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Jeová ou Javé é o nome dado por Deus a si mesmo. Em hebraico, este nome é escrito com quatro letras YHWH era considerado tão sagrado que um judeu devoto não o pronunciava. Este nome foi revelado a Moisés quando Deus disse “EU SOU QUEM SOU” ou “EU SOU”, significando que Deus é auto-existente.

Por tudo isso, não é de se espantar que os judeus pegassem em pedras e acusassem Jesus de blasfêmia quando ele afirmou ser Javé. Em Jo 8.58, Jesus diz: “… antes que Abraão existisse, EU SOU”. Essa afirmação declara a igualdade com o “EU SOU” de Ex 3.14. Os judeus que estavam à sua volta entenderam claramente a afirmação, e pegaram em pedras para matá-lo por blasfêmia. (Jo 8.59).

Jesus afirmou ser igual a Deus em vários aspectos. Reivindicou para si as prerrogativas de Deus. Ele falou a um paralitico: “Filho, perdoados estão os teus pecados” (Mc 2.5). Os escribas contrariados e espantados falaram: “ Quem pode perdoar pecados senão Deus?” Então, para mostrar que a sua afirmação era verdadeira, Ele curou o homem, dando uma prova direta de que aquilo que ele havia dito sobre perdoar pecados também era verdade.

Jesus também reivindicou o poder de  ressuscitar os mortos: “ Pois assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer”. O  Antigo Testamento diz que apenas Deus pode dar vida (1 Sm.2.6) e ressuscitar os mortos (Sl 49.15).

O Antigo Testamento proíbe a adoração a qualquer ser que não seja Deus. Jesus aceitou adoração em muitas ocasiões. Um leproso que foi curado o adorou  (Mt 8.2), um chefe ajoelhou-se diante dEle com um pedido (9.18). Os discípulos o adoraram depois que Jesus acalmou a tempestade (14.33). Uma mulher Cananéia, a mãe de Tiago e João e o endemoninhado gadareno também  o adoraram. Isto tudo só poderia ser aceito por uma pessoa que seriamente se considerasse como Deus.

Jesus também nivelou as suas palavras com as de Deus. “Ouvistes o que foi dito aos antigos… Eu, porém, vos digo” (Mt 5.21-22) é uma expressão recorrente de Jesus. “ É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações”.   “Um novo mandamento vos dou: Que vos amei uns aos outros” (Jo 13.34). “ O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (24.35). Não há dúvidas de que Jesus classificava as suas palavras no mesmo nível de autoridade das declarações de Deus no Antigo Testamento.

Jesus também instruiu as pessoas as orarem em seu nome: “ E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei… (Jo 14.13-14). “Se vos estiverdes em mim, e as minhas palavras em vós, pedirdes tudo o que quiserdes, e vos será feito”. Jesus nos exortou a invocar o seu nome tanto diante de Deus, quanto como Deus, em oração.

Portanto, Jesus afirmou ser Deus de diversas maneiras. Ele reivindicou igualdade com Deus nas prerrogativas, na honra, na adoração e na autoridade. Ele alegou ser o único caminho de aproximação  a Deus, por meio da adoração, e solicitou que fossem feitas orações a Ele como Deus. Com seus milagres ele provou tudo isso.

Referência

Respostas aos céticos. Norman L. Geisler e Ronald M. Brooks


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