Mesmo existindo proteínas, DNA, RNA, enzimas, etc, não se tem um ínfimo micróbio enquanto não existir uma membrana de célula que contenha essas moléculas, facilitando assim, sua interação e controle. Mas, além disso, a vida não é apenas uma quantidade  de substancias químicas dentro de um pacote. Como disse o bioquímico George Javor: “ para haver vida você precisa de uma multidão de trilhas bioquímicas interdependentes, acionadas e funcionando”. Poderíamos encontrar os elementos químicos suficientes, como os da sopa primordial de Darwin, mas a vida não aparece ali espontaneamente.

Achamos nas células várias estruturas especializadas como: centríolos, que colaboram com a divisão celular; mitocôndria, que fabrica energia; retículo endoplasmático, que ajudam na produção de proteínas, complexos de Golgi, que colhem produtos sintetizados; lisossomos, que digerem produtos celulares; microtúbulos, que movem as partes da células para onde for preciso.  E esse é apenas o começo do que a ciência está descobrindo em um território pequeno e complexo.

Sir Fred Hoyle calculou que a probabilidade de obter, de uma vez só, duas mil enzimas necessárias para iniciar a vida é de uma em 1040.000 . Só para se escrever os 40.000 zeros dessa improbabilidade, seriam precisos 13 páginas de zeros. Harold Morowitz, ainda é menos otimista, esse físico-químico calcula que a probabilidade de um micróbio muitíssimo pequeno aparecer expontaneamente é de uma em 105.000.000.000 O Cósmologo Chandra Wickramasinghe, cunhou a já famosa comparação: “ A chance de a vida ter simplesmente aparecido na Terra é tão improvável quanto um tufão ter soprado num ferro-velho e construído um boing 747.

Referência 

A ciência descobre Deus. Ariel A. Roth


0 comentário

Deus não criou vida em outros planetas, defende astrônomo cristão | · 28/11/2016 às 22:07

[…] Qual a probabilidade de uma célula surgir por acaso? […]

E Felipe Pondé voltou a ser ateu! | · 12/11/2016 às 18:03

[…] Qual a probabilidade de uma célula surgir por acaso? […]

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