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hormônios do bem estar

Você sabia que o seu humor, a sua motivação, o seu prazer e a sua saúde dependem, em grande parte, de alguns hormônios que são produzidos pelo seu próprio corpo? Esses hormônios são chamados de hormônios do bem-estar, porque são responsáveis por gerar e manter a sensação de felicidade, de satisfação e de equilíbrio emocional.

Os hormônios do bem-estar são neurotransmissores, ou seja, moléculas que transmitem mensagens entre os neurônios, as células nervosas do cérebro. Eles atuam em diferentes áreas e funções cerebrais, como o humor, a memória, o sono, o apetite, o estresse, a dor, o amor, entre outras.

Os principais hormônios do bem-estar são: a serotonina, a dopamina, a endorfina e a ocitocina. Cada um deles tem características, funções e efeitos específicos, mas todos eles estão relacionados à sensação de prazer, de recompensa e de bem-estar.

Serotonina

A serotonina é um dos hormônios mais importantes para o bem-estar, pois regula o humor, o sono, o apetite, a temperatura corporal, a libido e a sensação de prazer. A serotonina é produzida principalmente no intestino, mas também no cérebro, a partir de um aminoácido chamado triptofano, que é obtido através da alimentação.

A serotonina é liberada quando nos sentimos felizes, realizados, importantes e significativos. Ela também é liberada quando estamos expostos à luz solar, que estimula a sua síntese. A serotonina ajuda a combater a depressão, a ansiedade, a irritabilidade e o mau humor. Ela também ajuda a regular o ciclo circadiano, que é o ritmo biológico de 24 horas que determina o sono e a vigília.

Para estimular a produção de serotonina, é recomendado consumir alimentos ricos em triptofano, como ovos, queijo, carne, peixe, banana, abacate, chocolate, nozes, entre outros. Também é recomendado praticar atividades físicas, ter hobbies, buscar relaxamento, meditação e gratidão, e se expor à luz natural, especialmente pela manhã.

Dopamina

A dopamina é o hormônio da motivação, da recompensa e do aprendizado. Ela é produzida no cérebro, a partir de um aminoácido chamado tirosina, que também é obtido através da alimentação. A dopamina é liberada quando alcançamos uma meta, um objetivo ou um desafio, ou quando esperamos receber algo bom ou prazeroso. Ela também é liberada quando fazemos algo novo, divertido ou estimulante.

A dopamina é responsável por nos dar energia, foco, criatividade, produtividade e autoconfiança. Ela também ajuda a melhorar a memória, a cognição e a coordenação motora. A dopamina é essencial para a nossa sobrevivência, pois nos impulsiona a buscar as nossas necessidades básicas, como comida, água, sexo e abrigo.

Para estimular a produção de dopamina, é recomendado consumir alimentos ricos em tirosina, como leite, iogurte, queijo, carne, peixe, frango, soja, amendoim, amêndoa, abóbora, entre outros. Também é recomendado estabelecer metas claras, realistas e desafiadoras, e celebrar as conquistas, por menores que sejam. Além disso, é recomendado meditar, dormir bem, ter uma alimentação saudável e evitar o consumo de álcool, drogas e açúcar, que podem causar dependência e diminuir a sensibilidade à dopamina.

Endorfina

A endorfina é o hormônio do prazer, da euforia e da analgesia. Ela é produzida no cérebro e na medula espinhal, a partir de um precursor chamado proopiomelanocortina, que também é obtido através da alimentação. A endorfina é liberada em situações de dor, de estresse, de perigo ou de prazer intenso, como durante o exercício físico, o sexo, o riso, o orgasmo, entre outros.

A endorfina tem o efeito de aliviar a dor, de reduzir o estresse, de melhorar o humor e de aumentar a resistência física e mental. Ela também ajuda a fortalecer o sistema imunológico, a prevenir doenças e a retardar o envelhecimento. A endorfina é considerada um analgésico natural, pois se liga aos mesmos receptores que a morfina, um potente opiáceo.

Para estimular a produção de endorfina, é recomendado praticar exercícios físicos, especialmente os aeróbicos, como correr, nadar, pedalar, dançar, entre outros. Também é recomendado dar gargalhadas, assistir a filmes e séries de comédia, contar piadas, brincar, ser otimista e positivo. Além disso, é recomendado consumir alimentos picantes, como pimenta, gengibre, canela, mostarda, entre outros, que ativam os receptores de dor e estimulam a liberação de endorfina.

Ocitocina

A ocitocina é o hormônio do amor, da confiança e da empatia. Ela é produzida no cérebro, na glândula pituitária, a partir de um peptídeo chamado oxitocina, que também é obtido através da alimentação. A ocitocina é liberada em situações de toque, de carinho, de afeto e de intimidade, como durante um abraço, um beijo, um olhar, um aperto de mão, um elogio, entre outros.

A ocitocina é responsável por promover a ligação, a conexão e o relacionamento entre as pessoas. Ela também ajuda a reduzir a pressão arterial, a frequência cardíaca, o cortisol e a ansiedade. Ela também ajuda a aumentar a autoestima, a generosidade, a cooperação e a compaixão. A ocitocina é essencial para a reprodução, pois estimula a contração uterina, a lactação e o vínculo entre a mãe e o bebê.

Para estimular a produção de ocitocina, é recomendado ter boas relações, sejam familiares, amorosas, sociais ou profissionais. Também é recomendado abraçar, beijar, acariciar, fazer massagem, fazer sexo, elogiar, agradecer, ajudar, compartilhar, ouvir, olhar nos olhos, sorrir, entre outras formas de demonstrar afeto e interesse pelo outro. Além disso, é recomendado ter um animal de estimação, que também pode ser uma fonte de amor e de carinho.

Conclusão

hormonios do bem estar

Os hormônios do bem-estar são substâncias químicas produzidas pelo nosso organismo, que regulam as nossas emoções e promovem a sensação de felicidade e tranquilidade. Os principais hormônios do bem-estar são: a serotonina, a dopamina, a endorfina e a ocitocina. Cada um deles tem características, funções e efeitos específicos, mas todos eles estão relacionados à sensação de prazer, de recompensa e de bem-estar.

É possível estimular a produção desses hormônios, levando uma vida mais saudável, equilibrada e feliz. Para isso, é recomendado consumir alimentos que favoreçam a sua síntese, praticar atividades físicas, ter hobbies, buscar relaxamento, meditação e gratidão, se expor à luz natural, estabelecer metas e celebrar conquistas, dar gargalhadas, assistir a filmes e séries de comédia, contar piadas, brincar, ser otimista e positivo, consumir alimentos picantes, ter boas relações, abraçar, beijar, acariciar, fazer massagem, fazer sexo, elogiar, agradecer, ajudar, compartilhar, ouvir, olhar nos olhos, sorrir, entre outras formas de gerar e manter o bem-estar.

Os hormônios do bem-estar não só influenciam as nossas emoções, mas também a nossa saúde física e mental. Eles estão envolvidos em diversos processos fisiológicos, que podem trazer benefícios ou prejuízos, dependendo dos seus níveis. Por isso, é importante manter os hormônios do bem-estar em níveis adequados, para garantir a nossa saúde, a nossa felicidade e a nossa qualidade de vida.


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