O Portador de Deus
Santo Inácio, o ancião bispo de Antioquia, recebeu acusação e pena capital ante as autoridades por volta do ano de 107. Fora acusado de ter negado a adorar os deuses do Império. Inácio foi enviado à Roma para que sua morte servisse de espetáculo nas comemorações da Vitória sobre os Dácios no Coliseu. A caminho de seu Martírio, Inácio escreveu sete cartas que constituem um dos mais preciosos documentos do Cristianismo antigo.
Inácio nasceu por volta do ano 30 ou 35. Nas cartas que escreveu, ele mesmo diz repetidamente que possui a alcunha de “Portador de Deus”, o que indica o respaldo que tinha na comunidade cristã. Séculos depois, devido à variações nas traduções, começou-se a falar de Inácio como “Levado por Deus”, de onde surgiu a Lenda que Inácio teria sido o menino a quem Jesus colocou no colo no meio da multidão que o rodeava.
Assista em vídeo esse Artigo:
O Cristianismo Em Antioquia
Antioquia certamente merece ser citada entre as cidades mais proeminentes do mundo antigo. O historiador Flávio Josefo afirmou que Antioquia merece o posto de terceira cidade mais importante do Império, ficando atrás apenas de Roma e Alexandria.
Na época de Inácio, Antioquia que fora fundada como cidade grega em 300 A.C, era capital da província romana da Síria, com cerca de quinhentos mil habitantes. Inácio se referia a si mesmo como bispo da Síria , aparentemente tendo bastante orgulho da opulência de sua cidade natal e região.
Era chamada de “A Bela e a Dourada”, a “Rainha do Oriente” por sua localização e por seus edifícios magníficos. Localizada a cerca de 24 quilômetros do porto mediterrâneo de Selêucia, ela fica na margem norte do Rio Orontes em um vale largo e fértil aos pés dos picos cobertos de neve do Monte Silpius.
Durante às perseguições que se seguiram ao apedrejamento de Estevão, muitos cristãos de Jerusalém fugiram para Antioquia onde pregaram para judeus que falavam grego (helenistas) e para gregos (helenos).
Foi em Antioquia que os seguidores de Jesus foram chamados de cristãos pela primeira vez. (At 11.26). A cidade é mencionada pela primeira vez em Atos 11 logo após Pedro receber uma visão dizendo-lhe que certos animais considerados impuros pelo judaísmo, agora seriam permitidos como alimento. “Não chameis de impuro ao que Deus purificou”, deixando implícito a aceitação dos gentios como povo de Deus.
Barnabé
Quando a Obra missionário cresceu na cidade, alguns lideres cristãos de Jerusalém ficaram preocupados e enviaram Barnabé para verificar o que estava ocorrendo. Por orientação do Espirito Santo, ele imediatamente reconheceu o trabalho entre os gentios como obra da Graça Divina.
Barnabé fortaleceu grandemente os laços de amizade entre a Congregação de Antioquia e a Igreja mãe em Jerusalém. Paulo, depois de sua conversão, se reunião ali com Barnabé e ensinou a Igreja dali durante um ano. Barnabé e Paulo levaram o dinheiro da oferta de ajuda para Jerusalém. (At 11.27-30).
Por fim, o Espírito Santo ordenou à Igreja de Antioquia: “Separai-me Barnabé e Paulo para a Obra a qual os tenho chamado” (At 13.2). Foi de Antioquia que Paulo e seus companheiros partiram para levar o evangelho de boas novas tanto para judeus como para gentios.
O Caminho de Santo Inácio para Roma.
Não se sabe exatamente por que Inácio foi condenado à execução pelos romanos. É provável que um Terremoto em 115 d.C tenha causado um alvoroço na cidade contra os cristãos que foram acusados de irritarem os deuses, e o bispo da cidade pagou pela culpa.
Qualquer que tenha sido a razão oficial da prisão do bispo, Inácio foi levado acorrentado de Antioquia até Roma passando pela região que hoje é o sul da Turquia. O que chama a atenção é o fato de que até a cidade de Filipos seu percurso foi praticamente idêntico ao da terceira viagem missionária do Apóstolo Paulo.
