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1) 1ª Guerra Mundial – EUA

Os EUA na Primeira Guerra Mundial - Brasil Escola

Embora durante muito tempo a opinião pública fosse favorável a manter o país fora do Conflito que parecia ser europeu, tão logo o País declara guerra, todo o acontecimento passa a ser visto como questão de honra e glória. As igrejas que até 1916 apoiavam o movimento pela paz, uniram-se a favor do Conflito.

Religiosos falavam em “salvar a civilização” e alguns mais radicais interpretavam os acontecimentos da época como o cumprimento das profecias de Daniel e Apocalipse.

Ficaram fora desse discurso os menonitas e quacres, nos restantes dos púlpitos se clamavam em nome de Deus pela destruição absoluta do povo alemão.

2)Ku Klux Klan – EUA

Ku Klux Klan" em SC: é racismo, e deve ser tratado como tal | Dagmara Spautz | NSC Total

Ainda sob influência da 1ª Guerra, durante a década de 1920, ao colocar negros, judeus e católicos como os grandes inimigos da democracia e do cristianismo americano, houve um grande aumento de membros da Ku Klux Klan, tanto no sul como no norte do país.

Foram inúmeros lideres religiosos e igrejas que contribuíram para esse movimento racista. Foi a chamada época do “pavor vermelho”, iniciando uma série de perseguições a comunistas e subversivos que varreram os EUA ao longo do século XX.

O famoso evangelista Billy Sunday afirmou que a deportação de “radicais” era uma punição muito branda e teria alto custo para a nação. Sugeriu então que fossem fuzilados os chamados “subversivos”.

3) Crise Econômica dos Anos 30 – EUA

A Grande Depressão em imagens - Outras Palavras

À medida que líderes de grandes denominações importantes convenciam-se da necessidade de um sistema de previdência social, seguro-desemprego e leis antitruste, muitos homens do povo iam na direção contrária, acusando as lideranças de serem comunistas.

À medida que a 2ª Guerra se aproximava, parte das igrejas se aliaram ao fascismo e alguns de seus líderes chegaram a pregar que os cristãos deveriam serem gratos a Adolf Hitler, porque ele estava contendo o avanço do comunismo na Europa.

Raramente, fazia-se uma distinção entre os diversos tipos de socialismo e quando isso acontecia, todas eram consideradas demoníacas.

4) Nazismo – Alemanha – Igreja Protestante

Líderes Evangélicos e o nazismo – Tradução do Novo Mundo Defendida!

Após a ascensão de Hitler em 1933, a igreja da Alemanha composta por luteranos e reformados, começou a aceitar o nacional-socialismo, por meio do Movimento de Fé dos Cristãos Alemães. Para estes, Cristo era “ o primeiro anti-semita” que ao expulsar os vendilhões do Templo, mostrou repulsa ao “materialismo judaico”. Os líderes desse movimento diziam sem provar que Cristo não era Judeu.

Depois esse movimento recebeu uma resistência de parte da Igreja Alemã liderada por
Karl Barth de onde originou-se a Igreja Confessional.

5) Nazismo – Igreja Católica

Aventuras na História · Bispos católicos reconhecem ter sido cúmplices da Alemanha nazista

Em território Alemão, o medo do Comunismo e do liberalismo inclinara muitos católicos ao nazismo crescente. Em 1933, o partido político liderado por Monsenhor kaas deu a Hitler a maioria necessária para obter a posse absoluta do governo. Pouco depois, os bispos se reuniram em Fulda e fizeram uma retratação das críticas feitas ao nazismo.

Em Roma, Pio XI e o cardeal Pacelli – mais tarde Pio XII, estabeleceram um acordo com Hitler assinando uma concordata que a comunidade internacional entendeu como uma aprovação condicional do nazismo pelo Vaticano. O Papa demorou alguns anos para perceber os perigos do nazismo, que enxergava como uma opção aceitável ao comunismo.

6) Período da Guerra Fria – Igreja Católica

A Igreja Católica poderá continuar a exaltar o fascismo, ao ficar isenta da retirada obrigatória de símbolos franquistas

Contra o avanço do Comunismo que já tinha se instalado em Rússia e China, e esperando evitar outras guerras o Papa Pio XII em 1953 assinou uma concordata com ovRegime de Franco na Espanha – principal representante do fascismo sobrevivente novpós-guerra. Católicos viam em Franco a única alternativa ao comunismo.

Depois da Guerra Civil Espanhola que desencadeou na morte de milhares de padres, freiras e monges, Franco mantinha o controle firme da nação e seus aliados mais fiéis eram os membros mais conservadores do clero católico. Em meio a um mundo em que cada vez mais governos pareciam voltar-se contra a Igreja, o Vaticano apoiou Franco e seu regime.

Referências:

História Ilustrada do Cristianismo. Justo L. Gonzalez

Teologia Sistemática. Franklin Ferreira e Alan Myatt


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