O Niilismo é a visão de mundo que prega que a existência humana é totalmente sem sentido e que nada realmente possui valor. Essa filosofia pessimista da vida tem como principais expoentes os filósofos Albert Camus e Friedrich Nietzsche. Para o niilismo a história humana não tem propósito, não há razão para existência do Universo, não existe Deus, o ser humano possui o mesmo ancestral do macaco, sendo apenas o produto da Seleção Natural. Não existe vida após a morte. Com todos esses pontos de vista, para o Niilista tanto faz viver ou tentar o suicídio.

De acordo com o niilismo, o ser humano tem a liberdade para adotar um estilo de vida que lhe traga satisfação, o “carpe diem”, seria o melhor adotado, viver o presente, ter prazer, sem se apegar a nenhum tipo de verdade estabelecida.

O Niilista não precisa ser moral, só faz o que é “certo” se for do seu interesse fazê-lo, ou seja, se isso lhe ajudar  a viver o presente, só assim,  ele terá motivo para fazer o que a sociedade declara ser moral.

Deus está morto para o Niilismo

O Niilismo prega a morte de Deus, diz que o conceito de Deus está ultrapassado, e se Deus está morto, faça tudo o que “der na telha”. Esse argumento de que os homens modernos não acreditam mais na existência de Deus, está equivocado, na verdade é a própria visão do Niilismo que está em estágio terminal. O Teísmo cristão têm crescido muito, principalmente no meio acadêmico, com o conceito de Design Inteligente, e no meio tradicional, a espiritualidade também deu uma reavivada nas últimas décadas.

Outro equivoco do Niilismo é dizer que não existem “valores”, sabemos muito bem que é errado espancar bebês, que a ideologia nazista foi um equívoco, e que o principio da dignidade humana é um valor irretocável. E se esses valores existem, podem ser usados como argumentos a favor da existência de Deus.

A ciência e o Niilismo 

Para o Niilista, a ciência mostrou a insignificância da vida, demonstrou que o Universo é um dado bruto, que o homem é um produto da evolução vivendo em um pequeno planeta em um universo imenso e sem propósito. A visão niilista de que somente as asserções científicas são verdadeiras e racionais é na verdade um “cientificismo ingênuo”, a ciência traz grandes contribuições à nossa visão de mundo, mas não é a única “voz” nessa tarefa, a filosofia, a ética e até mesmo as intuições da sabedoria popular contribuem em muito nesse intento. Além do mais, não é sem sentido dizer que teorias científicas futuras poderão substituir as teorias atuais, mas é sem sentido dizer que torturar bebês um dia será aceitável.

O niilismo realmente pode ser vivido?

Se alguém roubar algo de um niilista, ele reagirá dizendo que não há nada de errado com esse ato? O niilista pode aconselhar alguém a ser niilista? Parece que para o niilista é mais vantajoso que a sociedade não adote o niilismo, pois teoricamente ele continuará a ser tratado com ética, mesmo que isso contrarie alguém, um niilista estará mais seguro se os outros não se tornarem niilistas. Portanto parece que o niilismo além de ser uma visão de vida pessimista, é impossível de ser aplicado na prática.


0 comentário

· 22/06/2017 às 19:25

Que bosta de texto! Mal escrito e bem simplório e falho…

    JOSÉ DOMINGOS · 22/06/2017 às 19:51

    Simplório é o teu comentário! Só aceitei pra mostrar que foi uma bosta, pois comentário que não argumenta nada não é aceito aqui!

raul · 27/01/2016 às 20:55

Discordo. O pensamento niilista não exclui a existência de uma ética, e que o desrespeito à mesma leve a sanções.
O fato de a existência não ter qualquer propósito, aliás, não nega que o bem estar puramente imanente seja valorizado, de forma que cada um escolha o que fazer com o seu próprio vazio; e interferir no que o que o outro faz com sua própria vacuidade é algo que pode ser sancionado, numa ética também imanente.

E Felipe Pondé voltou a ser ateu! | · 12/11/2016 às 18:03

[…] A inviabilidade do Niilismo! […]

A contradição de Sartre | exateus · 27/02/2016 às 10:58

[…] A inviabilidade do Niilismo! […]

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