“E ao anjo da igreja que está em Pérgamo escreve: Isto diz aquele que tem a espada aguda de dois fios:

Conheço as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.” Apocalipse 2:12,13

Na cidade de Pérgamo se encontravam:

-O templo de Zeus,

–  O templo de Augusto, onde se queimava incenso ao imperador romano, invocando-o como deus – salvador

– O templo a Esculápio – O Deus da cura que tinha forma de serpente

A cidade de Babilônia

Babilônia foi fundada por um descendente de Caim chamado Nimrod, o nome Nimrod significa revolta, rebelião, inimizade, vaidade. Nimrod foi o construtor da Torre de Babel, o qual pretendia como Satanás construir um lugar acima do trono de Deus. Nimrod exigiu dos homens adoração, é o mais antigo de todos os homens endeusados como Moloque, Baal e Osíris. A esposa de Nimrod era Semírames, que se dizia esposa e mãe de deuses, se auto-proclamou a Rainha dos Céus, sendo o protótipo de todas as deusas femininas como Istar, Astarte, Isis, Afrodite, Diana etc.

A civilização nasceu na mesopotâmia e não no Egito, como muitos pensam. A religião babilônica desenvolveu a doutrina da reencarnação, mediunidade, culto a imagens, astrologia, adivinhação, magia, rainha dos céus, simpatias, etc. A religião babilônica se expandiu por todo o mundo antigo, adaptando-se ás peculiaridades de cada região. O livro de apocalipse chama a religião babilônica de “mãe das meretrizes e das abominações da Terra”.  Ap 17.5

Com a invasão da cidade da Babilônia pelo Rei Persa Xerxes, a elite político-religiosa fugiu rumo a Oeste e foi se instalar em um local privilegiado do ponto de vista geográfico, econômico e político que era a cidade independente de Pérgamo. Essa elite carregou tudo o que pode da religião babilônica.

O líder maior desse religião babilônica possuía um titulo que, em latim, significa Pontifex Máximus, o mesmo título que o Papa utiliza que significa fazedor de pontes. Esse líder babilônico se dizia a ponte entre a Terra e o Céu, o caminho da eternidade. Quando Júlio César foi eleito líder máximo da religião pagã romana, fez questão de incorporar aos seus inúmeros títulos também esse de “Pontífice Máximo da Ordem Babilônica”. Daí por diante os imperadores romanos ostentaram tal título, mesmo os cristãos, até que, em 379, o imperador Graciano, recusou-o, segundo conta o historiador de igreja Daniel-Rops. Graciano também dissolveu os “Colégios de Sacerdotes” e suspendeu as regalias a clérigos pagãos.

De acordo com o historiador Abraão de Almeida, após a Renúncia de Graciano à função de chefe das religiões pagãs, o império ficou desprovido de um tribunal que julgasse os pagãos, o que acarretou um principio de desordem.

Aproveitando-se do momento conturbado, o bispo cristão de Roma, Dâmaso, que ainda não era papa no sentido atual, mas já mostrava predominância sobre os bispos de outras cidades, assumiu o controle da Ordem Babilônica, recebendo do imperador o titulo de Pontifex Maximus dessa religião, passando a concentrar, sob o seu comando a “luz e as trevas”.

Referência

Apocalipse. Comentário versículo por versículo. Neemias Carvalho Miranda.


0 comentário

Deixe um comentário

Avatar placeholder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *