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o que é fé segundo a bíblia

Fé é um vocábulo do Novo Testamento. Ela aparece apenas duas vezes no Antigo Testamento. A palavra equivalente a fé no AT é confiança.

A palavra Confiança e suas formas equivalentes aparecem mais de 150 vezes no AT.

A fé vai muito além de simplesmente acreditar em algo. Ela é uma convicção profunda e confiante de que Deus está presente em nossas vidas, guiando-nos e cumprindo suas promessas.

É a confiança inabalável em um Deus que é fiel, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor são incertas.

Ao examinarmos passagens-chave da Bíblia e as histórias de personagens bíblicos que demonstraram fé, vamos desvendar os princípios e valores fundamentais nela contidos.

Descobriremos como a fé pode nos fortalecer, nos dar esperança e nos capacitar a enfrentar desafios com coragem e perseverança.

Portanto, junte-se a nós nesta jornada para entender verdadeiramente o significado da fé segundo a Bíblia. Prepare-se para ser inspirado e desafiado a viver uma vida de fé cada vez mais profunda e significativa em sua jornada espiritual.

Definição e características da fé

A fé é definida na Bíblia como “a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos” (Hebreus 11:1).

A fé é uma convicção interior que nos faz crer em algo que não podemos ver com os nossos olhos físicos, mas que podemos perceber com os nossos olhos espirituais.

A fé é uma certeza que nos faz esperar com confiança o cumprimento das promessas de Deus, mesmo que elas pareçam impossíveis ou demoradas.

A fé é uma prova que nos faz agir de acordo com a vontade de Deus, mesmo que isso implique em sacrifício ou sofrimento.

A fé tem algumas características que a distinguem de outros tipos de crença ou confiança. A fé é:

Sobrenatural

A fé não é baseada na razão humana, na experiência natural ou na evidência científica, mas na revelação divina.

A fé é um dom de Deus, que nos capacita a crer no que ele nos diz, mesmo que isso contradiga a nossa lógica ou os nossos sentidos.

A fé é uma obra do Espírito Santo, que nos ilumina para entender e aceitar a verdade de Deus. A fé é uma graça de Deus, que nos concede o acesso à sua presença e ao seu favor.

Pessoal

A fé não é uma adesão a um conjunto de doutrinas, regras ou rituais, mas uma relação de confiança e amor com uma pessoa: Deus.

A fé é um compromisso de coração, mente e vontade com aquele que nos criou, nos redimiu e nos sustenta. A fé é uma entrega de tudo o que somos e temos a aquele que é o nosso Senhor, o nosso Salvador e o nosso Amigo.

Dinâmica

A fé não é uma atitude estática, passiva ou mecânica, mas uma disposição ativa, responsiva e criativa. A fé é uma busca constante de conhecer a Deus e a sua vontade, através da sua palavra, da sua voz e da sua obra.

A fé é uma obediência pronta e alegre aos seus mandamentos, seguindo o exemplo de Jesus Cristo. A fé é uma expressão viva e frutífera do seu amor, através do serviço aos outros, da adoração e do testemunho.

O que diz a Bíblia sobre a fé

A fé é a virtude básica no NT. (1 Co 13.13; Hb 11.6; 2 Pe 1.5-7). Mesmo assim alguns estudiosos dizem que não há nenhuma definição formal de fé na Bíblia.

Com relação a Hb 11.1 que seria a definição de fé áurea da Bíblia, Dean F.W Farrar observou: “As palavras famosas com as quais este capítulo é aberto não são tanto uma definição, mas uma descrição.

Tomás de Aquino também disse que o versículo em questão não indicam a essência da Fé.

Versículo básico sobre a fé na Bíblia

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.

Hebreus 11:1

A fé no Antigo Testamento

A fé é um conceito que percorre toda a Bíblia, desde o início até o fim. No Antigo Testamento, a fé é apresentada como a resposta adequada ao Deus que se revela, que chama, que promete e que age.

A fé é o que caracteriza o povo de Deus, que vive sob a sua aliança, que espera a sua salvação e que testemunha do seu poder.

A fé no Antigo Testamento tem como ponto de partida a experiência de Abraão, o pai dos crentes. Abraão foi chamado por Deus para sair da sua terra, da sua parentela e da sua casa, e ir para uma terra que Deus lhe mostraria.

Abraão obedeceu a Deus, sem saber para onde ia, confiando na sua palavra. Abraão recebeu de Deus a promessa de que seria o pai de uma grande nação, que abençoaria todas as famílias da terra.

Abraão creu em Deus, mesmo sendo estéril e idoso, esperando contra toda a esperança. Abraão ofereceu a Deus o seu único filho, Isaque, como sacrifício, acreditando que Deus poderia ressuscitá-lo.

Abraão foi justificado por Deus, por causa da sua fé, e se tornou o modelo de fé para todos os que creriam depois dele.

A fé no Antigo Testamento tem como ponto de chegada a experiência do povo de Israel, o povo da aliança. Israel foi escolhido por Deus para ser o seu povo, o seu tesouro, o seu reino e o seu sacerdócio.

