A teoria das cordas (ou teoria M), como é conhecida, preocupa-se com os blocos fundamentais de construção de matéria futura, e não com partículas mas com cordas de energia minúsculas, unidimensionais que reverberam. Essa teoria encontra-se e um estado inicial e complexo em que suas equações ainda não foram apresentadas, muito menos solucionadas.
Em mais uma tentativa de tentar superar o começo do universo proposto pelo Bigbang, alguns cosmólogos mesmo sem os cálculos, propõem dois tipos de cenários baseados na Teoria das Cordas, o primeiro deles é o do pré Big Bang, apresentado pelos físicos italianos Gabriele Veneziano e Maurizio Gasperini. Nessa teoria, o Big bang é um evento de transição entre uma fase de contração cronologicamente anterior ao Big bang e uma fase de expansão observada posteriormente. Antes do Big Bang, originou-se um buraco negro no vácuo estático pré-existente desde sempre que sucumbiu posteriormente aos valores máximos permitidos para as quantidades mencionadas antes de dar o “rebote” para a expansão atual observada hoje.
Nosso universo é apenas uma dessas regiões de colapso e rebote no âmbito do universo em geral. Dessa maneira evita-se o começo absoluto do universo.
Gasperini e Veneziano não deram a devida atenção das dificuldades decorrentes da suposição de ambos de que o espaço, em sua imensidão, preexistiria eternamente. O que eles fizeram, foi tratar o passado como processo potencialmente infinito que se aproxima de um limite infinitamente distante, em vez de entendê-lo como uma seqüência realmente infinita de eventos sem começo, mas com um final no presente.
O mais famoso de todos os cenários das cordas é o cenário ecpirótico proposto primeiramente por Paul Steinhardt. Em sua versão mais recente, o cenário ecpirótico cíclico convida-nos a imaginar duas membranas tridimensionais , num espaço-tempo de cinco dimensões, uma dessas membranas é o nosso universo. A expansão do universo é o resultado é o resultado da colisão da outra “brana” com a nossa, portanto, embora nosso universo esteja em expansão, jamais teve um começo.
Além da natureza especulativa desse modelo, o cenário ecpirótico está cheio de problemas. Segundo o teorema de Vilenkin, qualquer universo cíclico tem um passado incompleto, isto é, uma necessidade de uma singularidade inicial. Portanto tal universo não pode ter um passado eterno. O próprio Steinhardt já reconhece que a implicação do teorema de Vilenkin para cenários ecprióticos é que esse tipo de universo tem um limite no passado em algum ponto metricamente finito.
Referência
Apologética Contemporânea. William Lane Craig
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Famoso cientista admite que o universo foi criado por Deus | · 11/06/2016 às 21:34
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