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Libertar.in

Dome_of_Rock,_Temple_Mount,_Jerusalem

Na assembleia da ONU de fundação do Estado de Israel, a delegação árabe presente abandonou o plenário declarando: “Não descansaremos enquanto não tivermos atirado o último judeu ao mar.”

Esta declaração de intenções, feita num fórum oficial internacional, começou a ser cumprida alguns dias depois, quando os países vizinhos atacaram Israel originando a Guerra dos Seis Dias, e toda a onipresente tensão que se seguiu para os dois lados.

Considerando esta situação histórica, com toda a barbárie sanguinária que representa, o que pensar quando estes países se reúnem e costuram uma paz oferecida de bandeja a Israel?

Um tratado sem precedentes de cessar-fogo entre o Hamas e Israel foi iniciado pela Turquia em parceria com o Catar, via embaixador do Catar para a Faixa de Gaza, Muhammad Al-Ahmadi, que até visitou pessoalmente Israel para um encontro com o Coordenador das Atividades do Governo israelense nos territórios, Maj. Gen. Yoav Mordechai.

O ensaio de tratado prevê que o Hamas reconheça Israel, e a Turquia está se comprometendo a pressionar o Hamas a fazê-lo. Nesta oferta, a Turquia tenta ajudar os palestinos a reconstruir os danos da guerra, procurando alavancar sua reputação no mundo muçulmano. O dilema é que Israel não confia em Gaza desde que esta abusou dos subsídios concedidos por Israel para contrabandear armas, em lugar de usá-los para consolidar os esforços de reconstrução da Faixa de Gaza.

Para contornar este impedimento, a Turquia adicionou ao plano a ideia de criar um porto flutuante em frente à costa da Faixa, onde os navios que trazem mercadorias para Gaza podem ancorar. A mercadoria destinada a Faixa passaria por uma verificação de segurança, com a OTAN sendo a parte responsável pela inspeção – da qual a Turquia é membro, é claro.

TURQUIA, OBVIAMENTE, TEM ALGO NA MANGA.

Foi a Turquia que enviou a flotilha Mavi Marmara em 2010, organizada pelo Movimento Gaza Livre e a Fundação Turca de Direitos Humanos e Ajuda Humanitária (IHH), que estava recheada da “ajuda humanitária” e do mesmo tipo de “materiais de construção” que a Turquia está propondo agora enviar a Gaza através do novo negócio:http://www.vermelho.org.br/noticia/212931-9

A intenção, portanto, é quebrar o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Esta parte do acordo vai emperrar, pois Israel já se opôs à criação de uma entrada, mesmo que seja num porto flutuante em frente a Gaza.

O acordo proposto duraria de 3 a 5 anos, em troca de levantar o cerco a Gaza, bem como do estabelecimento do porto e do aeroporto, e de concluir a instalação da trégua assinada entre a delegação palestina e Israel nas negociações indiretas no Cairo em agosto de 2014, sob os auspícios do mediador egípcio.”

O fator-chave para a paz no Oriente Médio a partir da perspectiva ocidental, especialmente dos EUA, é o reconhecimento de Israel como um “Estado judeu vivendo lado a lado em paz com a Palestina”. Os líderes muçulmanos inteligentes que entendem isso vão jogar com este ideal, que irá fornecer o “Hudna” [mentira com finalidade tática prevista no Alcorão], que vai reconhecer Israel como Estado judeu. A evidência para uma tal política está totalmente à vista, se você sabe onde olhar e entender a mentalidade islâmica.

A Turquia é reconhecida pela Irmandade Muçulmana, e por todos os muçulmanos sunitas fundamentalistas, como sendo a sede do Califado. Está profetizado nos livros sagrados muçulmanos que o Império Otomano será restaurado antes da vinda do Mahdi. De acordo com o Hadith, no dia do Juízo Final o Mahdi vai levar todos os muçulmanos a marcharem sobre Jerusalém e destruírem todos os judeus.

Como a Irmandade Muçulmana vai dominar o Oriente Médio nos próximos dois anos, eles vão considerar a Turquia como líder do mundo muçulmano. Se você estudar os ideais da Irmandade Muçulmana e sua interpretação do Islã, eles afirmam isso muito claramente e repetem um punhado de vezes. O texto padrão para o dia do Juízo Final é: “quando vier o escravo de Alá, as árvores vão gritar que há judeus escondidos atrás delas, e então os muçulmanos devem ir e matá-los (os judeus)”.

A revolução islâmica na Turquia não estará completa enquanto o mundo islâmico precisar lutar pelo controle militar dos países que ainda são seculares; mas uma vez que os islamitas assumirem completamente o comando militar, Israel, bem como todo o Ocidente vai estar em perigo mortal.

A Turquia representa uma ameaça potencial muito maior que o Irã, com seu enorme exército em relação ao qual apenas os EUA e a Rússia possuem maiores. A Turquia já mudou sua posição sobre Israel , de uma paz fria para uma forte animosidade política. Basta olharmos para o incidente com a frota no ano passado para entender essa mudança:

http://g1.globo.com/…/forcas-israelenses-atacam-frota-naval…

O mencionado tratado deverá ser um prelúdio para aquele que levará ao pacto de morte, mencionado em Isaías 28. Então nós estamos assistindo às fases iniciais do pacto de morte se desenrolarem, faltando apenas o cumprimento da previsão profética, pois será uma moratória de cinco anos de hostilidades entre os dois lados.

A Turquia vai desempenhar o papel mais importante no fim dos tempos. Até Yeshua insistiu, em apocalipse 2: 12 e 13, em que Pérgamo na Turquia é a sede do Anticristo, e não a interpretação ginasticamente alterada para uma relíquia arqueológica que se encontra em Berlim, ou a versão fantasiosa de “Deixados para Trás”.

Via: Shoebat e Em Pauta


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