Israel foi libertado por Deus da escravidão do Egito, através de sinais e maravilhas. Israel foi conduzido por Deus pelo deserto, sendo alimentado, protegido e instruído.

Israel foi estabelecido por Deus na terra prometida, derrotando os seus inimigos. Israel foi governado por Deus através de juízes, reis e profetas. Israel foi disciplinado por Deus por causa da sua infidelidade, sendo levado ao exílio.

Israel foi restaurado por Deus, voltando à sua terra e reconstruindo o seu templo. Israel foi preparado por Deus para a vinda do Messias, a quem esperava com fé.

A fé no Antigo Testamento tem como ponto de referência a experiência dos heróis da fé, que se destacaram pela sua confiança e fidelidade a Deus. Entre eles, podemos citar:

Noé

Construiu uma arca para salvar a sua família do dilúvio, obedecendo a Deus, que lhe avisou das coisas que ainda não se viam.

Moisés

Renunciou aos privilégios do Egito, para liderar o povo de Deus na libertação, na aliança e na peregrinação, tendo os olhos fitos na recompensa.

Josué

Conduziu o povo de Deus à conquista da terra prometida, seguindo as ordens de Deus, e vendo as muralhas de Jericó caírem pela fé.

Gideão

Derrotou os midianitas com trezentos homens, confiando no sinal de Deus, e vencendo o medo pela fé.

Davi

Enfrentou o gigante Golias com uma funda e uma pedra, crendo no nome de Deus, e triunfando sobre o inimigo pela fé.

Daniel

Foi lançado na cova dos leões por não se curvar diante do rei, mas somente diante de Deus, e foi livrado pelo anjo de Deus, que fechou a boca dos leões pela fé.

Ester

Arriscou a sua vida para interceder pelo seu povo diante do rei, jejuando e orando a Deus, e revertendo o decreto de morte pela fé.

A fé no Novo Testamento

A fé no Novo Testamento tem como centro a pessoa e a obra de Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias prometido, o Salvador do mundo. Jesus é o autor e consumador da fé, o modelo e o alvo da fé, o fundamento e o objeto da fé.

Jesus é o revelador de Deus, que nos mostra o seu amor, a sua graça e a sua verdade. Jesus é o redentor do homem, que nos salva do pecado, da morte e do inferno.

Jesus é o Senhor da história, que reina sobre todas as coisas, e que voltará para julgar os vivos e os mortos.

A fé no Novo Testamento é a resposta adequada ao evangelho, a boa notícia de que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

A fé no Novo Testamento é a condição para receber a salvação, a justificação, a regeneração, a adoção, a santificação e a glorificação.

A fé no Novo Testamento é a marca distintiva da igreja, o corpo de Cristo, que vive pela fé no Filho de Deus, que a amou e a si mesmo se entregou por ela (Gálatas 2:20).

A fé no Novo Testamento tem como ponto de partida a experiência dos apóstolos, os primeiros discípulos de Jesus, que o seguiram, o ouviram, o viram, o tocaram e o testemunharam.

Os apóstolos foram testemunhas oculares da vida, da morte e da ressurreição de Jesus. Eles receberam o mandato de pregar o evangelho a toda criatura, e o poder do Espírito Santo para cumprir essa missão.

Eles foram os fundadores da igreja primitiva, e os autores dos livros do Novo Testamento, que nos transmitem a doutrina, a história e a ética da fé cristã.

A fé no Novo Testamento tem como ponto de chegada a experiência dos cristãos, os seguidores de Jesus, que creram na sua palavra, que receberam o seu Espírito, que formaram a sua comunidade e que aguardam a sua volta.

Os cristãos são aqueles que nasceram de novo pela fé em Jesus, que se tornaram filhos de Deus, que foram selados com o Espírito Santo, que foram batizados em um só corpo, que foram feitos cidadãos do céu, que foram chamados para ser santos, que foram capacitados para servir, que foram enviados para evangelizar, que foram destinados para reinar.

A fé no Novo Testamento tem como ponto de referência a experiência dos heróis da fé, que se destacaram pela sua confiança e fidelidade a Jesus. Entre eles, podemos citar:

Pedro

Confessou que Jesus era o Cristo, o Filho do Deus vivo, e que recebeu as chaves do reino dos céus. Pedro, que negou Jesus por três vezes, mas que foi restaurado pelo seu amor, e que se tornou o líder dos apóstolos.

Pedro, que pregou no dia de Pentecostes, e que viu três mil almas se converterem. Pedro, que foi preso, açoitado, libertado por um anjo, e que continuou a testemunhar com ousadia.

Paulo

Era perseguidor da igreja, mas que se tornou apóstolo de Jesus, depois de ter uma visão do Senhor ressuscitado no caminho de Damasco.

Paulo, que foi o maior missionário da história, levando o evangelho aos gentios, fundando igrejas, fazendo discípulos, enfrentando oposição, sofrendo tribulação, mas sempre se alegrando no Senhor.

Paulo, que escreveu treze cartas do Novo Testamento, ensinando sobre a fé, a graça, a lei, a liberdade, o amor, a esperança, e muitos outros temas.

Maria

Foi escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus, e que aceitou essa missão com fé e humildade. Maria, que guardava no seu coração as palavras e os feitos de Jesus, e que os meditava com amor.

