Pesquisas já demonstravam que existia uma “igreja fora da igreja”. O que isso quer dizer? Quer dizer que o número dos que se dizem “afastados” das igrejas é maior do que o de qualquer denominação evangélica. Esse fato já se constatava mesmo antes da eleição de Bolsonaro à Presidência da República.
O motivo do afastamento de Cristãos de suas igrejas, eram muitos, do tipo: Pessoas que se desentenderam com sua lideranças, pessoas que se desentenderam com outros irmãos, cristãos que questionam doutrinas, como as do dízimo principalmente, e também a própria obrigação de Congregar.
Geralmente, os chamados “desigrejados”, estão atrelados a alguma Teoria da Conspiração, como a dos Iluminatis, Terra Plana e outras. Mas agora começou a surgir outra leva de desigrejados, que são os que se afastaram da Igreja por causa do bolsonarismo que a Igreja abraçou.
É fato bastante nítido que grande parcela da Igreja Evangélica brasileira colocou a pessoa de Bolsonaro como um verdadeiro salvador, um “Messias” como diz o seu próprio nome. Incorporaram os “trejeitos” de arminha na mão e também gritaram “mito” dentro das Igrejas que Bolsonaro visitou.
Só que a incompatibilidade entre as ideias do então Presidente da República e o Cristianismo são patentes. Bolsonaro é beligerante em suas palavras e prega justamente o armamento da população. Mas infelizmente há uma arquitetura em grupos de WhatsApp que através de disparos em massa mostra apenas o lado mais voltado à religião do também agora candidato à Reeleição do Planalto.
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Só que toda essa cumplicidade e afinidade do povo evangélico para com Bolsonaro está causando repulsa também em vários outros cristãos que não se conformam como essa simbiose, pois justamente perceberam que é mesmo uma simbiose, ou seja, a maioria dos cristãos das igrejas pensam mesmo igual a Bolsonaro.
É claro que há também manipulação e intransigência dos grandes líderes evangélicos para com o resto de suas ovelhas, pois os mesmos se alinharam ao atual governo interessados em benesses ou isenções de suas dívidas para com o fisco. Então esses líderes acabam influenciado o restante de seus comandados em uma escala hierárquica.
Enfim, toda essa situação que a Igreja evangélica se encontra foi o estopim para muitos bons cristãos se afastarem, cristãos que aguentavam as chacotas dos de fora, que toleravam a corrupção dos líderes, que toleravam os escândalos, mas que mantinham o foco em Jesus para congregar.
Só que a Idolatria da maioria da Igreja para com Bolsonaro foi demais, como já falado, o bolsonarismo é beligerante, é farisaico e não combina com os ensinamentos de Cristo que eram baseados no amor e na tolerância.
Agora nas redes sociais, em comentários de vídeos e posts relacionados como o assunto o que mais se vê é cristão dizendo que não quer mais ser conhecido como evangélico, que é apenas cristão e que não precisa mais de igreja para congregar e tudo isso impulsionado com uma repulsa ao bolsonarismo da igreja.
Eu já falava antes que a Igreja iria pagar um preço muito algo por ser a principal fatia dos que elegeram Bolsonaro, parece que agora está chegando a conta, pois a igreja evangélica começa a ser odiada pelo mundo, não por causa de Jesus como assim tinha que ser, mas por causa de um falso Messias, ou seja, queimaram a largada antes do tempo.
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