Michel Foucault é um dos exemplos mais famosos do ateísmo realizando às suas próprias conclusões. Em 1975 ele se instalou à beira de um precipício. Ao lado de dois rapazes norte-americanos e com a canção Kontakte, de Karlheinz Stockhausen tocando ao fundo, ele decidiu perder o contato com a realidade e entregar-se à sua imaginação, ingerindo LSD. De costas no chão, estendeu as mãos para cima e gritou: “ As estrelas estão chovendo sobre mim. O céu explodiu. Eu sei que não é de verdade. Mas é a verdade”. Foucault introduziu seu credo na mente de seus alunos: “ É proibido proibir”.
Descendo abaixo pela rampa lisa do prazer, sem a convicção moral que lhe detivesse a queda, ele aos poucos associava até mesmo a morte com o prazer. “ Eu gostaria de morrer, e espero que isso ocorra, de overdose de qualquer tipo de prazer”. Dizia ele: “ Morrer pelo amor de garotos […] o que pode ser mais belo”.
Seu modo de vida desregrado culminou na AIDS e na sua autodestruição. Foucault era um produto do ateísmo. A vida sem Deus é em ultima análise uma vida sem nenhum ponto de referência de sentido.
Dialogo de Foucault com um estudante:
Estudante: Devo arriscar a minha vida?
Foucault: Claro que sim! Corra riscos, aventure-se!
Estudante: Mas anseio por soluções.
Foucault: Não há solução.
Estudante: Então pelo menos alguma resposta.
Foucault: Não existe resposta!
Essa é a única resposta do ateísmo para a procura de um sentido. É uma tranqüilidade falsa com balizas referenciadas em si mesmas.
Referência
A morte da razão: Uma resposta aos Neoateus. Ravi Zacharias
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