Maria, que esteve ao pé da cruz de Jesus, sofrendo com ele, e que recebeu dele o seu discípulo amado como filho. Maria, que participou da oração dos apóstolos no cenáculo, esperando a vinda do Espírito Santo.

Exemplos de fé na Bíblia

A Bíblia está repleta de exemplos de fé, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Esses exemplos nos inspiram, nos ensinam e nos desafiam a viver uma fé autêntica, sincera e frutífera. Alguns desses exemplos são:

Abraão

Creu na promessa de Deus de que teria um filho, mesmo sendo estéril e idoso, e que foi chamado de pai de muitas nações. Abraão, que ofereceu o seu filho Isaque como sacrifício, confiando que Deus poderia ressuscitá-lo.

Abraão, que foi justificado pela fé, e que é o pai de todos os que creem (Romanos 4:11-12).

Sara

Riu da promessa de Deus de que teria um filho, mas que depois concebeu Isaque, pela fé, na sua velhice.

Sara, que foi considerada fiel, e que é a mãe de todos os que herdam a promessa (Hebreus 11:11-12).

Isaque

Abençoou Jacó e Esaú, pela fé, quanto às coisas futuras. Isaque, que confiou na providência de Deus, e que foi o pai da nação de Israel (Hebreus 11:20).

Jacó

Lutou com Deus, e que prevaleceu, pela fé. Jacó, que abençoou os filhos de José, pela fé, adorando a Deus, apoiado na ponta do seu bordão.

Jacó, que confiou na promessa de Deus, e que foi o pai das doze tribos de Israel (Hebreus 11:21).

José

Sonhou com o seu futuro, e que foi vendido pelos seus irmãos, pela inveja. José, que foi fiel a Deus, e que foi preso por causa da mentira de Potifar. José, que interpretou os sonhos do Faraó, e que foi elevado a governador do Egito.

José, que perdoou os seus irmãos, e que os sustentou na fome. José, que morreu na fé, e que ordenou que os seus ossos fossem levados para a terra prometida (Hebreus 11:22).

Moisés

Foi salvo das águas do Nilo, e que foi criado na casa do Faraó. Moisés, que recusou ser chamado filho da filha do Faraó, e que preferiu sofrer com o povo de Deus. Moisés, que viu a sarça ardente, e que ouviu a voz de Deus.

Moisés, que enfrentou o Faraó, e que libertou o povo de Deus da escravidão do Egito. Moisés, que abriu o mar Vermelho, e que fez o povo passar em seco. Moisés, que recebeu a lei de Deus no monte Sinai, e que edificou o tabernáculo.

Moisés, que guiou o povo de Deus pelo deserto, e que viu a terra prometida (Hebreus 11:23-29).

Raabe

Era uma prostituta de Jericó, mas que acolheu os espias de Israel, pela fé. Raabe, que reconheceu que o Senhor era o Deus verdadeiro, e que pediu misericórdia para si e para a sua família.

Raabe, que foi poupada da destruição da cidade, e que se tornou parte do povo de Deus. Raabe, que foi incluída na genealogia de Jesus, e que é exemplo de fé e de obras (Hebreus 11:31; Tiago 2:25).

Rute

Era uma moabita, mas que se apegou à sua sogra Noemi, pela fé. Rute, que disse: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”.

Rute, que trabalhou no campo de Boaz, e que foi acolhida por ele. Rute, que se casou com Boaz, e que gerou Obede, o avô de Davi. Rute, que foi incluída na genealogia de Jesus, e que é exemplo de fidelidade e de graça (Rute 1:16-17; 4:13-22).

Davi

Foi ungido por Samuel, e que se tornou o rei segundo o coração de Deus. Davi, que enfrentou o gigante Golias, e que o venceu pela fé, no nome do Senhor dos Exércitos. Davi, que fugiu de Saul, e que não tocou no ungido do Senhor.

Davi, que pecou com Bate-Seba, e que se arrependeu diante de Deus. Davi, que sofreu com a rebelião de Absalão, e que confiou na misericórdia de Deus. Davi, que reinou sobre Israel, e que preparou o templo para Salomão.

Davi, que recebeu a promessa de Deus de que o seu trono seria estabelecido para sempre, e que é o ancestral de Jesus (1 Samuel 16:13; 17:45-50; 24:6; 2 Samuel 11:1-12:14; 15:25-26; 24:18-25; 2 Samuel 7:12-16; Mateus 1:1).

Elias

Profetizou contra Acabe e Jezabel, e que desafiou os profetas de Baal. Elias, que orou, e que fez descer fogo do céu, e que matou os falsos profetas. Elias, que orou, e que fez chover, depois de três anos e meio de seca.

Elias, que fugiu de Jezabel, e que foi alimentado por um corvo, e por uma viúva. Elias, que ouviu a voz mansa e delicada de Deus, no monte Horebe.

Elias, que ungiu Eliseu como seu sucessor, e que foi arrebatado ao céu, num redemoinho de fogo (1 Reis 17:1-19:18; 2 Reis 2:1-12).

