Como filosofia o pós-modernismo é basicamente a reinterpretação do que é conhecimento. Em termos gerais representa uma forma de relativismo cultural sobre coisas como a verdade, a razão, o valor, o significado, o ego e outras realidades. Não visão pós-moderna não há coisas como a realidade objetiva, verdade, valor, razão e etc.. Todos esses conceitos são construções sociais, criações de práticas lingüísticas, e como tais pertencem apenas a grupos sociais que partilham uma narrativa comum.
O pós – modernismo nega a teoria da correspondência, afirmando que a verdade é apenas a contingente criação da linguagem que expressa costumes, emoções e valores embutidos nas práticas lingüísticas de uma sociedade. Para os pós-modernistas, se alguém afirma ter a verdade no sentido de correspondência, essa afirmação é um jogo de poder que vitima os excluídos de tal verdade.
Desfazendo as confusões pós-modernas
Confusão 1 – Mal entendidos sobre a Natureza da Verdade absoluta
Em sentido metafísico (e correto), verdade absoluta é a mesma coisa que verdade objetiva. Nesta ótica as pessoas descobrem a verdade, não as criam, e dizem que suas afirmações são verdadeiras ou falsas, de acordo com a própria realidade. A verdade absoluta está em conformidade com as três leis fundamentais da lógica: identidade, terceiro excluído e não contradição, que são elas mesmas verdades absolutas.
Alguns pós-modernistas dizem que o compromisso com a verdade objetiva e a teoria da correspondência é meramente um projeto epistemológico consolidado pela “ansiedade cartesiana”, um produto da dúvida metodológica. Essa visão é totalmente falsa, já que os grandes pensadores ocidentais que defendiam a correspondência, de Aristóteles a Descartes, na tinham a menor preocupação com a “ansiedade cartesiana”. A teoria da correspondência não nasceu quando Descartes escreveu o seu cogito, e os pós-modernistas perdem credibilidade quando fingem que foi isso que aconteceu.
Confusão 2 – Confusões sobre conhecimento e objetividade
Para os pós-modernistas a objetividade é inalcançável, e observações, crenças e narrativas estão carregadas de teoria. Não há neutralidade na abordagem do mundo. Para os pós-modernos o conhecimento é a construção de estruturas lingüísticas e sociais do indivíduo, e não representa a realidade.
Os pós-modernistas se confundem ao não fazer a distinção entre objetividade psicológica e racional. Objetividade psicológica é o desapego, a falta de preconceito, com um tópico. Os seres humanos geralmente apresentam objetividade psicológica em áreas nos quais não têm interesse ou nada sabem. A falta de objetividade psicológica ainda assim não impede de conhecermos o mundo do jeito que é, pois não permanecemos imparciais com as noções que o câncer é uma doença, que o estupro é errado, que espancar crianças é inaceitável, etc.
A falta de objetividade psicológica não implica falta de objetividade racional. Objetividade Racional é o estado de ter acesso epistêmico exato á coisa em si. Se a tendenciosidade tornasse a objetividade racional impossível, então nenhum mestre, inclusive os pós-modernistas poderiam ensinar qualquer ponto de vista sobre qualquer assunto, pois seria tendencioso contra eles.
Conclusão
O Pós – modernismo afirma que não há conhecimento não empírico, principalmente religioso ou ético, prega uma forma de pacifismo intelectual fácil e covarde que remove a pressão para se tomar posição, para seguir conceitos como o Cristianismo.O pós-modernismo funciona como uma estratégia militar que aceita a derrota antes mesmo do combate, é uma filosofia covarde e imoral que não é aceitável ao cristão que é fundamentado no sangue dos mártires.
Referência
Razões para Crer. Norman L. Geisler & Chad V. Meister
0 comentário
JOSÉ DOMINGOS · 27/01/2016 às 10:56
O Comentário do usuário antimidiaBlog não foi aceito mais uma vez pelo mesmo motivo: nunca argumenta com fatos! nunca trás ideias, sempre se limita ao mesmo sofisma de só tentar denegrir o texto, mais uma vez indico a leitura do post do ateísmo refutado:
http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2015/04/como-debater-com-um-sofista.html
Eis um trecho do post acima citado:
Em geral, o intimidador não escreve na esperança de refutar os seus argumentos. Ele sabe que não é capaz. Então o que ele faz é tentar intimidá-lo através de ameaças virtuais – que vão desde a ridicularização, passando pela coação pessoal e terminando com ameaças maiores – na esperança de deixá-lo acuado, na defensiva ou desmotivado, para ver se desta forma você para de escrever ou de dizer aquilo que é certo. Aquele que não tem argumentos para calá-lo tentará fazer isso por meio da intimidação. É como se ele estivesse raciocinando: “Se eu não posso contra ele, pelo menos posso tentar amedrontá-lo, e desta forma calá-lo”.
Engenharia social anticristã: Intolerância religiosa no Brasil é o tema da redação do Enem 2016! | · 07/11/2016 às 02:33
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