Em um momento de grande simbolismo, o Papa Francisco e o presidente da Argentina, Javier Milei, se abraçaram no Vaticano neste domingo (12/02), após meses de trocas de críticas públicas. O encontro, que aconteceu após a missa de canonização da beata argentina Maria Antonia de Paz y Figueroa, foi marcado por cordialidade e respeito mútuo.
Milei, que durante a campanha eleitoral havia chamado o Papa de “comunista” e “encarnação do maligno”, se ajoelhou para cumprimentar o pontífice e os dois trocaram algumas palavras em espanhol. O presidente argentino também presenteou o Papa com um livro sobre a história da Argentina.
O abraço entre Francisco e Milei foi visto como um gesto de reconciliação e união em um momento delicado para a Argentina, que enfrenta uma grave crise econômica e social. O encontro também foi interpretado como um sinal de que o presidente argentino está disposto a buscar diálogo com diferentes setores da sociedade, incluindo a Igreja Católica.
Após o encontro, Milei se declarou “emocionado” e disse que o Papa o havia recebido com “grande carinho”. O presidente argentino também afirmou que o encontro foi “um momento de reflexão” e que ele havia aprendido muito com o Papa.
A reconciliação entre Francisco e Milei foi saudada por líderes políticos e religiosos de diferentes correntes. O presidente da Conferência Episcopal Argentina, Dom Oscar Ojea, disse que o encontro foi “um momento histórico” e que “demonstra a capacidade de diálogo e reconciliação que existe na Argentina”.
O gesto de Francisco e Milei é um exemplo de como o diálogo e o respeito mútuo podem superar diferenças e promover a união em um momento de grande divisão. O encontro também é um sinal de esperança para a Argentina, que precisa de união para enfrentar os desafios que o país enfrenta.
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