Ateus gostam de usar o argumento: “ Em qual Revista científica  foi publicado o Artigo?”  isso acontece quando um artigo vai de encontro aos dogmas ateístas principalmente os evolucionistas.

Mas será que esses artigos e as Revistas que os ateus tanto gabam são realmente confiáveis? Vejamos os fatos:

A Indústria, principalmente a farmacêutica, usa um artifício para influenciar a comunidade médica. Funciona desse jeito: A preparação de artigos de Revisão discretamente enviesados para publicação em Revistas científicas de Renome.

Um material assinado por um pesquisador ligado a uma companhia farmacêutica causaria desconfiança, a solução  é encontrar alguém “honesto”, sem ligações comerciais com a Indústria para assinar o Artigo.

A pergunta que se faz é? – por que um cientista de renome aceitaria isso? A primeira motivação é a mais antiga de todas – Dinheiro. Os tentáculos econômicos da Indústria farmacêutica penetram em boa parte da comunidade médica e científica. A indústria patrocina pesquisas, dá amostra grátis de medicamentos, oferece viagens, contrata palestras, paga cursos e etc para médicos que no final dizem que esses “agrados” não influenciam nas prescrições dos tratamentos.

Manter a respeitabilidade no meio cientifico sem fazer esforço é outro atrativo para os pesquisadores que aceitam fazer parte do esquema: A industria contrata o artigo, uma empresa de comunicação terceirizada prepara o material e o especialista folgado fazendo uma alteração leve no material está com seu nominho publicado num periódico respeitável.

O caso Fen – Phen

Fen – Phen foi um remédio antiobesidade vendido pela empresa Wyeth nos anos 90. Esse foi um grande exemplo da promiscuidade que existe no mundo dos “escritores fantasmas”.

Quando a substancia começou a provocar  hipertensão pulmonar e doença da válvula cardíaca, a reação da companhia foi destruir os dados, e contra-atacar lançando mais artigos fantasmagóricos.

Carl Elliot, bioeticista americano comenta o caso: “ Em 1996, a Wyeth contratou a Excerpta Medica, Inc,, uma firma de comunicação médica de New Jersey, para escrever dez artigos para periódicos médicos promovendo tratamento para obesidade. A Wyeth pagou à Excerpta Medica U$$ 20 mil por artigo. Por sua vez, a Excerpta Medica pagou a pesquisadores universitários proeminentes de U$$ 1 mil a U$$ 1,5 mil para que eles editassem rascunhos de artigos e colocassem seus nomes no produto publicado.  A Excerpta Medica, um braço da editora acadêmica Elsevier, controla ela mesma dois periódicos médicos: Clinical Therapeutics e Current Therapeutic Reseach. De acordo com documentos do tribunal, a Excerpta Medica planejava submeter a maioria desses artigos a periódicos da Elsevier. No fim, a Excerpta só conseguiu publicar dois deles antes que o Fen – Phen fosse retirado do mercado,em 1997. Um apareceu no Clinical Therapeutics, o outro no American Journal of Medicine, outro periódico da Elsevier. A Wyeth manteve todos os artigos sob estrito controle, livrando os rascunhos de qualquer material com potencial para prejudicar as vendas”.

Em 2001, a Wyeth reconheceu que pelo menos 450 mil pessoas ficaram doentes pelo uso do Fen-Phen, ocasionando centenas de mortes por conta disso. Em 2005 a empresa declarou ter separado U$$ 21,1 bilhões para pagamento de indenizações.

Referência

A ciência proibida. Salvador Nogueira.


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