Pin It

Os ataques teriam ajudado a promover vitória de Trump (Foto: Rick Wilking/Reuters)

O Estado Islâmico afirmou que o dia da posse de Trump (20 de janeiro) será também conhecido como “Bloody Friday” (“Sexta-feira sangrenta”).

Estado Islâmico. (Foto: Reuters)

Ao promover sua campanha no início deste ano, o presidente eleito Donald Trump afirmou que, imediatamente depois de tomar posse (no dia 20 de janeiro, nos EUA), irá convocar seus generais para elaborar um plano para destruir o Estado Islâmico“dentro de 30 dias”.

O grupo radical islâmico fez sua própria ameaça no último fim de semana, afirmando que o dia da posse de Trump (‘Inauguration Day’ / ‘Dia da Inauguração’, como os americanos chamam a posse presidencial), será, na verdade, a ‘Bloody Friday’ (‘Sexta-Feira Sangrenta’ nos EUA).

O jornal ‘Express’, do Reino Unido, também relatou que as forças especiais dos EUA estão em alerta e a comunidade de inteligência está investigando as declarações do grupo terrorista. Mais:

https://exateus.com/2015/11/19/mais-um-ataque-false-flag/

https://exateus.com/2016/12/11/arquitetando-um-golpe-obama-pede-investigacao-completa-de-ataques-virtuais-durante-eleicoes-para-cia-e-fbi-russia-teria-agido-em-eleicoes-nos-eua-para-promover-vitoria-de-trump/

CONHEÇA A FEMA: A AGÊNCIA FEDERAL DE GESTÕES DE EMERGÊNCIAS DO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS

PREPARAÇÃO PARA O “INFERNO” AMERICANO? FÁBRICAS E SUPERMERCADOS ESTÃO VIRANDO CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DA FEMA

ANÚNCIO DE EMERGÊNCIA: A 3ª GUERRA MUNDIAL JÁ ESTÁ POR AÍ; LEI MARCIAL E O COG

A organização terrorista islâmica teria recrutado uma série de novos agentes de língua inglesa nos últimos meses em uma importante tentativa de emitir suas mensagens e comandos antes do evento.

As forças especiais norte-americanas estarão em alerta máximo quando o Trump assumir o cargo de presidente dos Estados Unidos na sexta-feira, 20 de janeiro de 2017, em Washington.

Mas analistas de segurança têm acompanhado as comunicações entre membros do grupo que estão planejando ataques em grande escala para o dia da posse de Trump, segundo o ‘Express’.

Relatórios também apontam que o Estado Islâmico ampliou a produção de edições especiais de seus vídeos oficiais com legendas em inglês nas últimas semanas, para reforçar os alvos em solo americano.

Os canais da agência Amaq (ligada ao Estado Islâmico) no Telegram, voltaram à ativa, depois de serem temporariamente desligados após um ataque terrorista nos EUA, na última segunda-feira.

O ‘Express’ não informou detalhes sobre as suas fontes. Os Estados Unidos estão atualmente envolvidos na luta para retomar a cidade de Mosul, no norte do Iraque, das mãos de terroristas do Estado Islâmico. A organização tinha reivindicado a cidade como a capital de seu ‘Califado’, o que seria a concretização do Estado Islâmico, de fato.

Genocídio

Durante este ano de 2016, o Parlamento Europeu e o Secretário de Estado dos EUA reconheceram que o Estado Islâmico tem sistematicamente cometido crimes bárbaros contra minorias religiosas e étnicas (incluindo cristãos) no Oriente Médio, o que configura genocídio contra estes grupos minoritários.

Crucificações, degolações e até mesmo queimar suas vítimas até a morte estão entre as muitas práticas dos terroristas deste grupo. [FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO EXPRESS]

Informação: A realidade, a verdade dos fatos que tem ocorrido na Síria…

VIA: OPERA MUNDI – (12/08/2014) – Wikileaks: EUA armaram Estado Islâmico e se recusaram a ajudar Síria no combate ao grupo. Presidente Bashar al-Assad tentou se aproximar de Washington em 2010, mas governo Obama continuou armando seus opositores e grupos islâmicos.

Os Estados Unidos se recusaram a ajudar o governo da Síria a combater grupos radicais islâmicos como a Al-Qaeda e o ISIS (Exército Islâmico do Iraque e da Síria, que recentemente mudou de nome para Estado Islâmico). Além disso, segundo revelações feitas pelo site Wikileaks, o governo norte-americano armou grupos como o ISIS. Os quase 3 mil documentos sobre essa questão foram vazados pelo site dirigido por Julian Assange na última sexta-feira (08/08).

Em 18 de fevereiro de 2010, o chefe da inteligência síria, general Ali Mamlouk, apareceu de surpresa em uma reunião entre diplomatas norte-americanos e Faisal a-Miqad, vice-ministro das relações exteriores da Síria. A visita de Mamlouk foi uma decisão pessoal de Bashar al-Assad, presidente sírio, em mostrar empenho no combate ao terrorismo e aos grupos radicais islâmicos no Oriente Médio, assinala o documento.

Neste encontro com Daniel Benjamin, coordenador das ações de contra-terrorismo dos EUA, “o general Mamlouk enfatizou a ligação entre a melhoria das relações EUA-Síria e a cooperação nas áreas de inteligência e segurança”, afirmam os diplomatas norte-americanos em telegrama destinado à CIA, ao Departamento de Estado e às embaixadas dos EUA em Líbano, Jordânia, Arábia Saudita e Inglaterra.

Para Miqad e Mamlouk, essa estratégia passava por três pontos: com o apoio dos EUA, a Síria deveria ter maior papel na região, a política seria um aspecto fundamental para ações de cooperação contra o terrorismo e a população síria deveria ser convencida dessa estratégia com a suspensão dos embargos econômicos contra o país. Para Imad Mustapha, embaixador sírio em Washington, “os EUA deveriam retirar a Síria da lista negra”. Nas palavras de George W. Bush, o país fazia parte do “eixo do mal”, junto com Coreia do Norte e Afeganistão.

Armados pelos EUA, militantes do Estado Islâmico conseguiram lutar em cinco frentes concomitantemente.

Apesar da discordância entre EUA e Síria quanto ao apoio de Assad a grupos como Hezbollah e Hamas, os dois países concordavam quanto à necessidade de interromper o fluxo de guerrilheiros estrangeiros para o Iraque e impedir a proliferação de grupos radicais, como a Al-Qaeda, o ISIS e o Junjalat, uma facção palestina com a mesma orientação política. Para Benjamin, as armas chegavam ao Iraque e ao Líbano contrabandeadas pelo território sírio.

Mamlouk reforçou a “experiência síria em combater grupos terorristas”. “Nós não ficamos na teoria, tomamos atitudes práticas”, foram as palavras do chefe de inteligência de Assad. Segundo o general, o governo sírio não mata ou ataca imediatamente esses grupos. “Primeiro, nós nos infiltramos nessas organizações e entendemos o funcionamento delas”. De acordo com Damasco, “essa complexa estratégia impediu centenas de terroristas de entrarem no Iraque”.

Guerra do Iraque e surgimento do Estado Islâmico.

No entanto, apesar de afirmarem cooperar com a Síria para combater o terrorismo, os EUA também trabalharam para armar os opositores sírios e isso causaria um problema maior na região: a criação do atual Estado Islâmico. Segundo documentos obtidos pelo jornal britânico Guardian, grande parte do armamento utilizado pelo ISIS (antigo nome do Estado Islâmico) veio de grupos armados pelos EUA e cooptados por Abu Bakr al-Baghdadi, líder do Califado Islâmico, que hoje controla territórios na Síria e no Iraque.

No Iraque, veja retomada de Mossul, cidade ocupada pelo Estado Islâmico. Assista a Matéria na íntegra aqui: GLOBO PLAY

https://www.youtube-nocookie.com/embed/ZUBTxkdi05I

Saddam al-Jammal, líder do Exército de Libertação da Síria, outro grupo anti-Assad, também jurou lealdade ao Estado Islâmico desde novembro de 2013. Para garantir tal apoio, o ISIS mudou a sua estratégia de controle: dava autonomia a essas autoridades locais em vez de controlar diretamente a governança das cidades. Como resultado, o ISIS se expandiu e conseguiu lutar em cinco frentes: contra o governo e os opositores sírios, contra o governo iraquiano, contra o Exército libanês e milícias curdas.

O armamento começou a ser enviado para os opositores sírios em setembro de 2013. Na época, analistas davam o ISIS como terminado e a alegação para fortalecer esses grupos era a de que o governo Assad havia usado armas químicas. Para enviar as armas, o governo Obama usou bases clandestinas na Jordânia e na Turquia. Aliados dos EUA na região, como Arábia Saudita e Catar, também forneceram ajuda financeira e militar.

Ironicamente, os EUA sabem inclusive a real identidade do líder do Califado. Durante um ataque à cidade iraquiana de Falluja em 2004, os norte-americanos prenderam alguns dos militantes pelos quais procuravam. Entre eles, estava um homem de 30 e poucos anos e pouco importante na organização: Ibrahim Awad Ibrahim al-Badry. 10 anos depois, ele se tornaria líder da mais radical insurgência islâmica contra o Ocidente, segundo informações de um oficial do Pentágono.


Deixe um comentário

Avatar placeholder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *