Por Jarbas Aragão / GospelPrime
A Ordem dos Advogados do Brasil do Ceará (OAB-CE) entrou com uma representação no Ministério Público solicitando investigação da peça “Histórias Compartilhadas”. Apresentada por Ari Areia na Universidade Federal do Ceará (UFC), no último mês de maio, causou muito debate por que o ator estava seminu e derramou o próprio sangue sobre imagens de Jesus Cristo.
Em nota divulgada à imprensa, a OAB ressalta que preza pelo pluralismo de ideias e pela liberdade de expressão, mas repudia o que considera “excesso”.
Na verdade, Areia pode ter sua conduta considerada crime, previsto no Artigo 208 do Código Penal: vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso, como afirma a nota. Critica ainda a UFC: “A universidade como ambiente de nascedouro, proliferação e discussão de ideias, pode e deve apoiar todos e qualquer debate, mas dentro dos limites estabelecidos na legislação brasileira”.
A performance foi apresentada durante o 1º Seminário Conversas Empoderadas e Despudoradas sobre Gênero, Sexualidade e Subjetividades. A divulgação das imagens na internet gerou uma onda de críticas.
Ari se defende, afirmando que o ato artístico visa refletir “a vida do transsexual na sociedade”. Para ele, não se trata de uma afronta à religião, sendo, na verdade, a maneira que encontrou para revelar o que considera a incompreensão da sociedade ao gênero. Pela internet, disse que seus críticos são homofóbicos.
“Gostaria de explicar que esse espetáculo não foi construído com recurso público federal, estadual ou municipal. Gostaria também de repudiar toda sorte de intimidações a mim direcionadas e dizer que não nos curvaremos diante disto, continuaremos com nosso trabalho e militância dentro e fora dos palcos”, disse o ator.
A administração superior da UFC, nega que exista “qualquer conotação desrespeitosa e muito menos criminosa”. Também em nota, afirma: “A UFC continuará defendendo o profundo respeito às manifestações e aos símbolos religiosos dentro e fora da Universidade e jamais admitiria o contrário”.Com informações Tribuna do Ceará
1 comentário
marcelo victor · 10/06/2016 às 15:01
Se esse fulano(a) é mesmo tão corajoso, queria ver ele fazer isso diante do alcorão ou diante de uma imagem de Maomé, divulgando isso para todo o mundo na internet, como fizeram os corajosos jornalistas franceses.
Além desse corajoso, queria ver o diretor e professores, que ajudarem a promover essa obra de arte, também assumirem, diante das câmeras de todo o mundo, seus apoios à manifestação artística diante do alcorão ou imagem de Maomé, exibindo isso principalmente aos países árabes (que enforcam sodomitas), como fizeram os destemidos franceses, os quais devem estar felizes no além (pois partiram pra mansão dos mortos).
Eles fazem isso porque sabem que o nosso Mestre ensinou o perdão e que seus seguidores primam por fazer a sua vontade. Mas, esquecem-se de que Ele nos ensinou que um dia haveremos de ser julgados pelas nossas obras e até mesmo pelas palavras ociosas que saíram das nossas bocas; o que não impede, é claro, que Deus, já na presente vida, os puna pela intenção de ridicularizar a fé cristã, a qual condena as relações sexuais ilícitas e os comportamentos imorais.
Que Deus tenha misericórdia de nós!!!