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Há informações que já surgiram rusgas ou ciúmes entre setores religiosos compostos por evangélicos e católicos que apóiam Jair Bolsonaro à presidência da República. O caso fez parte de outras tantas querelas que envolveram os diretórios do PSL em Minas Gerais. Notamos que essa aliança conservadora católico/evangélica é precária. Um dos primeiros a tentar tal união foi o blogueiro protestante Júlio Severo que se aliou por determinado tempo ao filósofo católico Olavo de Carvalho e prol de causas pró-família. No entanto, à medida que Olavo começou a enveredar para falar sobre assuntos teológicos acusando o protestantismo de fomentar calúnias contra o catolicismo, essa aliança se quebrou e os dois pensadores são inimigos quase que mortais, atualmente.

Além disso, há roturas internas dentro do próprio catolicismo e do protestantismo com relação às suas posturas conservadoras, e por incrível que pareça, no protestantismo que é acusado de ser dividido em várias seitas, a questão política é mais simples: de um lado está a direita evangélica mais numerosa composta principalmente por pentecostais e neopentecostais e de outro a esquerda evangélica composta principalmente por membros das igrejas ditas tradicionais ou reformadas como a Batista e a presbiteriana.

No Catolicismo a esquerda é maioria, capitaneada principalmente pela CNBB, Pastorais e CEBS que claramente não estão a favor de Bolsnaro. Mas é na direita católica que está a maior confusão: Lá existem católicos olavetes que têm Olavo como Papa. Existem católicos tradicionais e/ou tridentinos em que alguns convivem bem com os olavetes, outros os suportam e mais outros já não engolem o esoterismo de Olavo. Olavo que já deu várias amostras de estar apoiando Jair Bolsonaro.

A direita evangélica que é prol liberalismo, sionismo e americanismo se afina com o católico olavista que também é prol liberalismo, sionismo e americanismo, já os católicos tradicionais odeiam Israel, os Estados Unidos e o liberalismo, defendem um tal “iberismo” que ainda não tem formato definido mas que se assemelha a um tipo de monarquia católica.

Como já foi dito, os tradicionalistas católicos suportam o olavismo ou Olavo porque o mesmo dava munição para estes católicos nos embates teológicos contra os protestantes. Fingiam ou ainda fingem  que não percebem o esoterismo perenialista de Olavo. Mas será que eles vão aceitar mais essa extravagância do Astrólogo em se aliar ao protestantismo a favor de Bolsonaro?

Eleitores e entusiastas do chamado “mito” estão sempre flertando e querendo um vice evangélico, o primeiro a ser cotado que agora é amiguíssimo de Olavo foi Marco Feliciano, mas agora o mais querido é o Senador Magno Malta.

Pode até ser que na Campanha, essas diferenças fiquem em baixo do tapete, mas em um eventual governo do Jair, uma hora ou outra essas diferenças vão eclodir. Eu costumo sempre citar e lembrar um caso emblemático que ocorreu no meu Estado do Maranhão, em que se elegeram um padre e um pastor para prefeito e vice respectivamente de uma cidade. Essa foi a pior gestão de todos os tempos da cidade, terminou com o pastor assumindo já brigado no lugar do Padre. O pastor também não fez uma boa gestão e a sede da prefeitura acabou sendo incendiada pela população revoltada.

 


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