Apesar de alguns amigos de Inácio terem subornado os soldados para que fossem cordiais com ele, o tratamento que deram foi terrível:
Desde a Síria, venho combatendo com feras até Roma, por terra e por mar, de noite e de dia, preso a dez leopardos, isto é, a um destacamento de soldados, que se tornam piores quando se lhes faz o bem. Por seus maus tratos, porém, estou sendo mais instruído, mas nem por isso estou justificado. (Romanos 5.1).
A Caminho de Roma, Santo Inácio e sua escolta passaram pela Asia Menor. Vários Cristãos da localidade vieram vê-lo. Inácio os recebeu, tinha com ele um amanuense cristão que escrevia as cartas que ele ditava. Todas as pessoas podiam visitar o ancião pois na época não havia uma perseguição geral contra os cristãos, a condenação só recaia em quem fosse acusado por alguém.
As Cartas de Santo Inácio de Antioquia
As sete cartas de Inácio surgiram em sua maior parte por resultado dessas visitas. A partir de Esmirna, Inácio escreveu cartas às cidades de Magnésia, Trales e Éfeso, essa última enviou uma delegação numerosa comandada pelo bispo Onésimo que pode ter sido o Onésimo da epístola de Filemon.
Em Trôade, escreveu outras três cartas, uma à Igreja de Esmirna, outra ao bispo Policarpo de Esmirna, e outra à Igreja de Filadélfia. De Esmirna escreveu sua carta mais famosa que foi endereçada à Igreja de Roma. Inácio já não via com bons olhos um acordo de libertação, pois já estava pronto pra selar seu testemunho com sangue, vejamos:
Temo vossa bondade, que pode me causar dano. Pois vós podeis fazer com facilidade o que projetais; mas, se vós não prestardes atenção ao que vos peço, ser-me-á muito difícil alcançar a Deus (Romanos 1.2).
Inácio quer sofrer por Cristo e ser imitador de sua Paixão, não quer que a Igreja Romana se empenhe por sua liberdade, mas que ela ore para Deus lhe dar força para enfrentar toda a prova:
Escrevo a todas as Igrejas e insisto junto a todas que morro de boa vontade por Deus, se vós não mo impedirdes. Suplico-vos, não vos transformeis em benevolência inoportuna para mim. Deixai-me ser comida para as feras, pelas quais me é possível encontrar Deus. Sou trigo de Deus e sou moído pelos dentes das feras, para encontrar-me como pão puro de Cristo. Acariciai antes as feras, para que se tornem meu túmulo e não deixem sobrar nada de meu corpo, para que na minha morte não me torne peso para ninguém. Então de fato serei discípulo de Jesus Cristo, quando o mundo nem mais vir meu corpo. Implorai a Cristo em meu favor, para que por estes instrumentos me faça vítima de Deus. 3 Não é como Pedro e Paulo que vos ordeno. Eles eram apóstolos, eu um condenado; aqueles, livres, e eu até agora escravo. Mas, quando tiver padecido, tornar-me-ei alforriado de Jesus Cristo, e ressuscitarei n’Êle, livre. E agora, preso, aprendo a nada desejar. (Romanos 4.1).
Pouco tempo depois da chegada de Inácio em Roma, o bispo Policarpo pedia aos Filipenses informações sobre o seu destino, não se sabe o que os de Filipos responderam, mas tudo parece indicar que Inácio morreu como esperava sendo um mártir de Cristo.
Reflexões sobre Inácio de Antioquia.
Monoepiscopado
Inácio é considerado o primeiro defensor do “monoepiscopado”, em que um único bispo serve a toda a comunidade cristã de uma região. O bispo passa então a ser o pastor principal de todo um aglomerado urbano assistido por anciãos que eram denominados presbyteroi. No Novo testamento os termos episkopos e presbyteros se intercambiavam para designar os anciãos de uma congregação.
Entretanto, para Inácio, os ofícios de bispo, presbítero e diácono seguiam uma hierarquia específica. O único bispo de uma cidade pastoreava seu rebanho com a ajuda de Presbíteros que por sua vez eram auxiliados por Diáconos.
