Eduardo, o único herdeiro homem de Henrique VIII, foi seu sucessor no Trono da Inglaterra. Era um menino muito doente, ficou sob a regência de seu tio o duque de Somerset, durante três anos e nesse período a Reforma andou velozmente estruturando a liturgia Anglicana.
A partir de então, começou-se a administrar a ceia em ambas as doutrinas, edificou-se o fim do Celibato do Clero e foram retiradas as imagens das igrejas. Porém, o maior destaque teológico desse período foi a publicação do Livro de Oração comum, cujo o principal articulador foi Cranmer.
Esse livro dava ao povo Inglês, uma liturgia em seu próprio idioma pela primeira vez. Nesse período muitos exilados por motivos religiosos regressaram ao país trazendo consigo ideias teológicas procedente do Continente, principalmente as ideias de Calvino e de Zuinglio.
O duque de Somerset foi substituído pelo duque de Nortumberlândia que publicou uma edição revisada do Livro de Oração Comum que implementou de vez a visão zuingliana sobre a Eucaristia.
No primeiro livro as palavras sobre o partir do pão diziam: “O corpo do nosso Senhor Jesus Cristo, que foi dado por ti, preserve o teu corpo e tua alma para a vida eterna”. Já na segunda Versão do Livro tem-se: “ Toma e come isto em memória de que Cristo morreu por ti e alimenta-te dele pela fé em teu coração e com ações de graças”.
As alterações na nova versão do Livro de Oração Comum, indicavam o rumo em que estavam as coisas no Reino. Os líderes do partido Reformador, que tendiam cada vez mais para a teologia reformada, já imaginavam que sua causa triunfaria sem grandes barreiras.
Referência do Artigo Reforma Protestante na Inglaterra – Eduardo VI
Historia Ilustrada do Cristianismo. Justo L Gonzalez. Vida Nova
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