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O Congresso Gideões Missionários da Última Hora é um grande evento, certamente o maior do Brasil que reúne as personalidades do momento do mundo gospel durante aproximadamente 10 dias na cidade de Camboriú em Santa Catarina. Durante o evento, acontecem pregações e apresentações de cantores durante todo o dia e as igrejas da cidade ficam aquecidas com tantos visitantes e pregadores de todas as partes do país. Os Gideões Missionários também é um projeto social e missionário que funciona durante todo o ano com ações sociais e envio de missionários cristãos ao mundo.

No entanto, a imagem do evento está bastante arranhada, já pipocaram denúncias que vão de escândalos sexuais e uso de drogas por alguns dos principais pregadores do evento, também de troca de favores e subornos para o uso do púlpito para que algum pregador ou cantor se tornasse conhecido.

Marco Feliciano foi a principal atração em vários anos no evento, hoje ele é uma espécie de conselheiro do atual presidente Reuel Bernardino, presidente este que já passou o maior constrangimento recebendo uma profecia de repreensão em um evento passado.

Desde o impeachment de Dilma, e do fortalecimento da direita, que o evento ganha contornos políticos, Marco Feliciano já levou um vídeo do presidente Maçom Temer para rodar no evento do ano passado, os políticos de olho no filão evangélico buscam cada vez mais participação no evento,  nesse ano tivemos a participação dos presidenciáveis Bolsonaro e Cabo Daciolo.

A participação de Bolsonaro

Apresentado pelo pastor Reuel Bernardino, presidente dos Gideões, o ex-capitão do exército mencionou que possui um grupo de pastores com quem procura “se orientar”. Muito aplaudido, Bolsonaro disse compartilhar da “mesma fé” dos presentes, embora nunca tenha declarado ser evangélico, possui grande identificação com o segmento.

“Entendo eu que o Brasil precisa eleger no ano que vem alguém honesto, patriota e acima de tudo, tenha Deus no coração. O Estado é laico, ‘mas a grande maioria da população é judaico-cristã. Orgulho-me em dizer que sou temente a Deus. Sou católico, mas casado com uma evangélica”, discursou, mas confessou que frequenta com ela uma igreja batista no Rio de Janeiro.

Durante cerca de 15 minutos, abordou vários tópicos, algumas vezes interrompido pelos gritos de “mito” da multidão que lotava o ginásio. “Devemos sempre escolher na política quem é igual a nós”, asseverou.

“A base da sociedade é a família”, lembrou, acrescentando que “os governantes não deveriam intervir na questão familiar”. Enfatizou ainda que “na escola não deveria se tratar de ideologia de gênero” e que não se pode colocar “na cabeça” de uma criança que, depois dos 13 anos de idade, ela vai poder “decidir se vai ser homem ou se vai ser mulher”.

“Fico muitas vezes ausente em casa para buscar o local que entendo ser a missão de Deus”, disse, ao referir-se ao seu trabalho como deputado federal. Ao referir-se a um possível mandato como presidente, disse que “a cruz é pesada, mas não vou carregá-la sozinho, pois vou carregar com todos vocês”.

No final de sua participação no evento, recebeu uma oração dos presentes em favor de sua vida.

Vejamos o ponto em que o povo evangélico chegou… em um local em que somente Jesus deve ser aclamado, o povo chama alguém que talvez é o que menos leu a Bíblia ali de mito! Isso está lembrando mesmo muito a Hittler e o nazismo, quando as igrejas tanto a luterana alemã quanto a católica apoiaram o ditador,  pobre povo que perece por falta de entendimento!

A participação de Daciolo

Durante a 36º edição do Gideões Missionários da Última Hora, o deputado federal Cabo Daciolo (PEN/RJ), que é pré-candidato deu uma mensagem bastante polêmica. Recebendo oportunidade para falar no sábado (28), afirmou que tinha uma mensagem de Deus.

Começou ‘revelando’ que havia no altar muitas pessoas que torciam pelo insucesso do evento. Chamando o presidente Reuel Bernardino e o vice Hueslen Santos, Daciolo afirmou que eles tinham “a chave da vitória”, mas que eles precisavam tomar uma decisão.

“Escuta o que Deus está falando. A primeira ordem que Gideão recebeu foi para destruir o altar de Baal. E Deus está dizendo ‘não quero pastores maçons em cima deste púlpito’”, disparou.

Fiel ao seu estilo, o deputado sabidamente pentecostal orou em línguas e profetizou. Usando o texto de Juízes 6 a 8, ele fez um paralelo com Atos 4. “Deus quer multiplicar essa obra, mas é preciso fazer uma coisa, um ato de fé que vai revolucionar os Gideões no mundo […] Tem homens e mulheres na plateia que não têm o dinheiro da passagem e alguns nem o que comer”, sentenciou.

Em seguida, o deputado-pregador explicou que está fazendo um propósito de jejum e oração de 40 dias pela nação. Insistiu que Deus mandava uma mensagem para Reuel e Hueslen: “dividam a oferta com esse povo e vais ver como vai crescer”.

O pastor Hueslen, testemunhou que os Gideões estavam oferecendo comida e alojamento para muitos irmãos, em especial os que vieram “pela fé”. “Ninguém aqui na multidão vai ficar sem ter o que comer ou sem condição de voltar para casa”, explicou.

Mesmo assim, Daciolo disse que Deus pedia ‘algo mais’. “Deus quer todas as moedas e ele vai multiplicar”, bradou. “Só hoje, tudo que entrar vamos dividir com o povo”, pediu o deputado, recebendo uma resposta positiva do pastor Reuel.

Essa é a diferença do homem de Deus Cabo Daciolo para Bolsonaro, enquanto um (Daciolo) tem sempre uma mensagem de Deus e não tem medo de entregá-la, o outro fala para agradar, fala  o que o povo quer ouvir, talvez um dos maiores maçons que passaram por lá seja o próprio Bolsonaro,mas o povo já preferiu Barrabás.

Com Informações de GospelPrime


2 comentários

Lucas Ajudarte · 06/10/2018 às 01:13

Saudações meu irmão em Cristo Jesus, é uma pena os evangélicos atuais, estarem tão corrompidos e preferirem apoiar um candidato oposto a nossa fé, como o Bolsonaro, mas mesmo que Cabo Daciolo não ganhe, se ele tentar de novo em 2022, teremos mais tempo para divulgar e viremos mais forte.

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