para membros do judiciário de todos os escalões a fatia de 0,8 por cento de todo o montante enviado para o exterior, o que daria mais de 1 bilhão de reais! A partir, de então, segundo os jornalistas, Sérgio Moro passou a ser refém das agências de Inteligência Americana, que o usariam como quisessem. Vale lembrar que um dos maiores interessados nessa operação abafa do Banestado, eram os agentes do Mercado Financeiro, que poderiam ver a economia brasileira implodir com prisões dos principais envolvidos. Nessa esteira o próprio PT que iria iniciar o governo Lula, também consentiu nessa operação abafa, também com medo da quebra da economia brasileira, justamente naquele momento em que iria iniciar o seu governo.
Vejamos o que diz Romulos Maya:
“Segundo fonte nossa na comunidade de inteligência europeia, os “operadores” do enterro do escândalo do Banestado – de longe o maior caso de corrupção de todos os tempos: mais de 134 bilhões! De dólares! – teriam recebido 0,8% desse montante para operacionalizar o “desmonte”. Por óbvio, entre os “coveiros” necessariamente se encontravam membros do Judiciário. Os “operadores jurídicos” do “enterro” também teriam, portanto, entrado no rateio desse butim.
Ou seja: 0,8% dos 134 bilhões de dólares.
Nada menos que 1.072 bilhão de dólares!
Vale lembrar que o juiz Sergio Moro, na qualidade de juiz de instrução, presidia as investigações então.”
(…)E foi assim, através da “fortuita” (?) – e claramente marginal! – participação de Yousseff num esquema de décadas, que a jurisdição sobre a Petrobras (“carioca”) foi atraída para alguém que os americanos já tinham no Bolso: Sergio Moro, o juiz do Paraná.
(…)Yousseff que, figurinha carimbada no submundo dos doleiros, pode até mesmo ter sido plantado no “esquema” que rolava na Petrobras.
Pensem comigo:
– De repente, as múltiplas estadias de Moro nos EUA – após o enterro do caso Banestado – podem ganhar um novo significado, não é mesmo?
Os tais cursos de “treinamento” em “lavagem de dinheiro”, para além da fachada – que provavelmente até existia, deviam contar “ademais” com, digamos… hmmm… “cadeiras” e “créditos” suplementares – clandestinos! – ministrados pela inteligência americana.
A propósito, vale lembrar que mesmo hoje, num mundo em que não há como garantir sigilo absoluto de comunicações remotas (nem mesmo de chefes de Estado), as mais que frequentes idas de Sergio Moro aos EUA sempre chamaram a atenção do público atento ao noticiário da Lava Jato. O álibi de “palestras” – pagas não se sabe por quem… – pode perfeitamente mascarar o verdadeiro objetivo: o recebimento, seguro, de instruções. Bem como de “dicas”, documentos e gadgets de espionagem.
(como, por exemplo, aquele que, em um par de horas apenas!, triou e degravou o grampo – ilegal – na conversa entre
a Presidente Dilma e o Presidente Lula?
Quando, na sequência, o “juiz” Sergio Moro entregou – ilegalmente! – o seu login e senha no sistema da Justiça Federal ao jornalista Matheus Leitão, filho da também jornalista Miriam Leitão, para que Matheus, no lugar de Moro (!), fizesse o login e baixasse o áudio, para que esse fosse, ato contínuo, transmitido ao vivo na Globonews, causando grave perturbação da ordem pública?
Inclusive com “populares” (sic) cercando o Palácio do Planalto e ameaçando invadi-lo?)
E não para por aí, os
jornalistas investigativos, dizem que a chave para desmascarar de uma vez com a Lava Jato é o maior doleiro do Brasil o Sérgio Messer, que foi poupado de todas as investigações por Sérgio Moro desde Banestado passando por Mensalão e Lava Jato! Messer teria sido por muito tempo o doleiro da Rede Globo. Segundo Romulus:
Segundo matéria da Folha de São Paulo da época do escândalo do “Mensalão”, Messer teria enviado ilegalmente ao exterior ao menos USD 1 bilhão – somente de 1998 a 2003!
Isso mesmo: Polícia Federal e MPF encontraram movimentação de (ao menos) USD 1 bi! E isso apenas durante 5 dos longos anos da carreira do doleiro, que herdou o “negócio” do pai – esse último já quase centenário.
Vale lembrar que, assim como no caso “Banestado”, apesar de novamente denunciado, Dario Messer, “estranhamente”, mais uma vez passou ileso – quase incógnito – pelo “Mensalão”.
Ironia: no “Mensalão”, mais uma vez, os nomes “Messer” e “Moro” voltam a se cruzar. Ainda que tangencialmente. Isso porque o juiz paranaense participou, como assistente, do julgamento no STF. Diz-se mesmo que teria chegado a redigir votos da Ministra Rosa Weber. Inclusive aquele, escandaloso, que condenou José Dirceu – sem provas – sob a alegação de que “a doutrina [a literatura jurídica] assim permite”
Em 2015, no início da Lava Jato, Messer muda-se para o Paraguai. Nesse país, muito próximo do atual Presidente, goza de “santuário”.
Pergunta:
– Terá sido Messer alertado por alguém da Operação Lava Jato a fazer essa sua mudança – repentina – para o Paraguai?
Chegamos então a 2017 e a novo escândalo: o FIFAgate. Mais uma vez Messer é “estranhamente” poupado. Para além de menção solta na imprensa esportiva, não houve nenhum destaque para o fato de representantes da gigante Nike terem mencionado o nome de Messer em depoimento ao FBI, nos EUA, em agosto de 2017.
Notem que, ao longo dos anos, Messer seguiu operando sem ser incomodado pela Justiça americana – seja no Brasil, seja no Paraguai. Vale lembrar que no país de residência atual, o Paraguai, até base militar americana há!
Homem bomba, Messer é o maior pesadelo de Sergio Moro. Fonte primária nos revela, por exemplo, que nas reuniões de cúpula da Odebrecht, ainda no início da Lava Jato, dizia-se que havia alguém que, com muita facilidade, poderia parar Sergio Moro em dois tempos.
Não outro que… – … Dario Messer!”
Nota-se agora que a Lava Jato quer dar holofotes a um outro doleiro, o tal do Juca Bala, que as verdadeiras informações dizem que é apenas um peão do Messer! Cortina de fumaça, para não se chegar em Messer?
Concluo lembrando a frase de Lula dizendo que o STF estava acovardado perante as arbitrariedades da República de Curitiba, Teria sido apenas palavras soltas, inferências, ou Lula se referia a tudo que foi exposto nesse texto e que ele deveria saber muito bem?
Fontes:
http://www.romulusbr.com/2018/01/sergio-moro-dario-messer-o-doleiro-o.html
https://www.conversaafiada.com.br/politica/banestado-ali-comecou-o-nao-vem-ao-caso
2 comentários
A Globo irá Trocar Moro por Lula? · 10/08/2020 às 20:49
[…] e “Morista” já se levanta a dúvida em alguns círculos: A Globo irá trocar Moro por […]
Bolsonaro o Padastro dos pobres! Como derrotá-lo em 2022? · 03/08/2020 às 16:48
[…] do povão. Com isso perdeu primeiro o apoio do “Lavajatismo” e acabou rompendo com Sérgio Moro. Fazendo uma aliança com o “Centrão” teve que tirar da articulação política […]