Por que Inácio de Antioquia fez essa mudança? Usar essa mudança como uma apologia ao catolicismo romano é falta de conhecimento e anacronismo. Essa mudança não veio para adornar os bispos com roupas extravagantes e investi-los de autoridades sobre os leigos. Inácio fez isso como uma solução encontrada para a união cristã e combate à falsas doutrinas.
Para Santo Inácio, a harmonia existente entre cristãos de uma comunidade que amam seu bispo e lhe obedecem, e por outro lado a abnegação do pastor por seu rebanho é reflexo da harmonia entre o Pai Celeste e seu Filho obediente. Além disso, o monoepiscopado funcionava para assegurar que a mensagem verdadeira do Senhor Jesus Cristo fosse protegida de variadas heresias.
Santo Inácio contra Gnósticos e Judaizantes
Para os Gnósticos o Corpo de Jesus Cristo não era real, de modo que não ligavam para as realizações de Jesus no mundo material. Não gostavam da ideia de seu sofrimento e morte na cruz. Para eles, Jesus era o revelador de declarações místicas sobre a esfera sobrenatural. As ações de Deus na historia não possuíam nenhum valor.
Por outro lado, judeus legalistas não conseguiam perceber como o Sacrifício da Cruz foi um ato definitivo. Desejavam manter velhas exigências da Lei Mosaica e não entendiam a mudança salvífica provocada pela ressurreição de Jesus.
Os crentes em Antioquia estavam atraídos ou divididos pelas duas doutrinas errôneas. Faltava em Antioquia uma unidade que advém de uma compreensão verdadeira da pessoa e da Obra de Jesus Cristo. Para a resolução do Dilema, Inácio recorreu à Bíblia, mais especificamente aos escritos e teologia de Paulo
Inácio de Antioquia e Gálatas.
Baseado na Epístola de Gálatas, Inácio enfatizava que o exercício da Graça Divina tem de produzir necessariamente o serviço amoroso dentro do corpo. Teologia sempre deve andar de mãos dadas com a piedade. Conhecer a Deus implica ama-lo e toda sua criação. A mente e o coração devem estar interligados.
Outra compreensão importante que Inácio absorveu da doutrina Paulina foi quanto à boa organização de uma Igreja. Igrejas bem dirigidas permanecem firmes na verdade. As Epístolas pastorais do Apóstolo, exaltam os lideres das igrejas como o principal fator contra as falsas doutrinas. Exortar na sã doutrina e o convencimento dos opositores são qualificações do bispo relacionadas na Carta a Tito.
Em 1 Timóteo, o norte do Pensamento de Paulo é o mesmo, em que os perigos de uma teologia falsa são apresentados. Paulo valorizava muito a ordem nas comunidades cristãs. Elas deviam ser geridas por pastores cheios de graça e autoridade.
Carta de Santo Inácio aos Romanos:
Inácio, também chamado Teóforo, à Igreja que recebeu misericórdia pela grandeza do Pai altíssimo e de Jesus Cristo Seu Filho único, Igreja amada e iluminada pela vontade d’Aquêle que escolheu todos os seres, isto é, segundo a fé e a caridade de Jesus Cristo nosso Deus, ela que também preside na região da terra dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada bem-aventurada, digna de louvor, digna de êxito, digna de pureza, e que preside à caridade na observância da lei de Cristo e que leva o nome do Pai. Saúdo-a também em nome de Jesus Cristo, filho do Pai. Aos que aderem a todos os seus mandamentos segundo a carne e o espirito, inabalàvelmente cumulados e confirmados pela graça de Deus, purificados de todo colorido estranho, desejo todo o bem e irrepreensível alegria em Cristo Jesus nosso Deus. |
1. |