Eliseu

Recebeu uma porção dobrada do espírito de Elias, e que fez muitos milagres, pela fé. Eliseu, que purificou as águas de Jericó, e que amaldiçoou os rapazes zombadores. Eliseu, que multiplicou o azeite da viúva, e que ressuscitou o filho da sunamita.

Eliseu, que curou Naamã da lepra, e que castigou Geazi com a mesma doença. Eliseu, que fez flutuar o ferro do machado, e que abriu os olhos do seu servo, para ver os carros de fogo.

Eliseu, que profetizou a vitória de Israel sobre os sírios, e que morreu na fé, mas que ainda fez um morto reviver, ao tocar nos seus ossos (2 Reis 2:13-4:37; 5:1-27; 6:1-7; 6:8-7:20; 13:14-21).

Isaías

Viu o Senhor assentado num alto e sublime trono, e que ouviu os serafins clamando: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos”. Isaías, que disse: “Eis-me aqui, envia-me a mim”, e que foi enviado por Deus para profetizar ao povo rebelde.

Isaías, que anunciou o juízo de Deus sobre Judá, Israel e as nações, mas que também proclamou a salvação de Deus, através do remanescente fiel.

Isaías, que predisse o nascimento do Emanuel, o Príncipe da Paz, o Maravilhoso Conselheiro, o Deus Forte, o Pai da Eternidade.

Isaías, que descreveu o sofrimento e a glória do Servo do Senhor, que levaria sobre si as nossas transgressões, e que seria o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Isaías 6:1-8; 7:14; 9:6; 53:1-12).

Jeremias

Foi chamado por Deus desde o ventre da sua mãe, e que foi constituído profeta às nações. Jeremias, que falou a palavra de Deus ao povo de Judá, e que foi perseguido, preso, açoitado, lançado na cisterna, e quase morto.

Jeremias, que chorou sobre a ruína de Jerusalém. e que escreveu as Lamentações. Jeremias, que comprou um campo em Anatote, pela fé, como sinal de que Deus restauraria a sua terra.

Jeremias, que profetizou a nova aliança, que Deus faria com a casa de Israel e de Judá, e que escreveria a sua lei nos seus corações (Jeremias 1:4-5; 20:1-18; 32:6-15; 31:31-34).

Ezequiel

Foi levado ao exílio na Babilônia, e que recebeu visões de Deus. Ezequiel, que viu a glória de Deus deixar o templo de Jerusalém, e que anunciou o juízo de Deus sobre o seu povo e as nações.

Ezequiel, que viu o vale de ossos secos, e que profetizou que Deus os faria reviver, e que os traria de volta à sua terra.

Ezequiel, que viu a glória de Deus voltar ao novo templo, e que descreveu o plano de Deus para a restauração de Israel (Ezequiel 1:1-3; 10:18-19; 37:1-14; 43:1-12).

Daniel

Foi levado ao exílio na Babilônia, e que se destacou pela sua sabedoria e fidelidade. Daniel, que se recusou a se contaminar com a comida do rei, e que foi abençoado por Deus.

Daniel, que interpretou os sonhos de Nabucodonosor, e que revelou o futuro dos reinos do mundo. Daniel, que foi lançado na cova dos leões, por não se curvar diante do rei, mas somente diante de Deus, e que foi livrado pelo anjo de Deus.

Daniel, que recebeu as visões de Deus, e que entendeu os tempos do fim (Daniel 1:1-21; 2:1-49; 6:1-28; 9:1-27).

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego

Foram companheiros de Daniel, e que também se recusaram a se contaminar com a comida do rei. Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que se negaram a adorar a estátua de ouro de Nabucodonosor, e que foram lançados na fornalha de fogo ardente.

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que foram preservados pelo quarto homem, que era semelhante ao Filho de Deus, e que saíram da fornalha sem nenhum dano (Daniel 1:1-21; 3:1-30).

Jonas

Foi chamado por Deus para pregar em Nínive, a grande cidade dos assírios, mas que fugiu para Társis, na direção oposta. Jonas, que foi lançado ao mar, e que foi engolido por um grande peixe, que o vomitou na praia, depois de três dias e três noites.

Jonas, que obedeceu a Deus, e que pregou em Nínive, e que viu a cidade se arrepender, e ser poupada da destruição. Jonas, que se irritou com a misericórdia de Deus, e que aprendeu a lição da planta, do verme e do vento (Jonas 1:1-4:11).

Naum

Profetizou contra Nínive, a grande cidade dos assírios, que se tornou novamente ímpia e cruel, depois de um tempo de arrependimento.

Naum, que anunciou a ira de Deus sobre Nínive, e que descreveu a sua queda, com imagens vívidas e terríveis. Naum, que consolou o povo de Judá, e que lhes assegurou que Deus era bom, forte e fiel (Naum 1:1-3:19).

Habacuque

Se queixou a Deus, e que perguntou por que ele permitia a injustiça e a violência no meio do seu povo. Habacuque, que ouviu a resposta de Deus, e que ficou perplexo com o seu plano de usar os caldeus, um povo mais perverso, para castigar Judá.

Habacuque, que confiou na soberania de Deus, e que se alegrou no Senhor, mesmo diante da calamidade. Habacuque, que declarou: “O justo viverá pela sua fé” (Habacuque 1:1-3:19).

Zacarias

Profetizou depois do exílio, e que encorajou o povo de Deus a reconstruir o templo. Zacarias, que recebeu oito visões de Deus, e que transmitiu as suas mensagens de esperança, de restauração e de vitória.

Zacarias, que profetizou sobre o Messias, o seu nascimento, o seu ministério, a sua morte, a sua ressurreição e o seu reinado. Zacarias, que anunciou a vinda do dia do Senhor, e a salvação de Jerusalém (Zacarias 1:1-14:21).

Malaquias

Profetizou depois do exílio, e que repreendeu o povo de Deus por causa da sua infidelidade, da sua corrupção e da sua indiferença. Malaquias, que lembrou o povo de Deus do seu amor, da sua aliança e do seu juízo.

O papel da fé na salvação

A salvação é o maior dom de Deus para a humanidade, pois é a libertação do pecado, da morte e do inferno, e a restauração da comunhão com Deus, da vida eterna e do reino dos céus.

A salvação é a obra de Deus, que ele realizou em Jesus Cristo, o seu Filho unigênito, que morreu na cruz pelos nossos pecados, e que ressuscitou ao terceiro dia, vencendo a morte e o diabo.

A salvação é a graça de Deus, que ele oferece gratuitamente a todos os que creem em Jesus, sem levar em conta as suas obras, mas somente a sua fé.

A fé é o meio pelo qual recebemos a salvação, pois é a confiança em Deus e na sua palavra, que nos revela o seu amor, a sua graça e a sua verdade. A fé é a resposta humana ao convite de Deus para um relacionamento pessoal e eterno com ele.

A fé é a base da nossa salvação, pois é pela fé que somos justificados, isto é, declarados justos diante de Deus, pela imputação da justiça de Cristo, que nos é creditada como um dom.

A fé é a evidência da nossa salvação, pois é pela fé que somos regenerados, isto é, nascidos de novo, pela ação do Espírito Santo, que nos dá uma nova vida, uma nova natureza e uma nova identidade.

A fé é a garantia da nossa salvação, pois é pela fé que somos adotados, isto é, feitos filhos de Deus, pela aceitação do Pai, que nos dá o seu nome, a sua herança e o seu Espírito.

A fé é o instrumento pelo qual vivemos a salvação, pois é a confiança em Deus e na sua palavra, que nos orienta, nos corrige e nos encoraja.

A fé é a motivação da nossa salvação, pois é pela fé que somos santificados, isto é, separados do pecado e consagrados a Deus, pela obediência à sua vontade, pela imitação do seu caráter e pela cooperação com a sua obra.

A fé é a expressão da nossa salvação, pois é pela fé que somos glorificados, isto é, transformados à imagem de Cristo, pela esperança da sua volta, pela participação do seu sofrimento e pela manifestação do seu poder.

A fé é o dom de Deus para a salvação, pois é ele quem nos concede a fé, como um presente da sua graça, e não como um resultado do nosso esforço, do nosso mérito ou do nosso livre-arbítrio.

A fé é um dom que vem de Deus, mas que requer a nossa cooperação, pois Deus não nos impõe a fé, mas nos convida a crer.

A fé é um dom que depende de Deus, mas que envolve a nossa responsabilidade, pois Deus não nos obriga a crer, mas nos pede para responder.

A fé é um dom que glorifica a Deus, mas que beneficia a nós, pois Deus não nos dá a fé para se exaltar, mas para nos salvar.

Como construir e fortalecer a sua fé

A fé é um dom de Deus, mas também é um processo de crescimento, que requer o nosso cuidado e o nosso cultivo.

A fé não é algo estático, que se recebe uma vez e que nunca muda, mas algo dinâmico, que se desenvolve, que se aprofunda e que se fortalece.

A fé não é algo automático, que se mantém por si só, mas algo que precisa ser alimentado, exercitado e protegido. A fé não é algo isolado, que se vive sozinho, mas algo que se compartilha, que se testemunha e que se transmite.

Como podemos construir e fortalecer a nossa fé? A Bíblia nos dá algumas orientações práticas, que podemos resumir em quatro verbos: ouvir, orar, obedecer e perseverar.

Ouvir

A fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus (Romanos 10:17). A palavra de Deus é o alimento da nossa fé, pois ela nos revela quem é Deus, o que ele fez, o que ele quer e o que ele promete.

A palavra de Deus é a luz da nossa fé, pois ela nos mostra o caminho, a verdade e a vida. A palavra de Deus é a espada da nossa fé, pois ela nos defende dos ataques do inimigo, e nos capacita a vencer as tentações.

Para construir e fortalecer a nossa fé, precisamos ouvir a palavra de Deus, com atenção, com interesse e com disposição. Precisamos ler a Bíblia, estudar a Bíblia, meditar na Bíblia e memorizar a Bíblia.

Precisamos ouvir a pregação da palavra, a ensino da palavra, o testemunho da palavra e a aplicação da palavra.

