Por Blog A Nova Ordem Mundial
Na última reunião do Clube Bilderberg em Dresden, Alemanha, celebrada em meados de junho passado, havia dois temas urgentes sobre a mesa: parar o Brexit e impedir o triunfo de Donald Trump e fracassaram em ambos miseravelmente.
Um dos primeiros a avisar do descontentamento do seleto clube, o denominado “governo mundial das sombras“, em relação à candidatura do magnata à Casa Branca, foi o repórter do site Infowars, Paul Joseph, segundo reconheceu o jornal The Huffington Post.
Tornou-se notícia o apoio à senadora anti-Trump, Lindsey Graham, um sinal óbvio que o Bilderberg estava planejando evitar que Trump derrotasse Hillary Clinton, a candidata eleita pelo seleto clube. Saiba mais sobre o Bilderberg:
https://exateus.com/2016/06/09/bilderberg-misteriosa-conferencia-reune-elite-mundial-na-alemanha/
https://exateus.com/2015/12/15/o-grupo-bilderberg-e-o-exercito-mundial/
https://exateus.com/2016/05/12/milhares-de-documentos-da-sociedade-secreta-skull-and-bones-serao-liberados-nos-proximos-meses/
https://exateus.com/2015/11/05/a-skull-bones-e-sua-influencia-na-politica-mundial/
https://exateus.com/2015/11/05/como-e-o-ritual-de-iniciacao-de-uma-sociedade-secreta/
https://exateus.com/2016/03/23/as-ligacoes-satanistas-dos-atentados-de-bruxelas/
O motivo
O Bilderberg estava seguro de que Clinton poderia livrar-se de seus adversários republicanos, mas a campanha autofinanciada de Trump e sua opinião pública sobre certos acordos comerciais internacionais como o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (TLCAN, NAFTA), ou o Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP), surpreendeu e deixou nervosos os elitistas Bilderberg. Isso sem falar de suas palavras sobre as mudanças da OTAN.
Entre os temas sobre a mesa dessa reunião também estavam a Rússia, as palavras conciliadoras de Trump a respeito de Moscou e sua liderança que alarmaram e logo foram usadas na campanha de medo, com altas doses de russofobia.
Impeça-o de qualquer maneira
Por isso não é de se estranhar que toda a maquinaria foi posta em marcha: a maioria da imprensa mundial e em especial os meios de comunicação mainstream, atacaram o magnata, criando o pânico entre os eleitores e publicando uma cascata de denúncias de supostos casos de abuso sexual e um vídeo de uma conversação informal com comentários obscenos contra as mulheres. Alardearam cada vez que ele lançava impropérios contra os mexicanos ou muçulmanos. Os grandes editores estavam tão satisfeitos e convencidos de seu sucesso que até a revista Newsweek mandou imprimir sua edição com a capa da vitória de Hillary Clinton, e que tiveram que mandar retirar com caráter de urgência. Abaixo um twiite que denunciou a polêmica publicação e, por favor, repare na data.
Uma das pessoas que melhor pode definir em poucas linhas o que era que estava acontecendo foi o economista espanhol e assessor da campanha de Trump, Roberto Centeno, quem em outubro publicou em seu blog:
“O que é mais relevante para decidir quem deve ser o presidente da nação mais poderosa da Terra? Um discurso machista, profano e vulgar pronunciado diante de um grupo de amigos há 11 anos ou os e-mails – revelados pelo WikiLeaks – nos quais Hillary disse uma coisa em público e a contraria em privado, como os dirigidos às elites de Wall Street, de quem recebeu mais de 30 milhões de dólares por conferências nos últimos três anos, as quais garantiu defender seus interesses “acima das pessoas de fora” – o povo americano – ou a desastrosa Primavera Árabe que mergulhou a Líbia, a Síria e o Iraque em caos absoluto, criado o ISIS (Estado Islâmico) e apoiado a Al Nusra, o grupo terrorista da Al-Qaeda? Para o New York Times, o Washington Post, CNN, CNBC e todos os meios a serviço das elites que ostentam o podem, o mais importante é o primeiro. O resto, eles escondem“.
Outra lição
Trump triunfou sobre o Clube Bilderberg e os grandes meios do Ocidente por um motivo básico: “Por falta de objetividade”, como bem diagnosticou em sua página do Facebook a porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores da Rússia, María Zajárova.
Uma nova era começa, mas Edward Snowden marca sua trilha: “Não podemos esperar um Obama e não devemos temer um Donald Trump, temos que construir tudo nós mesmos“, e não deixar que os governos controlem seu próprio poder.
Snowden disse da Rússia, através de uma conferência celebrada nos Países Baixos, que a única resposta válida ante os resultados das eleições dos EUA, é encarar os problemas da privacidade, unindo-se a causas favoráveis a isto, ajudando em movimentos, e fazendo algo para evitar o controle do governo nesta área.
Sempre acreditei no valor das palavras, fazer um bom uso delas é a alavanca necessária para mover o mundo.
Fontes:
– RT: Trump, presidente a pesar del Club Bilderberg
– Infowars: BILDERBERG 2016 TO TALK TRUMP, RIOTS, MIGRANTS & BREXIT
– Huffington Post: Bilderberg Group 2016 Conspiracy Theories: Brexit, Donald Trump And Nazis
– RT: Hillary Clinton apoyará a la OTAN en la lucha contra la “amenaza rusa”
– El Confidencial: Elecciones USA: el ‘establishment’ contra el pueblo
– RT: Snowden: “El problema no es Trump, sino cómo defender nuestros derechos y nuestra privacidad”
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TRUMP JÁ COMEÇA A IRRITAR A CHINA | · 05/12/2016 às 14:36
[…] https://exateus.com/2016/11/19/trump-presidente-apesar-do-clube-bilderberg/ Pouco depois de os relatórios terem saído a chamada, o Sr. Trump emitiu um tweet dizendo que […]