1 Pela oração, me foi concedida por Deus a graça de um dia contemplar vossos rostos dignos de Deus. Com insistência havia implorado tal favor. Prêso em Cristo Jesus, espero abraçar-vos, se for da vontade d’Êle, que eu mereça chegar ao têrmo. 2 Deu certo o comêço. Oxalá consiga a graça de receber sem impedimento minha herança. É que temo não venha prejudicar-me vossa caridade. Pois a vós é fácil realizar o que pretendeis, enquanto é difícil para mim encontrar-me com Deus, caso vós não me poupeis. |
2. |
1 Não quero que procureis agradar a homens, mas que agradeis a Deus, como de fato agradais. Nem eu terei jamais igual oportunidade de chegar a Deus, nem vós, caso calardes, jamais haveis de ligar vosso nome a obra melhor. Pois, se calardes a meu respeito, serei palavra de Deus; se porém amardes minha carne, não passarei de novo a ser senão uma voz. 2 Não queirais favorecer-me, senão deixando imolar-me a Deus, enquanto há um altar preparado, para formardes pelo amor um côro em homenagem a Deus e cantardes ao Pai em Jesus Cristo, por que Deus se dignou conceder de o bispo da Síria encontrar-se no Ocidente vindo do Oriente. É maravilhoso o ocaso: vir do ocaso do mundo em direção a Deus, para levantar-me junto a Êle. |
3. |
1 Jamais tivestes inveja de alguém, instruístes sim a outrem. É meu desejo que guardem sua fôrça as lições que inculcais a vossos discípulos. 2 Pedi em meu favor ùnicamente a fôrça exterior e interior, a fim de não apenas falar mas também querer, de não apenas dizer-me cristão, mas de me manifestar como tal. Pois, se me manifestar como tal também posso chamar-me assim e ser fiel, na hora em que já não for visível para o mundo. 3 Nenhuma ostentação é boa, pois o nosso Deus, Jesus Cristo, aparece mais desde que está oculto no Pai. O cristianismo não é o resultado de persuasão, mas grandeza, justamente quando odiado pelo mundo. |
4. |
1 Escrevo a todas as Igrejas e insisto junto a todas que morro de boa vontade por Deus, se vós não mo impedirdes. Suplico-vos, não vos transformeis em benevolência inoportuna para mim. Deixai-me ser comida para as feras, pelas quais me é possível encontrar Deus. Sou trigo de Deus e sou moído pelos dentes das feras, para encontrar-me como pão puro de Cristo. 2 Acariciai antes as feras, para que se tornem meu túmulo e não deixem sobrar nada de meu corpo, para que na minha morte não me torne pêso para ninguém. Então de fato serei discípulo de Jesus Cristo, quando o mundo nem mais vir meu corpo. Implorai a Cristo em meu favor, para que por êstes instrumentos me faça vítima de Deus. 3 Não é como Pedro e Paulo que vos ordeno. Êles eram apóstolos, eu um condenado; aquêles, livres, e eu até agora escravo. Mas, quando tiver padecido, tornar-me-ei alforriado de Jesus Cristo, e ressuscitarei n’Êle, livre. E agora, prêso, aprendo a nada desejar. |
5. |
1 Desde a Síria, venho combatendo com feras até Roma, por terra e por mar, de noite e de dia, prêso a dez leopardos, isto é, a um destacamento de soldados, que se tornam piores quando se lhes faz o bem. Por seus maus tratos, porém, estou sendo mais instruído, mas nem por isso estou justificado. 2 Oxalá goze destas feras que me estão preparadas; rezo que se encontrem bem dispostas para mim: hei de instigá-las, para que me devorem depressa, e não aconteça o que aconteceu com outros que, amedrontadas, me não toquem. Se elas por sua vez não quiserem de boa vontade, eu as forçarei. 3 Perdoai-me: sei o que me convém; começo agora a ser discípulo. Coisa alguma visível e invisível me impeça que encontre a Jesus Cristo. Fogo e cruz, manadas de feras, quebraduras de ossos, esquartejamentos, trituração do corpo todo, os piores flagelos do diabo venham sôbre mim, contanto que encontre a Jesus Cristo. |
6. |
1 De nada me valerão os confins do mundo nem os reinos dêste século. Maravilhoso é para mim morrer por Jesus Cristo, mais do que reinar até aos confins da terra. A Ele é que procuro, que morreu por nós; quero Aquêle que ressuscitou por nossa causa. Aguarda-me o meu nascimento. 2 Perdoai-me, irmãos: não queirais impedir-me de viver, não queirais que eu morra; ao que quer ser de Deus não o presenteeis ao mundo nem o seduzais com a matéria. Permiti que receba luz pura: quando lá chegar serei homem. 3 Permiti que seja imitador do sofrimento de meu Deus. Se alguém o possui dentro de si, há de saber o que quero e se compadecerá de mim, porque conhece o que me impulsiona. |
7. |
1 O príncipe deste século quer arrebatar-me e perverter o pensamento voltado para Deus. Ninguém dos presentes queira auxiliá-lo. Passai antes para o meu lado, isto é, para o de Deus. Não tenhais a Jesus Cristo na bôca, para irdes desejar o mundo. 2 Não habite inveja em vosso meio. Nem que eu, em pessoa, vos implorasse, não deveríeis obedecer-me: obedecei antes ao que vos escrevo, pois eu o faço como alguém que vive e anela morrer. Meu amor está crucificado e não há em mim fogo para amar a matéria; pelo contrário, água viva, murmurando dentro de mim, falando-me ao interior: Vamos ao Pai! 3 Não me agradam comida passageira, nem prazeres desta vida. Quero pão de Deus que é carne de Jesus Cristo, da descendência de Davi, e como bebida quero o sangue d’Êle, que é Amor incorruptível. |
8. |
1 Já não quero viver à maneira de homens. É o que no entanto acontecerá, caso me apoiardes. Apoiai, para também receberdes apoio. 2 Eu vo-lo peço em poucas palavras: Crede-me, Jesus Cristo, por Sua vez, há de manifestar-vos que digo a verdade, pois é Êle a bôca sem mentiras, pela qual o Pai falou a verdade. 3 Rezai por mim, para que chegue até lá. Não vos escrevi segundo a carne, mas segundo o pensamento de Deus. Se sofrer, será por vossa benevolência; se fôr reprovado, será por causa do vosso ódio. |
9. |
1 Lembrai-vos em vossa oração da Igreja na Síria, a qual, em meu lugar, tem Deus como pastor. Só Jesus Cristo será seu bispo e a vossa caridade. 2 Eu por minha parte me envergonho de ser chamado um dêles; pois não o mereço em nada, sendo o último dentre êles e um abortivo. Mas, por misericórdia, sou alguém, se chego até Deus. 3 Saúda-vos o meu espírito e a caridade das Igrejas que me receberam em nome de Jesus Cristo e não como simples transeunte. Até mesmo aquelas Igrejas que não se encontravam em meu roteiro, segundo a carne, vieram de tôdas as cidades ao meu encontro. |
10. |
1 Escrevo estas coisas a vós de Esmirna, por obséquio dos efésios dignos de serem bem-aventurados. Entre muitos outros, encontra-se comigo também Crocos, nome que me é querido. 2 Quanto aos que me precederam da Síria a Roma para a glória de Deus, espero que com êles tenhais travado conhecimento: comunicai-lhes também que estou perto. Todos êles são dignos de Deus e de vós; conviria que os confortásseis em tudo. 3 Esta minha carta data do nono dia das calendas de setembro. Passar bem, até o fim, à espera de Jesus Cristo. CARTA AOS EFÉSIOS
|
Referências:
Conhecendo os Pais da Igreja. Uma introdução Evangélica. Bryan M. Litfin
Dicionário Bíblico Wycliffe.
História Ilustrada do Cristianismo. Justo L. Gonzalez
http://www.cristianismo.org.br/
Siga-nos nas Redes Sociais:
Facebook Clique Aqui.
Youtube Clique Aqui
Twitter Clique Aqui
Adquira meus livros na Amazon:
1 comentário
São Justino o Mártir · 29/07/2020 às 19:34
[…] Mesmo jovem, Justino era um amente da Filosofia, por isso, por volta dos seus 30 anos rumou para uma cidade grande para estudar com grandes mestres de escolas filosóficas. Provavelmente, essa cidade foi Éfeso, pois o historiador Eusébio o cita algumas vezes lá. Talvez ali o futuro Mártir ficou sabendo da história de outro Mártir: Inácio de Antioquia. […]