Por Jarbas Aragão / GospelPrime
O deputado Victório Galli (PSC/MT) é cristão e, portanto, está preocupado com as tentativas de doutrinação de cunho marxista nas escolas do Brasil. Historicamente, essa ideologia é ateísta e contraria vários princípios da moral judaico-cristã. Por isso, o parlamentar de Mato Grosso trabalha para implantar a “CPI do MEC”.
A Comissão Parlamentar de Inquérito proposta por ele visa mostrar aos brasileiros como a presidente Dilma, junto com o Ministro da Educação, tem dado um viés político-ideológico ao material distribuído nas escolas públicas do país.
Diante dos seguidos escândalos que envolvem o atual governo, incluindo suas ligações com dirigentes de outros países, ficou evidente a tentativa de, sob o titulo de “bolivarianismo”, reprisar na América Latina estratégias usadas por governos comunistas no passado.
O parlamentar já entrou com o requerimento para a implantação da CPI do MEC na Câmara dos Deputados. São necessárias 170 assinaturas para que ela seja criada. Galli iniciou a coleta dessas assinaturas pelo PSC, ao qual está ligado. Imediatamente recebeu apoio de deputados como Jair Bolsonaro e Marco Feliciano.
O deputado Galli já procurou as frentes Evangélica e Católica da Câmara. Ele entende que “a cultura e a educação brasileira sairão fortalecidas” com essa investigação. A proposta também foi bem recebida por deputados de outras legendas, que manifestaram seu apoio por estarem igualmente preocupados com o tema.
O objetivo da CPI é investigar mudanças realizadas no currículo escolar durante os últimos anos. Entre os assuntos defendidos pelo Ministério da Educação, estão bandeiras defendidas pela militância LGBT, como a ideologia de gênero.
Embora o PT e os partidos de sua base estejam enfraquecidos por conta do processo de impeachment, ainda existe um “avanço do anticristianismo e do marxismo, conduzidos de forma planejada e acelerada”, asseverou.
Galli é incisivo: “Trata-se de algo tão importante a ser combatido quanto a corrupção no Brasil”. Ele não tem dúvidas que “já passou da hora de frearmos a doutrinação de nossas crianças, que são educadas para se tornarem militantes de esquerda. Precisamos formar cidadãos responsáveis, não militantes”.
Via de regra, a linguagem escolhida pela militância de esquerda é que as escolas precisam combater os “preconceitos”. Embora o deputado não negue que isso deva ser feito, denuncia que os métodos adotados pelo governo atual são segregacionistas, pois excluem todo o restante da população das discussões e decisões.
“Toda a sociedade deve participar, visto que o preconceito é contra evangélicos, contra padres, gordinhos, magrinhos, crianças que tem dificuldade na aprendizagem, etc. Não é um problema sofrido somente por um determinado grupo social”, justifica.
O deputado Galli finaliza dizendo que os partidos de esquerda julgam-se “donos da verdade… sem respeitar sua liberdade de escolha, em especial ferindo de morte a família, a célula-mãe de qualquer sociedade”.
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marcelo victor · 16/04/2016 às 23:10
É Deus ouvindo as nossas orações.