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Pró-vida – Wikipédia, a enciclopédia livre

Movimentos Pró-Vida nasceram nos EUA na década de 70 e começaram no Brasil na década de 90, se tornando mais fortes e organizados nos idos de 2015. Esse movimentos nasceram como organizações contra o Aborto induzido, agindo e barrando leis que tentam descriminalizar o aborto. Pioneiros nesses movimentos,  encontra-se Olavo de Carvalho e segmentos da Igreja católica.

Aliás, Olavo de Carvalho, sempre foi percebido por olhares mais atentos, como um infiltrado na Igreja Católica, contudo, o Olavismo conseguiu se tornar muito forte no Catolicismo, devido suas técnicas de Seita incrementadas no advento  da Internet. Olavo com seus cursos exotéricos travestidos de filosofia patrística e política conseguiu angariar muitos seguidores entre jovens problemáticos de classe média que se tornaram uma militância virtual.

Essa militância virtual olavista, em que a maioria se intitulava católico, começou então sua cruzada na esfera política contra  as Esquerdas e na esfera religiosa contra o ateísmo, o que colocava no ringue quase os mesmos adversários. Começaram então os ataques em massa, o assassinato de reputações, os xingamentos e o endeusamento do líder da seita.

Não só os adversários, mas todos que discordavam do líder, sofriam os mesmos ataques, e já naquele tempo, entravam para o rol de “comunistas”. No entanto, a luta mais dura da Seita Olavista, foi contra os evangélicos, que possuíam teólogos ferrenhos e que crescia galopante  fora do mundo virtual.  Olavo e seus seguidores cunharam o termo “evanjegues”, no entanto, a campanha eleitoral de 2018 chegou.

Bolsonaro, com seu discurso olavista, ironicamente acabou atraindo os evangélicos, o velho guru percebendo isso, acabou dando uma trégua nas disputas teológicas e depois pediu desculpas aos evangélicos. O Bolsonarismo acabou se tornando filho do Olavismo e herdou todas as suas técnicas de seita já mencionadas.

No entanto, velhos olavistas, percebendo o destrambelho de Bolsonaro e do próprio Olavo, decidiram romper com o chamado “conservadorismo de direita” e agora a briga já chegou na própria origem de tudo, que foi o movimento pró-vida  católico. Olavistas católicos que resolveram ir para o lado branco da força, perceberam quão contraditório é o discurso pró-vida que apoia um Bolsonaro que não respeita vidas, principalmente na Pandemia.

Para os olavistas arrependidos, ser contra o Aborto se torna contraditório frente a um apoio irrestrito a Bolsonaro que prega contra o Isolamento Social e que incentiva manifestações nesses tempos do Corona. E olha que nem o discurso armamentista e a pena de morte foram capazes de acordar esse povo que ajudaram a eleger esse que esta ai, felizmente alguns acordaram.

Só lembrando que essa briga dentro do catolicismo é muito pequena, quase não reverbera, e uma das principais alegações dos católicos antibolsonaro é que os outros católicos que são a favor, no fundo, brigam por migalhas do banquete que Bolsonaro entrega aos evangélicos.


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