Por Libertar.in
Além da doutrinação gay, agora esse governo quer iniciar nossos filhos à feitiçaria?
“…nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios, sob a influência da hipocrisia de pessoas mentirosas, que têm a consciência cauterizada. …” (1 Timóteo 4:1)
“será que os alunos não buscarão reproduzir a experiência sobrenatural dos personagens? Quais as possíveis consequências dessa eventual experimentação, visto que trata-se de prática sujeita a efeitos concretos?
Este livro foi distribuído no começo do ano para escolas públicas de todo o país, visto que integra o acervo de livros literários selecionados em 2013, pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). De acordo com a classificação feita pelo Ministério da Educação (MEC), serve do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, ou seja, atende alunos que tenham entre 11 e 15 anos.
Ele conta aventuras de 5 adolescentes entre 12 e 17 anos, durante as férias escolares numa casa de praia do litoral norte paulista. Uma das aventuras foi brincar de consultar o sobrenatural com o jogo do copo ou tabuleiro ouija. A brincadeira, porém, fugiu ao controle do grupo com a aproximação do suposto espírito de um jovem surfista e a ocorrência de outros fenômenos sobrenaturais.
O tabuleiro ouija que foi utilizado pelos adolescentes, com respostas sim ou não escritas em papel e o copo servindo de indicador, é uma variante do mesmo instrumento de superfície plena, letras, números, símbolos e indicador móvel utilizado pelas irmãs americanas Kate e Margaret Fox para se comunicarem com espíritos.
O livro trata de questões filosóficas e espirituais complexas como o destino, livre arbítrio, morte e pós-morte, possessão, necromancia, mediunidade, tudo de acordo com a visão da doutrina espírita. Essas questões são resolvidas ora pela narradora-personagem Magda ou pela sua avó Magdalena, professora universitária, pesquisadora e parapsicóloga.
Considerações
No anexo 1, há o testemunho da narradora-personagem dizendo que sua iniciação em experiências sobrenaturais deu-se aos 15 anos. A personagem mais nova, tem 12 anos. Coincidentemente, essa é a faixa etária de leitores recomendada pelo MEC.
Cabem as perguntas: será que os alunos não buscarão reproduzir a experiência sobrenatural dos personagens? Quais as possíveis consequências dessa eventual experimentação, visto que trata-se de prática religiosa sujeita a efeitos concretos?
Nos anexos 2 e 3, consta a suposta conversa do grupo com o espírito do jovem surfista.
Cabe a pergunta: qual o impacto que esta possibilidade de evocação de espírito pode ter na crença de um aluno-leitor que pertença a uma família que não acredita na comunicação dos vivos com os mortos?
Nos anexos 4 e 5, acontece o desfecho da história e onde são tratadas as grandes questões doutrinárias do livro. Uma forte defesa da doutrina espírita.
Cabe a pergunta: embora possa ser considerado considerado ficcional e literário, não teria este livro uma função prioritariamente proselitista?
A própria autora, em entrevista publicada no mesmo livro, admite que acredita na realidade dessas manifestações espiritualistas. Ela, no entanto, pondera que é possível aos leitores fazerem outra interpretação, creditando as manifestações sejam fantasias e no máximo, obra de fantasmas.
Estes questionamentos se baseiam no esforço deliberado das diretrizes educacionais públicas brasileiras pelo apagamento dos valores culturais das tradições judaica e cristã. Os livros didáticos e paradidáticos quase não fazem mais referência à religiosidade cristã, por exemplo. Por outro lado, privilegiam outras manifestações religiosas, principalmente aquelas ligadas à Nova Era e as espiritualistas.
Essa política medida e consciente de desconstrução, apagamento e substituição religiosa através da escola tem trazido desconforto aos mais de 80% de cristãos (católicos e evangélicos). E é a esse grupo majoritário que pertencem as crianças, adolescentes e jovens das escolas públicas.
Orley José da Silva, é professor em Goiânia, mestre em letras e linguística (UFG) e mestrando em estudos teológicos (SPRBC)
Anexos (complementam as informações do texto)
Anexo 1 |
Anexo 2
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Anexo 5 |
5 comentários
marcelo victor · 27/04/2016 às 14:23
Estamos assistindo um governo colocar-se a serviço do diabo, sob a desculpa de defender o direito das minorias e de coibir a intolerância!!!
As consequências trágicas das medidas governamentais anticristãs estão sendo vivenciadas pelos europeus e pelos norte-americanos, pois, via de regra, as demais religiões se mostram intolerantes e normalmente se sustentam sobre preceitos que ensinam alguma sorte de violência (contra animais, contra pessoas que pensam diferente, contra nações, contra crianças, etc).
Dias difíceis virão para aqueles que acreditam no Deus de Israel e em Seu Filho Jesus Cristo!
