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Fariseus – Já existiam no Reinado de João Hircano, em oposição à combinação de poder real e sacerdotal no reinado dos hasmoneus. Seu nome provavelmente significa “separatistas”.  Era o partido mais popular, por isso não gozava das benesses materiais acarretadas pelo regime romano e helenista. O mais importante para esse grupo religioso era assegurar-se de cumprir a Lei, mesmo nos tempos trabalhosos em que estavam vivendo, por isso mesmo, procuravam aplicar a Torá em cada área da vida. Viviam em torno das Sinagogas.  Os Fariseus criam em algumas doutrinas que não tinham apoio nas mais antigas tradições dos judeus, como a existência de anjos e a ressurreição dos mortos. Desenvolveram as chamadas Leis orais (as tradições dos anciãos), mais tarde codificadas na Mixná, que os colocavam frequentemente em conflito com Jesus.

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Saduceus – Era o partido Aristocrata, por isso mesmo mais solícito  aos interesses romanos. Os Saduceus apoiaram os hasmoneus quando estes reverteram as políticas iniciais, contrárias à helenização de Israel.  O Sumo Sacerdote geralmente pertencia a esse grupo social da elite rica. É provável que o nome Saduceu venha da família sacerdotal dos “Zadoques”. O culto no Templo era o principal foco dos Saduceus, assim como a Lei era para os Fariseus. Os Saduceus rejeitavam as doutrinas da ressurreição e da existência dos anjos, que segundo eles eram apenas invencionices. Provavelmente se tornaram corruptos em suas atividades administrativas no Templo. A política de introduzir  cambistas nos arredores do templo, em vez de acomodá-los perto do Vale de Cedrom, pode ter sido uma relativa inovação, contra a qual Jesus protestou (Mc 11.15-18)

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Essênios – Era um grupo com ideias ascéticas que se apartava de todo contato com o mundo dos gentios para não “se contaminarem”. Tinham uma visão apocalíptica com confiança na intervenção sobrenatural de Deus com os exércitos do Céu para o estabelecimento do seu Reino. Seu fundador é um anonimo conhecido na literatura da seita com “mestre da justiça”. Tinham intensa devoção à Lei, no entanto, se opunham aos que ensinavam a Lei em Israel por buscarem as coisas fáceis como os Fariseus.  É atribuído aos Essênios, por muitos historiadores,  os famosos “rolos do mar morto”. Segundo Flávio Josefo, os Essênios continham certas doutrinas secretas que lhes estavam vedadas a serem reveladas a quem não pertencessem à sua seita.

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Zelotes – Josefo se refere a esse grupo como a “quarta filosofia”. Dos quatro grupos, eles são o menor e não devem ser considerados com um grupo forte até a rebelião judaica no final dos anos 60. No entanto levantaram algumas rebeliões antes, com a de 6 d.C em que Judas da Galileia liderou um levante contra o recenseamento na época de Quirino. Teudas de Atos 5.36  e Simão o Zelote narrado nos evangelhos fizeram parte desse grupo. O ladrões nas cruzes provavelmente faziam parte também, já que alguns desse partido não passaram de meros bandidos ou terroristas. Os zelotes esperavam repetir o milagre dos macabeus e estavam convencidos que Deus os honraria com uma vitória militar sobre Roma.

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REFERÊNCIAS:

Craig L. Blomberg . Introdução aos Evangelhos. Vida Nova. 2017.

Justo L. Gonzalez. História Ilustrada do Cristianismo. Vida Nova. 2011.

 

 


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