Bolsonaro quer subsidiar conta de Luz de Igrejas

Bolsonaro quer subsidiar conta de Luz de Igrejas. Frisa-se que esses subsídios são só para “Mega” Igrejas como o Templo de Salomão de Edir Macedo por ex, a Igreja que Malafaia realiza seus cultos, a igreja de Valdemiro, grandes Templos dos irmãos Câmara e outras.

Assista em vídeo esse artigo:

Só que esse subsídio tem que sair de algum lugar do orçamento, é o que nos informa reportagem do Estadão:

“Pela minuta de decreto em estudo no governo, os templos passariam a pagar tarifas mais baratas no horário de ponta, iguais às cobradas durante o dia. O valor que deixariam de pagar, porém, não “desaparece”: ele necessariamente passa a ser arcado por alguém. Desde 2015, o Tesouro não paga qualquer subsídio no setor elétrico. Para bancar a despesa, seria preciso cortar outra de mesmo valor. Por isso, a alternativa em estudo para esses benefícios é que sejam custeados por outros consumidores – tanto residenciais quanto livres, via encargo chamado Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).”

Repercussão sobre o subsídio

O anúncio dessa medida não pegou bem nem entre os evangélicos, que nas redes sociais estão criticando muito dizendo que não querem pagar a conta de Luz de Edir Macedo e CIA que já recebem grandes dízimos para isso e já estão milionários! O Evangélico e o não evangélico são unanimes em dizer que o Governo tem é que arranjar um meio de baixar é a conta do cidadão comum. 

Pastores:

No entanto, os grandes pastores, que geralmente são ou estão envolvido com políticos aprovam a medida é claro, é o que nos informa a Reportagem do Estadão:

Coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM) disse que a concessão de subsídio na conta de luz para templos religiosos é “justa” e tem impacto “mínimo”. Segundo Câmara, a medida não beneficiará apenas evangélicos e as igrejas não geram lucro.

Outro integrante da bancada evangélica, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) argumentou que toda ajuda a templos e a instituições filantrópicas, dada pelo governo, “será sempre muito bem-vinda”. 

Lembrando que as Grandes Igrejas Evangélicas do país que são lideradas por políticos ou que apoiam políticos estão num toma lá dá cá com o Governo, utilizando todo o seu aparato e influência com os membros para  a coleta de assinaturas para a Criação do Novo partido de Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil, partido do 38. 

Vale salientar também que as Igrejas já recebem incentivos fiscais, em uma medida nova o Congresso com o apoio do Presidente, estendeu os incentivos fiscais para as igrejas até 2032.

A influência de líderes evangélicos sobre o Presidente é cada vez maior e o próprio  já disse que quer tê-los por perto na administração. Bolsonaro também já avisou que pretende indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os evangélicos atualmente representam 29% dos brasileiros e podem ser o principal fator para à reeleição de Bolsonaro em 2022. 

Fonte:

https://politica.estadao.com.br/

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