Orar

A fé se expressa pela oração, e a oração fortalece a fé (Marcos 9:24). A oração é a respiração da nossa fé, pois ela nos mantém em comunhão com Deus, que é a fonte da nossa vida.

A oração é a expressão da nossa fé, pois ela demonstra a nossa dependência de Deus, a nossa confiança em Deus e a nossa gratidão a Deus. A oração é o combustível da nossa fé, pois ela nos enche do Espírito Santo, que é o poder da nossa vida.

Para construir e fortalecer a nossa fé, precisamos orar a Deus, com frequência, com sinceridade e com fervor. Precisamos orar em todo o tempo, em todo o lugar e em toda a situação.

Precisamos orar com louvor, com ação de graças, com súplica e com intercessão.

Obedecer

A fé se prova pela obediência, e a obediência aperfeiçoa a fé (Tiago 2:22). A obediência é a consequência da nossa fé, pois ela mostra que nós cremos em Deus, que nós amamos a Deus e que nós honramos a Deus.

A obediência é a evidência da nossa fé, pois ela produz frutos de justiça, de paz e de alegria. A obediência é a recompensa da nossa fé, pois ela nos traz a bênção de Deus, a aprovação de Deus e a comunhão com Deus.

Para construir e fortalecer a nossa fé, precisamos obedecer a Deus, com prontidão, com alegria e com fidelidade. Precisamos obedecer aos seus mandamentos, aos seus princípios e aos seus propósitos.

Precisamos obedecer em tudo, em todos e em todo o tempo.

Perseverar

A fé se fortalece pela perseverança, e a perseverança completa a fé (Hebreus 10:38-39). A perseverança é a resistência da nossa fé, pois ela nos faz suportar as provações, as tribulações e as perseguições.

A perseverança é a firmeza da nossa fé, pois ela nos faz manter o foco, a esperança e a coragem. A perseverança é a vitória da nossa fé, pois ela nos faz triunfar sobre o mundo, a carne e o diabo.

Para construir e fortalecer a nossa fé, precisamos perseverar em Deus, com paciência, com humildade e com fé. Precisamos perseverar na sua graça, na sua palavra, na sua oração e na sua igreja.

Precisamos perseverar até o fim, até a volta de Jesus, até a coroa da glória.

Conceitos errôneos sobre a fé

A fé é um dom de Deus, mas também é um desafio para nós, pois vivemos em um mundo que nos apresenta muitos conceitos errôneos sobre a fé, que podem nos confundir, nos enganar e nos desviar. Alguns desses conceitos errôneos são:

A fé é um sentimento

Muitas vezes, confundimos a fé com uma emoção, um entusiasmo, uma euforia, que nos faz sentir bem, feliz e realizado. Mas a fé não é um sentimento, mas uma convicção, uma certeza, uma prova.

A fé não depende das nossas circunstâncias, das nossas sensações, das nossas impressões, mas da palavra de Deus, que é a verdade absoluta e imutável.

A fé não se baseia no que vemos, no que ouvimos, no que sentimos, mas no que Deus diz, no que Deus faz, no que Deus promete.

A fé não é algo que vem e vai, que sobe e desce, que varia e muda, mas algo que permanece, que se firma, que se consolida. A fé não é uma questão de humor, de temperamento, de personalidade, mas uma questão de escolha, de decisão, de compromisso.

A fé é uma fórmula

Muitas vezes, reduzimos a fé a uma receita, um método, um sistema, que nos garante resultados, benefícios, vantagens. Mas a fé não é uma fórmula, mas uma relação, uma comunhão, uma intimidade.

A fé não é um meio de manipular a Deus, de barganhar com Deus, de exigir de Deus, mas um meio de conhecer a Deus, de amar a Deus, de agradar a Deus.

A fé não é um modo de conseguir o que queremos, o que desejamos, o que sonhamos, mas um modo de receber o que Deus quer, o que Deus planeja, o que Deus prepara.

A fé não é uma questão de interesse, de conveniência, de utilidade, mas uma questão de confiança, de entrega, de dependência.

A fé é uma ilusão

Muitas vezes, duvidamos da fé, criticamos a fé, desprezamos a fé, achando que ela é uma fantasia, uma utopia, uma loucura, que nos afasta da realidade, da razão, da ciência.

Mas a fé não é uma ilusão, mas uma visão, uma revelação, uma iluminação. A fé não é uma fuga da realidade, mas uma entrada na realidade, na realidade de Deus, que é maior, mais profunda e mais bela do que a realidade humana.

A fé não é uma contradição da razão, mas uma ampliação da razão, que nos permite transcender os limites do nosso entendimento, e contemplar as coisas que os olhos não viram, e os ouvidos não ouviram, e que não subiram ao coração do homem.

A fé não é uma negação da ciência, mas uma confirmação da ciência, que nos mostra a ordem, a harmonia e a beleza da criação de Deus, que declara a sua glória e anuncia a sua obra.

A fé é uma opção

Muitas vezes, tratamos a fé como uma preferência, uma alternativa, uma possibilidade, que podemos aceitar ou rejeitar, que podemos ter ou não ter, que podemos mudar ou não mudar.

