Na época em que Cômodo recebeu o Governo de Roma, a Escola dos fiéis era governada por um homem notável por sua cultura cujo o nome era Panteno. Havia ali uma escola de ensino sagrado estabelecida desde tempos antigos que permanece até nossos dias e que soubemos ser mantida por homens dotados de eloquência e de estudo das coisas divinas.
A tradição é que esse filósofo ali desfrutava de grande eminência, tendo sido primeiro disciplinado nos princípios filosóficos dos chamados estoicos. Ora, diz-se que ele teria manifestado tamanho ardor e disposição tão zelosa para com a palavra divina, que foi constituído arauto do evangelho de Cristo às nações do Oriente, chegando até à Índia.
Havia ali, mesmo então, ainda muitos evangelistas da palavra que se empenhavam ardentemente em empregar o zelo inspirado no exemplo apostólico para promover e estabelecer a palavra divina. Diz-se que Panteno foi um deles e que chegou às Índias.
E o relato é que ali descobriu que fora antecedido por alguns que tinham conhecimento do Evangelho de Mateus, a quem Bartolomeu, um dos apóstolos, havia pregado, deixando-lhes o Evangelho de Mateus em hebraico, que também foi preservado até o presente.
Panteno, após muitos feitos louváveis esteve no comando da Escola de Alexandria até o fim, comentando sobre os tesouros da verdade divina, tanto oralmente como em seus escritos.
Referência do Artigo O Filósofo Panteno:
História Eclesiástica. Eusébio de Cesareia. CPAD
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