Comitê Olímpico protesta contra faixa “100% Jesus” de Neymar

Por Jarbas Aragão / GospelPrime

Ao longo dessa edição dos Jogos Olímpicos, vários atletas cristãos agradeceram a Deus pelas conquistas de suas medalhas. Contudo, o jogador Neymar foi o único que subiu ao pódio com uma inegável referência religiosa.

Quando recebeu a medalha de ouro na noite deste sábado (20), usava uma faixa na cabeça com os dizeres “100% Jesus”. A imagem foi transmitida para o mundo todo e a escolha de termos possibilitava que fosse entendida sem necessidade de tradução.

O fato chamou atenção da imprensa, uma vez que a cobertura dos jogos é gerada pela rede oficial das Olimpíadas e pela popularidade do futebol, teve grande audiência. Contudo, há países que censuram várias imagens de competições, por exemplo, de mulheres com pouca roupa.

Em diversas nações muçulmanas, é proibido que o nome de Jesus seja exibido publicamente. Por ser uma transmissão ao vivo, não foi possível ignorar a imagem nem deixar de mostrar o jogador mais conhecido da Seleção no momento. Sua atuação no Barcelona lhe conferiram o status de ídolo mundial do esporte, uma vez que está em várias listas de melhores do mundo.

neymar

Porém, existem regras do Comitê Olímpico Internacional (COI) proibindo qualquer “sinal político, comercial ou religioso” durante a cerimônia de medalhas nos Jogos Olímpicos. Por isso, os dirigentes da entidade tiveram uma reunião na manhã deste domingo, onde classificaram a manifestação religiosa de “um deslize” do jogador e de seus superiores. Embora o jogador pudesse ser passível de punição, a decisão foi fazer “vista grossa” para não estragar a imagem da entidade e dos Jogos.

Segundo o Estado de São Paulo, o diretor-executivo do COI  Christoph Dubi, a entidade irá enviar uma carta à delegação brasileira, anunciando um protesto oficial pelo ocorrido e relembrando os dirigentes que tais procedimentos não são aceitáveis.

Vários jogadores deram glórias a Deus após a conquista do ouro, mas foram manifestações pessoais, fora do pódio. Uma das que mais chamou atenção foi a do goleiro Weverton, que defendeu o pênalti decisivo para o título inédito.

Sinal profético

Embora fora de campo o jogador Neymar não tenha uma vida condizente com o que ensinam os evangélicos, incluindo um filho fora do casamento e a promoção de festas com muitas mulheres e regadas a bebida, ele voltou a exibir publicamente a faixa branca com uma declaração de fé.

Criado numa família evangélica, o jogador já usava os dizeres quando criança, log que deu os primeiros passos jogando futsal na Baixada Santista. Ele frequentava a Igreja Batista Peniel, em São Vicente, liderada pelo pastor Newton Lobato. Em uma entrevista ao site espanhol “Protestante Digital”, o líder religioso conta que batizou Neymar em 2008.

Além disso, deu uma palavra profética ao atacante da Seleção muito antes da fama mundial. Diante de várias testemunhas, anunciou que o jovem seria um jogador importante no mundo do futebol e um instrumento nas mãos de Deus.

O pai de Neymar sempre disse que o filho era muito religioso. “Ele ouve muitas músicas com mensagens bíblicas. É daí que ele tira inspiração. Sempre que ele pode vai a cultos. Ele puxou isso da sua mãe que é muito devota”, contou. O próprio atleta já disse em entrevistas que costumava orar antes de tomar decisões e que sua carreira era dirigida por Deus.

Além de ter várias tatuagens com imagens e frases cristãs, o capitão da Seleção costuma falar sobre sua fé nas redes sociais. Após a conquista de ontem, postou uma foto sua ajoelhado apontando para o céus e escreveu “A ti [Deus] toda honra e toda glória”. Foram mais de 1, 2 milhão de “reações” no Facebook. A maioria dos comentários mostram que a manifestação foi bem vista pelos fãs do jogador, que o parabenizaram pela atitude.


0 comentário

marcelo victor · 22/08/2016 às 21:42

Essa guerra contra a moral judaico-cristã e a exaltação mundial do islã, inclusive pelo papa da idolatria romana, parece representar, de fato, a OPERAÇÃO DO ERRO, descrita em 2 Ts 2:11.
Algo me chamou a atenção a respeito da oitava cabeça do animal de sete cabeças e dez chifres, descrito em Apocalipse.
A explicação do anjo a João, no capítulo 17, parece deixar claro que a BESTA (a oitava cabeça) é uma das sete cabeças do referido animal, especificado no capítulo 13. Ou seja, segundo a Bíblia, uma das sete cabeças do animal tem que voltar a ter um domínio mundial.
O Anjo diz a João: “Cinco JÁ CAÍRAM e uma É”; em outras palavras, o Anjo quer dizer que cinco potências imperiais (nações diferentes) haviam caído (NÃO ERAM) e a sexta cabeça estava presente no mundo, naquele exato momento em que o anjo falava (o império Romano).
O Anjo disse também: “A besta que viste, ERA e já não É”, ou seja, já havia dominado e não estava mais dominando.
Com isso, a conclusão provável é que a besta não seria a cabeça de número 6 (o império romano) e nem a cabeça número 7, pois a besta ERA (havia sido um império no passado) e já NÃO É (quando o anjo falava).
Portanto, parece ser provável que a BESTA está entre as cinco primeiras cabeças.
Outrossim, “cabeças”, segundo o anjo, significam MONTES e montes, no hebraico arcaico, significava GRANDES CIDADES, ou seja, tratam-se de cidades cujo o reino, a partir de determinado rei, ultrapassou a fronteira do seu próprio povo e dominou cidades de outros reis.
A primeira cabeça é o Egito, a segunda é a Assíria, a terceira é a Babilônia (o leão, Daniel 7: 14); a quarta é o império Medo-Pérsia (o urso, verso 5); a quinta é a Grécia (o leopardo, verso 6), a sexta é o império Romano.
A Babilônia se localiza onde hoje é o Iraque; a Assíria corresponde em parte ao que hoje é a Síria e o Iraque; o Egito é o mesmo Egito do passado; e o Império Persa é o Irã.
Sem dúvida o Egito de hoje nada tem a ver com o Egito dos faraós. Já os iranianos ainda carregam o orgulho de terem sido um dos maiores impérios da história.
Os sírios, embora orgulhosos de suas origens, não ficam o tempo todo buscando esta identidade (normalmente, possuem enorme orgulho de serem árabes). Já o Iraque, nos tempos de Saddam Hussein, tentou criar uma ligação com a Babilônia, mas que nunca foi bem sucedida.
Portanto, pelo que parece, com o crescimento significativo do islamismo pelo mundo, podemos concluir que a BESTA tem grande possibilidade de ser a religião muçulmana, que representaria a união das nações árabes contra judeus e cristãos nos tempos do fim.

Cenas de Jesus são cortadas de Ben-Hur para não violar leis islâmicas | · 06/10/2016 às 14:52

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