Rishard · 04/03/2017 às 04:36
Ata, continua pagando seu dizmio ou “trizimo” em dia, seu terreno nos céus está garantido, pode confiar, mesmo sabendo que crente só segue as passagens da “Bibria” que lhes convém.
Lembrete: evangélicos também são minoria. Mas já se acham os donos do Brasil. kk
PS: Europeus e norte-americanos estão pagando pelo mal que fizeram a outros povos. Os mesmos europeus que odeiam muçulmanos tambem odeiam brasileiros.
Espiritismo kardecista não ensina nenhum tipo de violência, ao contrário de vocês que sempre praticaram de todos os tipos (contra animais, contra pessoas que pensam diferente, contra nações, contra crianças, etc). que chutam imagens de santos e atacam terreiros e centros espiritas. Vamos defender os direitos das minorias e coibir a intolerância sim, aceita que dói menos! Não vamos aceitar uma nova Inquisição ou cruzada em pleno século XXI . Estão inventando essa conspiração espirita do MEC por que sabem que seus pastores ja estão sendo desmascarados.
JOSÉ DOMINGOS · 04/03/2017 às 14:32
O espiritismo kardecista é uma trambicagem pos si só:
As Irmãs trambiqueiras, Allan Kardec e um Imperador maçom.
Como surgiu o Espiritismo? Evocar dead people (pessoas mortas) é uma prática também conhecida como necromancia. Mas sua sistematização prática chama-se Espiritismo, e iniciou-se no século XIX, no auge da onda positivista. Mas falar de positivismo é pular de necromancia para coprologia sem intervalo. Não dá.
(Pra quem não entendeu a citação no parágrafo anterior, Tolkien, no “Hobbit” identificou Sauron como um bruxo necromante).
As irmãs Fox e o fantasma batuqueiro do Olodum
As “médiuns” irmãs Fox
Ao contrário do que muita gente pensa, o Espiritismo não surgiu na França, pátria natal de Kardec, mas no Estados Unidos, na cidade de Hydesville, com as irmãs Margarida e Catarina Fox, a partir de 1848. As meninas, de 12 e 9 anos de idade, costumavam fazer brincadeiras para assustar o pai (um pastor evangélico) e a mãe. Por toda a casa, ressonavam barulhos estranhos, que os pais impressionáveis atribuíram a espíritos.
Os truques infantis eram tão ardilosos que acabaram atraindo jornalistas, intelectuais e religiosos. Detalhe: entre os “investigadores”, estava Allan Kardec. Muitos deles afirmaram a veracidade do fenômeno, dando início a um enorme interesse e estudo da possível comunicação provocada entre vivos e mortos.
Por 40 anos, Margarida Fox ganhou muito dinheiro e fama com a divulgação do Espiritismo. Porém, em uma crise de consciência, resolveu escrever uma carta para o jornal New York Herald, confessando que tudo havia sido uma farsa.
“As pessoas que procuram envolver-se com o espiritismo tornaram-se loucas…”
“Seja qual for a forma a qual se apresente, o espiritismo tem sido e será sempre um a praga e uma armadilha para os que nele se metem.”
– Margarida Fox, trechos de sua carta publicada no New York Herald, 1888
Nos dias posteriores a essa bomba, milhares de cartas de espíritas inconformados chegaram à redação do jornal, pedindo que Margarida desmentisse sua confissão. A reação desse pessoal está registrada abaixo. Que dó.
desespero
desespero
Quatro meses depois, um repórter do jornal a visitou em sua casa, em Nova Iorque. Nessa ocasião, Margarida demonstrou como fazia o truque do “fantasma batedor”, que dava pancadas no assoalho. E também declarou:
“Sabia, então, que todos os efeitos por nós produzimos eram absolutamente fraudulentos. Ora, tenho explorado o desconhecido na medida em que uma criatura o pode. Tenho ido aos mortos procurando receber deles um pequeno sinal. Nada vem daí – nada, nada. (…) Tenho me assentado sozinha sobre os túmulos, para que os espíritos daqueles que repousavam debaixo da pedra pudessem vir ter comigo. Nada!”
Dias depois dessa segunda reportagem, a outra irmã Fox, Catarina, também tomou vergonha na cara e resolveu jogar tudo no ventilador:
“Não me importo com o espiritismo. No que me concerne, acabei com isso. E direi: considero-o uma das maiores pragas que o mundo jamais conheceu… Não hesitaria um momento em desmascará-lo. O espiritismo é fraude do princípio ao fim. E é a maior impostura do século.”
– Catarina Fox, jornal New York Herald, 1888
No dia 21 de outubro de 1888, na Academia de Música de Nova York, centenas de pessoas presenciaram Margarida fazer uma nova demonstração de como realizava seus truques. No ano seguinte, ela tentou desdizer o que havia dito, mas sua reputação já estava arruinada. Porém, com base nesse “desmentido do desmentido”, os espíritas continuam afirmando a veracidade do caso. Imaginem: seria muito chato ter que reconhecer que Kardec era um grande crédulo ou oportunista, já que ele foi um dos “cientistas” que deram crédito às irmãs Fox.
