Tudo bem, não foi um debate, foi uma entrevista, mas como o pessoal tratou como debate a entrevista do presidenciável ao Roda Viva, também tratarei a entrevista na Globo, como um debate. Falando em Roda Viva, lá eu não dei o meu placar, mas posso dizer agora que a entrevista lá teve o placar de -1 a -1 entre entrevistadores x Bolsonaro, pois se os entrevistadores foram péssimos, Bolsonaro também não se saiu muito melhor, cometendo várias gafes, como foi o caso dos escravos e os portugueses do qual fiz vídeo.
No Roda Viva, os entrevistadores tiveram que ter o aval da própria equipe de Bolsonaro, e por isso comentei que ficou até leve para o pré-candidato. Em discussões sobre o tema, cheguei até a montar uma equipe fictícia para entrevista-lo com a participação de Marcelo Taz, Pedro Bial, PHA, Luis Nassif e Mírian Leitão.
E foi Mirian Leitão a principal adversária de Bolsonaro nesse último debate, e foi ela mesma que sucumbiu, virou pó, quando teve que ler capengando, engasgando, quase chorando ou rindo, um editorial de última hora para defender Roberto Marinho da acusação ou lembrança de Bolsonaro do mesmo ter participado ou ter dado apoio ao Regime Militar.
Dessa vez admito, Bolsonaro ganhou o debate, mas parece que usou a velha tática Olavista escrita em livro de “Como vencer um debate sem saber de nada”, pois apesar da vitória, o mesmo se esquivou de todas as perguntas de como fazer para tirar o país do buraco e desenvolver uma nação.
0 comentário