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Existe um conceito que vem sendo divulgado há muitas décadas que diz que a ciência se desenvolveu no Ocidente, devido principalmente à tradição judaico-cristã.  Ou seja, a ciência deve a sua origem ao Deus da Bíblia. Esse pensamento é defendido por inúmeros estudiosos.

O famoso filósofo Alfred Whitehead, expõe que a ciência moderna desenvolveu-se como “derivativos inconscientes da teologia medieval”.  Os conceitos racionais e coerentes do monoteísmo, deram fundamentos para a crença no conceito de causa e conseqüência da ciência.  Os inúmeros deuses pagãos de outras culturas, eram imprevisíveis, e não se encaixavam na previsibilidade que a ciência pressupõe.

Stanley L. Jaki, doutor em física e Teologia, ressalta que as civilizações babilônica, egípcia, grega, maia, chinesa e hindu tentaram em diferentes fases, uma ciência embrionária que terminou em fracasso. Ele atribui esse fato à falta de crença dessas culturas na racionalidade do Universo.

Percebemos que não existe uma forte contradição entre ciência e o tipo de Deus mostrado na Bíblia, o Deus bíblico é uma divindade de causa e efeito, que age com lógica e isso corresponde à  maneira da ciência agir.

Atualmente, vivemos um paradoxo, pois o mesmo Deus que é a própria causa do surgimento da ciência moderna, é rejeitado pelo modelo cientifico atual.

Referência

A Ciência descobre Deus. Ariel A. Roth


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