Mas a fé não é uma opção, mas uma necessidade, uma obrigação, uma responsabilidade. A fé não é algo que podemos dispensar, ignorar, negligenciar, mas algo que precisamos ter, cultivar, exercitar.

A fé não é algo que podemos escolher, trocar, abandonar, mas algo que devemos assumir, manter, defender. A fé não é uma questão de gosto, de estilo, de moda, mas uma questão de verdade, de vida, de salvação.

A fé na vida cotidiana

A fé não é apenas uma doutrina, uma teoria, uma ideia, mas uma prática, uma ação, uma atitude. A fé não é algo que se vive apenas na igreja, na Bíblia, na oração, mas algo que se vive em todos os lugares, em todas as situações, em todas as relações.

A fé não é algo que se reserva para os momentos especiais, os momentos de crise, os momentos de decisão, mas algo que se manifesta em todos os momentos, em todos os dias, em todas as horas.

A fé não é algo que se separa da vida, mas algo que se integra na vida, que dá sentido à vida, que transforma a vida.

Como podemos viver a fé na vida cotidiana? A Bíblia nos dá algumas orientações práticas, que podemos resumir em quatro áreas: a fé na família, a fé no trabalho, a fé na sociedade e a fé na igreja.

A fé na família

A família é o primeiro e o mais importante ambiente onde se vive a fé, pois é nela que se aprende a amar a Deus, a respeitar os pais, a cuidar dos irmãos, a honrar os cônjuges, a educar os filhos, a servir os parentes, a acolher os hóspedes.

A fé na família é a que nos ensina a valorizar os laços de sangue, de aliança, de amizade, que nos unem uns aos outros. A fé na família é a que nos ajuda a enfrentar os conflitos, as crises, as dificuldades, que nos desafiam uns aos outros.

A fé na família é a que nos inspira a cultivar as virtudes, os valores, os princípios, que nos edificam uns aos outros.

Para viver a fé na família, precisamos seguir o exemplo de Jesus, que foi submisso aos seus pais, que amou os seus irmãos, que respeitou os seus parentes, que abençoou as crianças, que acolheu os pecadores, que perdoou os inimigos.

Precisamos seguir o ensino dos apóstolos, que nos orientam sobre o papel dos maridos, das esposas, dos pais, dos filhos, dos avós, dos netos, dos sogros, dos genros, dos cunhados, dos sobrinhos, dos primos, dos amigos (Efésios 5:22-6:4; Colossenses 3:18-21; 1 Timóteo 5:1-16; Tito 2:1-8; 1 Pedro 3:1-7).

A fé no trabalho

O trabalho é o segundo e o mais frequente ambiente onde se vive a fé, pois é nele que se expressa a nossa vocação, a nossa missão, o nosso serviço. O trabalho é o meio pelo qual Deus nos dá o sustento, o crescimento, o desenvolvimento.

O trabalho é o modo pelo qual nós cooperamos com Deus na sua criação, na sua providência, na sua redenção. O trabalho é a forma pela qual nós glorificamos a Deus, com os nossos talentos, com os nossos esforços, com os nossos frutos.

A fé no trabalho é a que nos faz ver o trabalho como um dom, uma bênção, uma oportunidade, e não como um fardo, uma maldição, uma obrigação.

A fé no trabalho é a que nos faz trabalhar com honestidade, com diligência, com excelência, e não com desonestidade, com preguiça, com mediocridade.

A fé no trabalho é a que nos faz trabalhar para Deus, para o próximo, para o bem comum, e não para nós mesmos, para o nosso egoísmo, para o nosso lucro.

Para viver a fé no trabalho, precisamos seguir o exemplo de Jesus, que foi carpinteiro, que foi mestre, que foi servo, que foi líder, que foi salvador.

Precisamos seguir o ensino dos apóstolos, que nos orientam sobre o papel dos empregados, dos empregadores, dos colegas, dos clientes, dos fornecedores, dos concorrentes, dos governantes, dos governados (Efésios 6:5-9; Colossenses 3:22-4:1; 1 Tessalonicenses 4:11-12; 2 Tessalonicenses 3:6-15; 1 Timóteo 6:1-10; Tito 2:9-10; 1 Pedro 2:18-25).

A fé na sociedade

A sociedade é o terceiro e o mais amplo ambiente onde se vive a fé, pois é nela que se manifesta a nossa cidadania, a nossa participação, a nossa influência.

A sociedade é o conjunto das relações humanas, das instituições, das leis, das culturas, das tradições, que nos envolvem, nos condicionam e nos desafiam.

A sociedade é o campo da missão, da evangelização, da transformação, que Deus nos confia, nos capacita e nos cobra.

A fé na sociedade é a que nos faz ver a sociedade como um projeto de Deus, uma responsabilidade nossa, uma oportunidade de testemunho.

A fé na sociedade é a que nos faz agir na sociedade com justiça, com paz, com amor, e não com injustiça, com violência, com ódio.

A fé na sociedade é a que nos faz contribuir para a sociedade com o nosso voto, com o nosso imposto, com o nosso serviço, e não com a nossa omissão, com a nossa sonegação, com o nosso egoísmo.

