O alcance do pecado é diferente para cada ser – humano, mas é sempre uma característica presente da vida humana. O pecado é como uma força, um poder, uma doença, de cujo domínio não podemos escapar inteiramente, Paulo nos fala sobre isso: “ Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.” Romanos 7:19,20
Nós cristãos devemos nos ver como pessoas doentes, mas sob os cuidados de um médico competente, embora acreditemos que um dia seremos curados totalmente, neste momento, ainda estamos enfermo. A recuperação demora muito tempo, e os efeitos dessa chaga nos acompanha: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.” 1 Coríntios 13:12.
“Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Provérbios 4:18.
O pecado é muito poderoso e continua nos dominando mesmo depois de nossa conversão. O cristão sabe o que deve fazer para atingir o caráter de Cristo, mas o poder do pecado continua interferindo nesse progresso, proporcionando deslizes e até mesmo quedas nessa caminhada.
O fato de existirem cristãos com um mau testemunho, é a mostra da realidade e do poder do pecado humano; mas o fato de existirem cristãos admiráveis é a prova do poder da graça divina.
O pecado é real e detona nossos esforços de nos tornarmos pelo menos imitador de Paulo que era um imitador de Cristo; a graça é igualmente real e permite que Deus opere maravilhas por meio de nossa escassez de bondade.
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo” 1 Coríntios 11:1
“E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” 2 Coríntios 12:9
Referência
Apologética cristã no século XXI. Alister McGrath
0 comentário