Julio Severo
“Israel tem emergido como um dos países mais progressistas do Oriente Médio com relação a direitos LGBT, permitindo que indivíduos assumidamente homossexuais sirvam nas forças armadas e reconhecendo casamentos gays de outros países,” disse o AOL News.
Trinta competidoras caminharam a passarela de modo afetado e pomposo em jeans apertados num clube de Tel Aviv na quinta-feira, competindo por uma chance de entrar no primeiro concurso de beleza “Miss Trans Israel” que ocorrerá em maio.
Tel Aviv é hoje um dos destinos turísticos mais amistosos aos homossexuais, contrastando fortemente com o resto do Oriente Médio, onde gays enfrentam perseguição e morte.
Entre as competidoras estava Talleen Abu Hanna, uma transexual de 21 anos de uma família árabe católica da cidade nortista de Nazaré.
Como o AOL News comentou, com esse concurso homossexual, Israel emerge como uma nação progressista. “Progressista” é um termo favorito usado por liberais e ativistas esquerdistas para rotular o avanço de sua própria causa. Mas na verdade o Israel moderno nasceu progressista, pelas mãos de seus fundadores majoritariamente esquerdistas.
Israel geralmente tolera a homossexualidade. Os gays podem servir abertamente nas forças armadas de Israel. Em 1998, uma cantora homossexual israelense, Dana International, venceu a competição musical popular da Eurovision.
No ano passado, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu usou o Facebook para dar uma palavra à comunidade LGBT, enquanto o governo direitista de Israel lançava sua celebração anual de Semana do Orgulho Gay.
“A luta para que todas as pessoas sejam reconhecidas como iguais diante da lei é uma luta longa,” Netanyahu escreveu em sua página de mídia social, “e há ainda um logo caminho para ir.”
“À medida que a Semana do Orgulho Gay prossegue, quero dar minha bênção para a comunidade LGBT,” ele disse.
Israel tem também sido aberto para ativistas homossexuais internacionais. Em janeiro passado, o militante gay Jean Wyllys, que é deputado federal, deu uma palestra sobre “homofobia” na Universidade Hebraica de Jerusalém. Wyllys angariou popularidade intensa entre socialistas brasileiros com a defesa incondicional de questões esquerdistas: apresentando projetos de lei para a legalização da maconha, doutrinação homossexual de crianças nas escolas, legalização plena do trabalho sexual (prostituição), etc.
Contudo, a homossexualidade é rejeitada nas comunidades judaicas ultra-ortodoxas em Israel.
A Bíblia Judaica tem tratado a homossexualidade como “repugnante” por mais de 3 mil anos. Um de seus versículos diz:
“Não se deite com um homem como se deita com uma mulher; é repugnante.”(Torá: Levítico 18: 22, Bíblia de Estudo Judaica, segunda edição, Universidade de Oxford.)
Então quando Netanyahu deu sua “bênção” para a comunidade homossexual israelense, ele contradisse sua postura direitista e, muito pior, negou sua Torá, onde Deus claramente quer que o povo judeu trate a homossexualidade como “nojeira.”
O rei Davi, a figura política mais proeminente na história judaica, disse:
“Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; adorai ao SENHOR na beleza da santidade.” (Salmo 29:2, Versão King James)
Esse Salmo foi originalmente dirigido para Israel, que foi o primeiro povo chamado para adorar o SENHOR na beleza de Sua santidade.
Entretanto, hoje Israel tem preferido muitas vezes adorar não o Senhor, mas o socialismo e outras ideologias politicamente corretas e tratar a homossexualidade como “bela.”
Essa “beleza” é nojeira para YHWH, que criou Israel não para glórias homossexuais, mas para Sua própria glória.
Israel está na Terra de Deus, mas o Deus de Israel também precisa de um lugar nesta Terra e no coração de seus habitantes.
Com informações de AOL News, Associated Press e Jerusalem Post.
Versão em inglês deste artigo: Israel Holds Its First Homosexual Beauty Contest
Fonte: http://www.juliosevero.com
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Israelenses Preferem Vitória de Hillary Clinton | · 20/09/2016 às 18:07
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