O ponto de origem de um universo ateu centra-se em algo que não consegue explicar sua própria existência.  As leis científicas que os cientistas querem comprovar nem sequer existiam como categoria no princípio do Universo pois, conforme essas leis da ciência, a matéria não pode simplesmente “passar a existir” por si só.

O silencia ateísta é gritante acerca da razão de em vez do nada, existir algo. O filósofo  ateísta Bertrand Russel afirmou que o Universo “simplesmente existe”. Isso, obviamente, não é uma explicação científica.

De acordo com as leis científicas, nada do que existe pode explicar sua própria existência. O ateu Stephen Jay  Gould assevera:

“Devemos nossa existência a um estranho grupo de peixes cuja anatomia peculiar das nadadeiras permitiu que se transformassem em pernas para criaturas terrestres; aos cometas que se chocaram com a Terra e eliminaram os dinossauros, o que deus aos mamíferos uma oportunidade que não seria possível de outra forma ( por isso, agradece à sua estrela da sorte, literalmente). Existimos porque a Terra nunca se congelou completamente durante a era glacial, porque uma espécie pequena e frágil, surgida na África há 250 mil anos, conseguiu até aqui, sobreviver de um jeito ou de outro. Podemos ansiar por uma resposta “mais elevada”, mas não existe nenhuma […] Não podemos ler passivamente o sentido da vida nos fatos da natureza. Precisamos construir essas respostas nós mesmos, com nossa própria sabedoria e nosso sentido ético. Não há outro jeito”.

Gould acha sua argumentação bem “libertadora”, só que milhões de outras pessoas não se sentem livres quando a vida passa a ser  um ponto de interrogação.

No entanto, a argumentação de Gould se cala quando atribui à possibilidade do ser humano habitar o planeta Terra à colisões de asteróides que destruíram formas de vidas já existentes. De onde porém, vieram esses asteróides e cometas vieram? As respostas de pessoas como Gould dão aos problemas não explicados é “que agora não temos, mas um dia teremos a resposta” e as vezes as respostas aumentam ainda mais as lacunas.

A ordem toda do Universo, como existe agora,  não evoluiu, a ciência não apóia essa alegação. O nada não produz nada e nunca produziu.

Referência

A morte da Razão: Uma resposta aos neo-ateus.  Ravi Zacharias


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