Para viver a fé na sociedade, precisamos seguir o exemplo de Jesus, que foi cidadão de Nazaré, que foi membro da nação de Israel, que foi súdito do império romano, que foi luz do mundo, que foi sal da terra.

Precisamos seguir o ensino dos apóstolos, que nos orientam sobre o papel dos cristãos na sociedade, como cidadãos, como estrangeiros, como peregrinos, como embaixadores, como sacerdotes (Mateus 5:13-16; Romanos 13:1-7; 1 Coríntios 5:9-13; 2 Coríntios 5:20; Filipenses 3:20; 1 Pedro 2:9-17).

A fé na igreja

A igreja é o quarto e o mais essencial ambiente onde se vive a fé, pois é nela que se celebra a fé, que se alimenta a fé, que se transmite a fé.

A igreja é a família de Deus, o corpo de Cristo, o templo do Espírito Santo, que nos acolhe, nos une e nos santifica. A igreja é a comunidade dos santos, a assembleia dos fiéis, a noiva do Cordeiro, que nos ensina, nos adora e nos espera.

Fé filosófica

A fé dentro da filosofia ou racionalidade leva em consideração a sua complexidade, pois enquanto pode ser dito que o exercício dela é a própria simplicidade, ela envolve toda a personalidade.
Embora o entendimento intelectual da verdade a ser crida não seja a fé, ele faz parte dela.
A concordância com a verdade a ser crida é necessária, porém, a concordância pode não ser mais do que admitir a veracidade da coisa a ser crida, sem trazer nenhuma obrigação consigo.
O elemento sem a qual não temos a fé bíblica e sim filosófica é o consentimento da vontade, ou o consentimento da vontade para a concordância do entendimento.

O que é fé em Deus e em Jesus Cristo

A fé salvadora, envolve, a confiança pessoal ativa. O compromisso de alguém para com o senhor Jesus Cristo. Mas não é a quantidade de fé que salva e sim o objeto da Fé.

Uma grande fé no objeto errado não é capaz de trazer Salvação.

C.I Scofield diz: “A fé que não leva à ação, que não resulta em um mudança de relacionamento para com Deus e Cristo, que não opera de de forma transformadora na vida, não é fé Bíblica”.

A incredulidade é, ao longo de toda a Bíblia, igualada à desobediência, e é considerada o mais grave dos pecados (Hb 3.12-18).

As obras de um cristão são o resultado e a autenticidade da sua fé. Não há discrepância entre Paulo e Thiago, Paulo certamente também relaciona as obras com a fé. (Ef 2.-10). E Thiago está falando da justificação diante dos homens.

A fé não está somente relacionada à salvação do pecado para o cristão, ela está ligada à providência e à direção de Deus.

A relação entre o arrependimento e a fé é uma questão teológica frequentemente debatida. Sobre isso Paulo escreveu:

“Testificando tanto aos judeus como aos gregos, a conversão a Deus e a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo”. (At 20.21). A fé não será uma fé salvadora genuína a menos que ela envolva o arrependimento.

A fé na discussão Teológica

Na opinião Luterana, o chamado, o arrependimento e a regeneração são preparatórios para a vinda do pecador a Cristo; uma vez que a salvação não é conferida até que o pecador exerça a fé, é necessário manter a fé.

No Arminianismo, Deus concede a todos os homens a graça que lhes permite crer e obedecer ao evangelho, um homem é justificado pela sua fé.

Seja qual for o conceito defendido, deve-se observar que deva haver a resposta da fé para se ter a experiência da salvação. (At 8.37; 16.31; Ef 2.8)

Conclusão: Abraçando o verdadeiro significado da fé

A fé é um dom de Deus, que ele nos dá para nos salvar, para nos relacionar com ele, para nos transformar à sua imagem, para nos capacitar para o seu serviço, para nos preparar para a sua glória.

A fé é uma resposta nossa, que nós damos a Deus, para crer na sua palavra, para confiar na sua graça, para obedecer à sua vontade, para louvar ao seu nome, para esperar na sua promessa.

A fé é uma realidade viva, que nós experimentamos com Deus, para conhecê-lo, para amá-lo, para agradá-lo, para serví-lo, para testemunhá-lo.

A fé é o que nos faz cristãos, o que nos identifica como filhos de Deus, o que nos une como corpo de Cristo, o que nos diferencia do mundo, o que nos torna luz e sal da terra.

A fé é o que nos sustenta nas provações, o que nos consola nas aflições, o que nos fortalece nas fraquezas, o que nos alegra nas tristezas, o que nos dá paz em meio à guerra.

A fé é o que nos inspira a crescer, a aprender, a mudar, a melhorar, a frutificar, a glorificar.

A fé é o que nos desafia a viver, a amar, a servir, a testemunhar, a esperar. A fé é o que nos convida a abraçar o verdadeiro significado da fé, que é Jesus Cristo, o autor e consumador da fé, o modelo e o alvo da fé, o fundamento e o objeto da fé.

A fé é o que nos leva a dizer, como o apóstolo Paulo: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20).

Que Deus nos ajude a viver uma fé autêntica, sincera e frutífera, para a sua glória e para o nosso bem. Amém.

Fonte desse estudo sobre a fé:

Dicionário bíblico Wycliffe.


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