Poucos anos depois, as duas irmãs Fox morreram afundadas no alcoolismo.
(Livro sobre as irmãs Fox: “Falando Com os Mortos: as Irmãs Americanas Que Disseminaram o Espiritismo”. Barbara Weisberg. Ed. Agir, 2011)
Os primeiros teóricos do Espiritismo
Um ano antes do caso das irmãs Fox, um “avô intelectual” do Chico Xavier, Andrew Jackson Davis, publicou uma obra mediúnica chamada “The Principles of Nature, Her Divine Revelations, and a Voice to Mankind”.
mesmerismo
Na França, ainda em 1847, surgia “Arcanos da Vida Futura Revelados”, de Louis Alphonse Cahagnet, que fazia parte do grupo dos “magnetizadores” (hipnotizadores) da França. Cahagnet e sua turma se valiam de sonâmbulos para fazer suas mandingas. Aliás, sonâmbulos foi o primeiro nome pelos quais se designou aqueles que hoje denominamos “médiuns”. Foi esse mesmo Cahegnet que em 1856 escreveu o livro “Révélations d´outre-tombe”, em que constam, dizem, mensagens de Galileu, Ben Franklin, Hipócrátes (o pai da medicina), entre outros.
O espiritismo tem em suas raízes o hipnotismo ou mesmerismo, que recebe esse nome por ter sido imaginado pelo médico austríaco Franz Anton Mesmer (1733-1815), que viva em Paris desde 1778. O hipnotismo era visto como uma espécie de “magnetismo animal”, seja lá o que isso quer dizer.
E chegamos a Allan Kardec…
Mas a palavra Espiritismo como a conhecemos foi proposta por Hippolyte León Denizard Rivail (1804-1869), mais conhecido pelo seu epônimo Allan Kardec. Por isso, essa forma afrancesada de necromancia recebeu o nome de kardecismo.
Kardec era oriundo de uma família CATÓLICA. Aos dez anos foi enviado a Yverdun, na Suíça, para o Instituto Pestalozzi (dirigido na época pelo próprio). Pestalozzi era um protestante calvinista e liberal que identificava religião com moralidade.
Tendo permanecido com Pestalozzi até 1822, Kardec voltou a Paris e tornou-se professor, escrevendo vários livros didáticos. Era fruto do seu tempo: metódico, lógico e bom expositor. Um positivista total. Era versado em inglês e alemão, além de ser excelente matemático. Trabalhou como tradutor e contador. Em 1826 casou-se com Amélie Gabrielle Boudet, nove anos mais velha do que ele. Não teve filhos.
Ao contrário da ideia que domina o imaginário popular, Kardec não era versado em Religião e não entendia “bulhufas” de Teologia. Seu interesse por esses campos foi despertado pelo fenômeno das mesas “girantes e falantes”, com o caso das irmãs Fox. A partir daí, ele abraçou a teoria da presença e atuação dos espíritos.
pizza
Em 18 de abril de 1857, publicou a sua obra mais conhecida: “O Livro dos Espíritos”. Mais um livro fundamental do Espiritismo é o “Livros dos médiuns”, com o subtítulo: “Guia dos médiuns e dos evocadores”. Destarte, vemos que o Espiritismo não existe sem a necromancia.
Outros livros importantes para entender o Espiritismo, do mesmo autor, são: “O céu e o inferno” (1865) e “A Gênese” (1868). Convém notar que a linguagem literária e a filosofia por trás desses livros são totalmente ao gosto do clima cientificista da Europa dos anos 1800. Em 1855, Allan Kardec iniciou a publicação da sua “Revista dos espíritos”, que só deixou de ser publicada com esse nome em 1976.
Ainda em vida, Kardec viu chegar o Espiritismo no Brasil. O império e D. Pedro II, maçom de quatro costados, receberam o Espiritismo de braços abertos. Era uma ideia vinda das “zoropa”, “científica” e metida a chique. Em 1884 foi fundada a FEB – Federação Espírita do Brasil – que tem como órgão de divulgação a revista “O Reformador” que existe até hoje.
Kardec se dizia guiado pelo “Sprito da verdade” que seria aquele a quem o Senhor Jesus Cristo mandaria para guiar seus discípulos. Fala sério, né! O rapaz, pelo jeito, não havia ouvido falar do Espírito Santo de Cristo. Isso é que dá leitura seletiva da Bíblia (Kardec só considerava os ensinamentos morais do Sermão da Montanha). Em 12 de junho 1856, ele recebe do tal “Sprito” a seguinte mensagem:
“Previno-te que é rude a tua missão, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro”.
Com informações O Catequista
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